O PÓDIO...
É comovente o entusiasmo militante, diria frenesim, das corridas e preparos para alcançar - às vezes atrapalhar - o ambicionado primeiro lugar no pódio.
Parece que é amanhã, ou depois, que o atleta pisa a pista pela primeira vez. Nada disso, há 11 anos que treina, tem feito equipa com outros, os mesmos objectivos.
Uns tantos abstractos, colam-se ao pé-do-atleta. Ou aos calcanhares. A dedicação ao atleta surge e expressa-se rápida, não sejam outros a ficar com os sapatos do dito.
Colam-se camisolas em dorsos minguados. Cartazes, saudações, moções obrigarão o atleta a olhar por eles, talvez até lhes atire umas sapatilhas mesmo rotas.
"É só uma palmadinha para o animar" dizia-me a D.Micas do talho, que tem um pequeno problema com a ASAE e precisa de alguém que corra ao lado dela.
A Quicas, baronesa do Arco do Velho, de tão desejosa de ter tartan na pista do seu encanto, tomou lugar junto à meta, para lhe lembrar tudo o que precisa.
O Tolan, lutador assim alcunhado desde que o navio se virou em em frente ao Terreiro do Paço, promete garantir a segurança do atleta no final da prova.
O Biquinhos está no auge. Tornou-se mais alto e visível quando, ao ver o andamento da corrida, deixou de assentar os calcanhares no chão.
O beijoqueiro ainda não apareceu. Talvez espere pela reportagem da TV. Talvez acabe por abraçar o atleta só no fim da prova. Ele que não falha estas coisas pois, em beijos, já tem um historial de pôr os cabelos em pé a quem os tenha.
A cadeira do atleta ainda está vazia, mas, à volta, já faltam cadeiras para tantos emocionados. Ainda há uma para ocupar, dos dois lados...
Vamos a ver quem ganha a corrida.
Depois, iremos tratar das nódoas negras.
É comovente o entusiasmo militante, diria frenesim, das corridas e preparos para alcançar - às vezes atrapalhar - o ambicionado primeiro lugar no pódio.
Parece que é amanhã, ou depois, que o atleta pisa a pista pela primeira vez. Nada disso, há 11 anos que treina, tem feito equipa com outros, os mesmos objectivos.
Uns tantos abstractos, colam-se ao pé-do-atleta. Ou aos calcanhares. A dedicação ao atleta surge e expressa-se rápida, não sejam outros a ficar com os sapatos do dito.
Colam-se camisolas em dorsos minguados. Cartazes, saudações, moções obrigarão o atleta a olhar por eles, talvez até lhes atire umas sapatilhas mesmo rotas.
"É só uma palmadinha para o animar" dizia-me a D.Micas do talho, que tem um pequeno problema com a ASAE e precisa de alguém que corra ao lado dela.
A Quicas, baronesa do Arco do Velho, de tão desejosa de ter tartan na pista do seu encanto, tomou lugar junto à meta, para lhe lembrar tudo o que precisa.
O Tolan, lutador assim alcunhado desde que o navio se virou em em frente ao Terreiro do Paço, promete garantir a segurança do atleta no final da prova.
O Biquinhos está no auge. Tornou-se mais alto e visível quando, ao ver o andamento da corrida, deixou de assentar os calcanhares no chão.
O beijoqueiro ainda não apareceu. Talvez espere pela reportagem da TV. Talvez acabe por abraçar o atleta só no fim da prova. Ele que não falha estas coisas pois, em beijos, já tem um historial de pôr os cabelos em pé a quem os tenha.
A cadeira do atleta ainda está vazia, mas, à volta, já faltam cadeiras para tantos emocionados. Ainda há uma para ocupar, dos dois lados...
Vamos a ver quem ganha a corrida.
Depois, iremos tratar das nódoas negras.
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