Julga-se que Autarcas são membros de órgãos administrativos locais, eleitos para o cargo pelos munícipes, devendo ter esse facto em conta nas suas obrigações.
Ao merecerem a confiança dos eleitores para uma correcta gestão - e proximidade - não estão desobrigados de corresponder - e responder - com lhaneza aos representados.
Será essa a atitude? Muitas vezes não. As sugestões ou informações e alertas de interesse público na maior parte das vezes não merecem que acusem a sua recepção.
Será que alguns Autarcas se consideram acima dos munícipes que os elegem? Ou que, por estranhos perfis, se auto-instilam de uma superioridade dissonante do cargo?
Essa atitude - pouco ortodoxa - desobrigará os remetentes da natural reserva, libertando-os para a divulgação pública das matérias expostas cujo seguimento ignoram.
O prestigio do Autarca faz-se na forma como aprecia sugestões ou propostas apresentadas pelos munícipes e que sejam, inequivocamente, para o bem comum.
Será essa a atitude? Muitas vezes não. As sugestões ou informações e alertas de interesse público na maior parte das vezes não merecem que acusem a sua recepção.
Será que alguns Autarcas se consideram acima dos munícipes que os elegem? Ou que, por estranhos perfis, se auto-instilam de uma superioridade dissonante do cargo?
Essa atitude - pouco ortodoxa - desobrigará os remetentes da natural reserva, libertando-os para a divulgação pública das matérias expostas cujo seguimento ignoram.
O prestigio do Autarca faz-se na forma como aprecia sugestões ou propostas apresentadas pelos munícipes e que sejam, inequivocamente, para o bem comum.
Neste campo, José Alfredo da Costa Azevedo, primeiro Presidente após o 25 de Abril, foi um sintrense de que nos orgulhamos, não por notícias que espalhasse mas pelas obras realizadas, cuidados e afabilidade aos mais diversos níveis de intervenção.
José Alfredo tinha, entre outras, duas qualidades: - Conhecia Sintra de lés-a-lés e era particularmente estimado pelos trabalhadores camarários, cujos problemas vivia.
José Alfredo tinha, entre outras, duas qualidades: - Conhecia Sintra de lés-a-lés e era particularmente estimado pelos trabalhadores camarários, cujos problemas vivia.
Busto de José Alfredo da Costa Azevedo, Ilustre Sintrense
Existirá Colectivo personalizado?
Depois de ter lido "único e diferente", quantas dúvidas nos assaltam.
Certamente será uma forma de expressão dizer-se que nos últimos 12 anos nada foi feito e que agora sim. Foi uma mistura de coisas boas, de propaganda e promessas.
Clubes e Associações diversas, alfobres de votos, receberam muitos milhões, à custa das carências que se mantiveram para a esmagadora maioria dos munícipes.
"Hospital", "SATU", "Casa das Selecções", "Aeródromo", "Projectos", "Protocolos" e "Medalhagens" toldaram de orgulho muitos munícipes confiantes...tiveram desilusões.
Ao longo de 12 anos, tivemos Vereadores com mérito nos seus pelouros mas sem destaque, ficando na gaveta da História quando os munícipes escolheram outro futuro.
O sentido do "Colectivo" tinha falhado, era um Município quase de uma pessoa só.
Agora, como funciona o novo "Colectivo"?
Dois anos e pouco desde a tomada de posse do actual Executivo, os sintomas e pormenores visíveis fazem recear que a primeira pessoa tenha chegado mais cedo.
Felizmente, temos conhecimento do empenho Autárquico de Vereadores Sintrenses, apesar de serem pouco visíveis nos seus méritos.
Do que se observa, facilmente qualquer incauto julgaria que é na primeira pessoa que está o êxito, as obras, as acções, as respostas às ansiedades locais. Isso é preocupante.
O exemplo da primeira pessoa, falhou no tal período de 12 anos.
Disfarçada pré-campanha em curso. Um folheto...
Quem acompanhe as páginas da web aperceber-se-à das mais variadas obras em curso, nomeadamente em zonas onde o eleitorado é mais numeroso.
Mem Martins, o maior núcleo de votos, tem estado na primeira linha: - Entre uma amostra de ciclovia e um Projecto para a Chaby Pinheiro, publicitam-se pavimentações:
Cerca de 150 metros de pavimentação em duas ruas mereceram um panfleto
Para apreciarmos devidamente, esta foto...só para embelezar...é do tempo da palmeira
A foto acima nem corresponde à verdade do local, que ainda ontem estava assim:
Se o Presidente da Câmara conhecesse o local, certamente veria as diferenças
Ao menos mostremos onde foram os Investimentos tão profusamente espalhados:
Rua dos Bombeiros Voluntários (troço) - 12.375€ + IVA
Rua Ribeiro Reis - 36.225€
Foram estas obras a justificar um Panfleto do Presidente da Câmara? Deveríamos (pela transparência) saber os custos associados à impressão do mesmo e sua distribuição.
E logo na primeira pessoa, levando a que muitos munícipes não soubessem o local exacto, pois a imagem publicada no panfleto há muito está desactualizada.
Ninguém nos tira do pensamento que o Presidente Camarário foi enganado.
Como ambos os Presidentes - Câmara e Junta - parecem partilhar dos mesmos entusiasmos, juntamos imagens que poderão ser melhoradas para um futuro panfleto:
Linha de água que passa junto à primeira foto
Passeio junto à Rua Ribeiro Reis
Em tese, por estas amostras, ainda será cedo para pré-campanhas eleitorais...
O território sintrense é vasto e exigirá, certamente, muitos cuidados com os recorrentes de cariz panfletário, porque cada um destapa uma série de problemas a resolver.
É por isso que, mais uma vez, defendemos que o território sintrense tem de ser conhecido dos seus Autarcas, justificando-se "Um Sintrense para Sintra".
Nota: De súbito, o slogan que parecia ter pernas "É este o caminho", perdeu embalagem, parecendo que "virou" outro: "Construímos um Município Melhor para si". É um novo sinal "espacial", olhamos e vemos uma só "estrela".
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