A MINHA FREGUESIA TEM UMA HISTÓRIA RIQUÍSSIMA A RESPEITAR
Como foi possível que um "projecto" para a Extinção de Freguesias em Sintra tenha chegado a este ponto, a esta confusão, ao descalabro territorial?
Porque não se trata apenas de extinguir.
É o recuperar de problemas, de impossibilidades, de travões de toda a ordem ao
desenvolvimento local, ao serviço público a que os munícipes e fregueses têm
direito.
A responsabilidade é das forças
políticas no poder, que - nada inocentemente - descuraram o sentir dos
munícipes e, submissos aos ideólogos governamentais, deixaram correr o tempo
até arranjarem diversões jurídicas que não os
responsabilizassem.
Para o retrocesso do Poder Local era
necessária uma dócil Maioria Silenciosa (*).
Desde a primeira hora que, pelo menos os
Senhores Presidente da Câmara e seu Vice-Presidente (ao que se diz com
candidatura anunciada para breve...) deveriam ter definido as suas posições.
Comodamente agarraram o NIN. Não esqueceremos.
A HISTÓRIA DE S. PEDRO PERDE-SE NO
TEMPO...
D. Afonso Henriques aqui construiu uma
das primeiras Igrejas Paroquiais, a nossa Feira já existia no Século XII, o
Castelo dos Mouros está paredes-meias connosco.
A quinta do Ramalhão, a Capela de S. Lázaro, a Penha Longa, o Chalet da Condessa D'Edla , o Palácio da Pena e os Lagos, sempre foram de S.Pedro:
A Igreja de Santa Eufémia bem lá no
alto, deste lado da vida de Sintra, é um padrão de como terá começado Sintra e
a sua fé:
O EMBUSTE DA EXTINÇÃO...
Não existe a mínima consistência para a
Extinção de Freguesias pretendida. Mais numas, mais noutras, como é o
caso de S. Pedro, trata-se de um aberrante embuste.
Pelo que se vai sabendo, o pretexto de
redução de custos já foi desmascarado pela intenção de se criarem novos (bem
remunerados) cargos de secretários.
Querem acabar com as freguesias
porque é o poder mais próximo do povo.
A ISSO, TEMOS DE DIZER: NÃO!
(*) Espero que nenhum oficioso defensor me
atribua outro sentido ou ofensa pela frase.
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