O Natal deste ano será mais difícil para muitas famílias, nomeadamente em Sintra onde, no Centro de Emprego, estavam inscritos em Outubro 22.560 desempregados (11.409 homens e 11.151 mulheres), dos quais 11.704 entre os 35 e 54 anos.
Dá que pensar. Em Dezembro de 2005 (quando a Dedicação a Sintra entrou no segundo mandato) os inscritos eram 17.086. Em Dezembro de 2011 eram 19.868.
Tão gravíssimo problema exigiria todos os esforços para acelerar o desenvolvimento. Infelizmente, sente-se que, nestas terras, se busca mais curricular carreiras politicas.
Até se podem fazer milhares de quilómetros - suportados pelo erário público - a visitar todas as capelinhas, mas o fundamental, o direito ao trabalho, em nada beneficia.
Há "donos". Guardiões e guardiãs que bloqueiam. Fazedores de opinião por atacado.
Especialistas que invocam Byron ou Herculano (deste só o que lhes interessa...) não são capazes de expressar opiniões sobre a extinção de freguesias!!!
Instalações da SAMSUNG abandonadas há anos, depois de centenas de despedimentos.
Tão gravíssimo problema exigiria todos os esforços para acelerar o desenvolvimento. Infelizmente, sente-se que, nestas terras, se busca mais curricular carreiras politicas.
Até se podem fazer milhares de quilómetros - suportados pelo erário público - a visitar todas as capelinhas, mas o fundamental, o direito ao trabalho, em nada beneficia.
Há "donos". Guardiões e guardiãs que bloqueiam. Fazedores de opinião por atacado.
Especialistas que invocam Byron ou Herculano (deste só o que lhes interessa...) não são capazes de expressar opiniões sobre a extinção de freguesias!!!
Dinamizar também é apoiar
Um exemplo do que se passa lá fora em tempos de crise, onde se dinamiza a economia mais débil, para que nesta época se consigam fundos para uns tempos.
Veja-se a praça mais nobre de Munique - a Marienplatz - das mais históricas da Alemanha, ontem pelas 10,30 horas. Não para contar peões, mas, sim, descrevê-la:
À direita a Câmara Municipal (Rathaus), com um enorme pinheiro que é colocado três ou quatro dias antes deste mercado popular. Na via só transportes públicos.
Nas tendinhas, patrocinadas pela Câmara (até no pátio interior existem) convive-se. Lá se vendem frutas; o cheiro a amêndoas torradas e açúcar é uma tentação. Artigos para a árvore de Natal e artesanais quebra-nozes (Nussknacker) são aos milhares.
Ao fundo, à direita, os chocolates da Wöerners desafiam-nos. Por todo o lado aparecem espetadas de fruta banhadas com chocolate.
Nos pequenos abrigos, com frio, neve ou chuva, não se pode evitar uma caneca de vinho quente (Glühwein) que aquece a alma e nos leva a conviver.
E em Sintra? A história impõe-se...
Frente ao Palácio Nacional só viaturas com autorização. A Volta do Duche, que poderia trazer vida à Vila, parece à noite um sarcófago.Na pedonal da Heliodoro Salgado, que liga a zona histórica com a parte Norte, nem o comércio local a aproveita.
Já uma vez li que em Sintra "não há artesanato".
Esta a realidade de Sintra. Os autarcas no poder, não desestabilizando o "status" de algumas figurinhas, deixam tudo andar ao sabor da boa imagem e não tomam as decisões necessárias para que Sintra, ao menos nesta época, se adapte à vida.
Para os responsáveis Sintra será diferente. É melhor dar cabazes aqui e ali.
Quantos desempregados não estariam ávidos de explorar umas tendinhas?
Por estas e outras razões cada vez estamos mais no fundo e endividados.
Nas tendinhas, patrocinadas pela Câmara (até no pátio interior existem) convive-se. Lá se vendem frutas; o cheiro a amêndoas torradas e açúcar é uma tentação. Artigos para a árvore de Natal e artesanais quebra-nozes (Nussknacker) são aos milhares.
Ao fundo, à direita, os chocolates da Wöerners desafiam-nos. Por todo o lado aparecem espetadas de fruta banhadas com chocolate.
Nos pequenos abrigos, com frio, neve ou chuva, não se pode evitar uma caneca de vinho quente (Glühwein) que aquece a alma e nos leva a conviver.
E em Sintra? A história impõe-se...
Frente ao Palácio Nacional só viaturas com autorização. A Volta do Duche, que poderia trazer vida à Vila, parece à noite um sarcófago.Na pedonal da Heliodoro Salgado, que liga a zona histórica com a parte Norte, nem o comércio local a aproveita.
Já uma vez li que em Sintra "não há artesanato".
Esta a realidade de Sintra. Os autarcas no poder, não desestabilizando o "status" de algumas figurinhas, deixam tudo andar ao sabor da boa imagem e não tomam as decisões necessárias para que Sintra, ao menos nesta época, se adapte à vida.
Para os responsáveis Sintra será diferente. É melhor dar cabazes aqui e ali.
Quantos desempregados não estariam ávidos de explorar umas tendinhas?
Por estas e outras razões cada vez estamos mais no fundo e endividados.
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