SER OU ESTAR DE PRESIDENTE? UMA QUESTÃO…
Mais de uma vez, os sintrenses têm lido afirmações do presidente da Câmara que introduzem um tema pretensamente fracturante para a boa vida dos habitantes: ser ou estar de presidente.
Trata-se de um discurso variado e susceptível de ser entendido – no campo da psicopatologia – como denotando algum sofrimento, pelo que os plebeus sintrenses, tal como patrícios e aristocratas, com tal tema, devem sentir os cabelos em pé.
Lendo tais coisas, confesso a fraqueza, salta-me à memória uma pequena história ocorrida com o Palha, meu estimado companheiro de carteira no Manuel Bernardes.
Um dia, ia o Palha numa curva da estrada militar que ligava o Desvio à Pontinha, quando no meio da via estava um toiro que havia saltado do veículo transportador. O Palha, que sofria de estrabismo, logo viu dois animais, o que era e o que não era. Olhando à volta, o Palha também viu duas árvores, plantadas pela duplicação visual. Vai daí, a tragédia quase aconteceu quando o jovem fugiu para a árvore que não era e foi atacado pelo toiro que o era.
Valeu ao Palha um poço à beira da estrada e, rodando no espaço que era usado para movimentar a nora, conseguiu evitar a investida do animal.
Como é evidente, esta pequena história sem alcatruzes, pretende mostrar a importância ou o interesse que, para aqueles que desesperam pelas mais variadas carências, merecem as frases emblemáticas que tantas vezes nos fazem andar à roda.
Ser ou estar é imensuravelmente vazio quando preferimos fazer.
Fernando Castelo
Trata-se de um discurso variado e susceptível de ser entendido – no campo da psicopatologia – como denotando algum sofrimento, pelo que os plebeus sintrenses, tal como patrícios e aristocratas, com tal tema, devem sentir os cabelos em pé.
Lendo tais coisas, confesso a fraqueza, salta-me à memória uma pequena história ocorrida com o Palha, meu estimado companheiro de carteira no Manuel Bernardes.
Um dia, ia o Palha numa curva da estrada militar que ligava o Desvio à Pontinha, quando no meio da via estava um toiro que havia saltado do veículo transportador. O Palha, que sofria de estrabismo, logo viu dois animais, o que era e o que não era. Olhando à volta, o Palha também viu duas árvores, plantadas pela duplicação visual. Vai daí, a tragédia quase aconteceu quando o jovem fugiu para a árvore que não era e foi atacado pelo toiro que o era.
Valeu ao Palha um poço à beira da estrada e, rodando no espaço que era usado para movimentar a nora, conseguiu evitar a investida do animal.
Como é evidente, esta pequena história sem alcatruzes, pretende mostrar a importância ou o interesse que, para aqueles que desesperam pelas mais variadas carências, merecem as frases emblemáticas que tantas vezes nos fazem andar à roda.
Ser ou estar é imensuravelmente vazio quando preferimos fazer.
Fernando Castelo
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