quarta-feira, 21 de novembro de 2012

SINTRA, S. PEDRO CONTRA A EXTINÇÃO DE FREGUESIAS

SÁBADO 24 ÀS 14,30, TODOS EM FRENTE À CÂMARA

A MINHA FREGUESIA TEM UMA HISTÓRIA RIQUÍSSIMA A RESPEITAR

Como foi possível que um "projecto" para a Extinção de Freguesias em Sintra tenha chegado a este ponto, a esta confusão, ao descalabro territorial?

Porque não se trata apenas de extinguir. É o recuperar de problemas, de impossibilidades, de travões de toda a ordem ao desenvolvimento local, ao serviço público a que os munícipes e fregueses têm direito.

A responsabilidade é das forças políticas no poder, que - nada inocentemente - descuraram o sentir dos munícipes e, submissos aos ideólogos governamentais, deixaram correr o tempo até arranjarem diversões jurídicas que não os responsabilizassem.

Para o retrocesso do Poder Local era necessária uma dócil Maioria Silenciosa (*).

Desde a primeira hora que, pelo menos os Senhores Presidente da Câmara e seu Vice-Presidente (ao que se diz com candidatura anunciada para breve...) deveriam ter definido as suas posições. Comodamente agarraram o NIN. Não esqueceremos.

A HISTÓRIA DE S. PEDRO PERDE-SE NO TEMPO...

D. Afonso Henriques aqui construiu uma das primeiras Igrejas Paroquiais, a nossa Feira já existia no Século XII, o Castelo dos Mouros está paredes-meias connosco.

A quinta do Ramalhão, a Capela de S. Lázaro, a Penha Longa, o Chalet da Condessa D'Edla  , o Palácio da Pena e os Lagos, sempre foram de S.Pedro:


 A Igreja de Santa Eufémia bem lá no alto, deste lado da vida de Sintra, é um padrão de como terá começado Sintra e a sua fé:


O EMBUSTE DA EXTINÇÃO...

Não existe a mínima consistência para a Extinção de Freguesias pretendida. Mais numas, mais noutras, como é o caso de S. Pedro, trata-se de um aberrante embuste.

Pelo que se vai sabendo, o pretexto de redução de custos já foi desmascarado pela intenção de se criarem novos (bem remunerados) cargos de secretários.

Querem acabar com as freguesias porque é o poder mais próximo do povo.

A ISSO, TEMOS DE DIZER: NÃO!

(*) Espero que nenhum oficioso defensor me atribua outro sentido ou ofensa pela frase.



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