sexta-feira, 16 de novembro de 2012

SINTRA: QUE RESPEITO PELA HELIODORO SALGADO?

Não duvido que a zona pedonal da Rua Heliodoro Salgado é um incómodo.
 
Nota-se facilmente pela actuação de organismos que deveriam zelar pela sua dignidade e pelos próprios autarcas a quem caberá - se disso forem capazes - tomar medidas adequadas ao bem estar dos cidadãos e ambiente local. 
 
Já não bastava que, debaixo dos olhos dos autarcas passantes pelo local, se tenham inicialmente colocado contentores para resíduos sólidos.
 
Depois, quase encostados aos do lixo, foram colocados outros, mais crescidinhos, para ganhos com a reciclagem de que os munícipes não sentem os reflexos. Passou a ser oferecida uma imagem pouco ajustada ao respeito pelo local:
 
 
Diga-se que a Heliodoro Salgado não se limita ao espaço pedonal, existindo outra parte menos incómoda, destinada a circulação rodoviária. Nesta imagem ainda se vê uns abençoados carritos e a profundidade da rua.
 
Mas qualquer entidade, com autorização ou não dos autarcas passantes, teve a iniciativa de gratificar os peões com outra obra de arte, que ninguém contesta, a menos de 50 metros do Casino, orgulhosamente rebaptizado há dias:
 
 
Todos sabemos que não é zona histórica. O Carvalho da Pena chamava-lhe Lourel de Cima, mas caramba, será que na Câmara Municipal de Sintra ou na Junta de Freguesia de Santa Maria e S. Miguel não há sensibilidade para estas coisas?
 
A Heliodoro Salgado merece respeito, toda ela, mas onde os peões têm o seu próprios espaço é inacreditável...
 
 
 
 
 
 

2 comentários:

Anónimo disse...

Apanhar estes contentores de lixo assim.... limpinhos e sem as montanhas de lixo à volta que quase os costumam tapar, foi um milagre!

Fernando Castelo disse...

Caro Anónimo,
Para ajudar a conhecer quem nos governa(neste caso em Sintra) direi que no passeio do lado oposto à Vila Alda também há uma "bateria" de contentores, quase para ir para o Guiness. Mas veja, quando do Congresso da Cidades Património, foram todos de lá tirados...pois é, sabem que não deviam lá estar daquela forma, mas para brilho local, tiraram-nos...voltando depois. Assim se gere Sintra.