“Cada um puxa da
bolacha que quer comer”, Viktor Gourmet
Talvez pela idade, perdi o
gosto pela degustação e exaltação de doces
banais.
Mesmo assim, acho positivo que
o “Casino de Sintra” tenha recuperado o nome original, embora nunca lá tenham
existido salas de jogo. A alteração satisfez memórias e recordações nobres. Foi
um doce…
A mudança, pelo que se sabe,
foi apenas no nome, mantendo-se salas e salões, continuando a ter capacidades
óptimas para eventos culturais.
Não possuindo informações
privilegiadas sobre a utilização futura, apenas conheço alusões a uma possível dinâmica
cultural nas instalações do “Casino”. É altura de se perguntar porque tal não
foi realizado antes. O empecilho seria o nome?
Não só não exibe o nome CASINO como o cartaz exibe: Museu de Arte Moderna Sintra
O nome que falta
A denominação de “Casino de
Sintra” originou naturais entusiasmos, embora – ao que se sabe – não tenha sido
feito o alerta para que o nome voltasse à frontaria do primeiro piso, como
existia desde a construção. Terá sido uma lamentável distracção?
Ora, da primeira proposta (24
de Outubro) à aprovação em 5 de Novembro e até hoje, decorreu tempo suficiente
para que o Executivo da Câmara de Sintra e seus eventuais conselheiros
acautelassem a imediata recolocação da palavra CASINO.
Provavelmente, da história, o
que mais faltava – e continua a faltar – é a palavra.
Sendo quase garantida a espontânea
vontade de quem propôs a alteração do nome, por certo após complexos estudos,
consultas e recolhas, a decisão tomada ao fim de 11 anos de poder deveria
refazer melhor a história e o espírito sintrense.
Em tese, os pormenores não
ilustram tanto o entusiasmo dos patronos da mudança de designação, nem suportam
palavras de sublimados reconhecimentos.
Foi um acto. Uma decisão. E
pronto…
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