"Prudência e delicadeza"(...)"adequadas à monumentalidade de Sintra"...e..."Rigorosos, temos, no Turismo, um objetivo de rigor e excelência" (Basílio Horta, presidente dixit, 2018)
"a Câmara de Sintra optou pela solução de pórticos de acesso, à semelhança daquilo que acontece em bairros históricos de outros municípios do país, como por exemplo o Bairro Alto, em Lisboa"(Bruno Parreira, Vice presidente dixit, 2023)
Tradição ilusionista
No passado dia 28 de junho, o DN punha na ribalta uma experiente figura autárquica em gestão territorial graças à colocação de "pórticos" na Vila Histórica.
O acontecimento era histórico, mesmo de pouca história, mas diziam-nos que no firmamento sintrenses algo tinha sido estudado com cabeça, tronco e membros.
A Câmara de Sintra, optara "pela solução de pórticos" na Vila Histórica, copiando o "que acontece em bairros históricos de outros municípios do país".
Mesmo não se sabendo como o DN adivinhara o segredo da grande opção, as palavras do Vice Presidente camarário, tão perfeitas, chegaram longe.
Dias depois, a 14 de Julho, a RTP terá adivinhado a inovação, aparecendo por lá e ouvindo a "Chefe da Divisão de Trânsito e Rede Viária da CM de Sintra".
O êxito estava garantido, o mundo viria a saber por "fluidos cósmicos", que em Sintra a "monumentalidade" estava garantida e doravante o trânsito seria outro.
Que alegrias se anunciavam a caminho da solução. Que conforto!
Fomos ao local
Se na Heliodoro Salgado, tínhamos visto agentes da autoridade municipal, quantos estariam a garantir a segurança na zona mais nobre e visitada de Sintra?
Lá fomos pois a caminho da Praça da República e Largo Dr. Gregório de Almeida ficando desolados porque aí não vimos qualquer farda de autoridades.
Era nossa intenção, se os encontrássemos como entidade habilitada, avisar que o "Pórtico" junto à saída para a Volta do Duche (uma solução) estava inoperativo.
Um habitante local teve a gentileza de nos dizer que teriam sido desativados devido a um qualquer problema que os levava a falhar fazendo perigar viaturas.
Em boa verdade, já desconfiávamos de qualquer coisa, pois o Largo Dr. Gregório de Almeida estava servindo de zona de estacionamento para viagens turísticas.
Um pouco à frente, o que se via era de uma delicadeza turística impressionante (não citada pelo Vice de Sua Senhoria) adequada ao rigor e excelência de Sintra.
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