"já estava vendido a Yan Ting Jennifer Tsui por 2 milhões e 800 mil euros, tendo o município exercido o direito de preferência e adquirido o imóvel por esse valor"
"vai permitir um incremento da intervenção cultural do município, assim como a fruição coletiva de espaços que se desejam públicos e de acesso universal"
(Da história da Mont Fleuri no site da câmara, 29.6.2018)
O arriscar...
O que se passa em Sintra em termos de desenvolvimento, qualidade de vida, transportes, assistência na saúde, até descentralização de serviços é preocupante.
Custa a crer que num município com tão grande área, elevada população, cidades e diversidades urbana e rústica, a gestão pouco seja repartida.
Do Barrunchal a Casal de Cambra, do Centro Histórico da Unesco a São João das Lampas, os direitos dos munícipes são iguais ou para uns mais que outros?
Temos, pois, o direito de exigir a justa repartição das receitas obtidas, desde o IMI ao complexo rol de taxas, licenças e colectas tão diversificadas e rendosas.
Dizem-nos que há muitos milhões nossos aferrolhados num Banco e nem queremos acreditar, pois tantas serão as carências neste vasto território.
Um banco a usar o nosso dinheiro para obter elevados lucros? Não poderá estar a suceder mesmo que pratique condições especiais para depositantes correntes.
De tantos problemas os munícipes aguardam soluções: Augis há mais de 50 anos, acessos dignos nas localidades, matagais em terrenos a que a Câmara tem direito.
Que felicidade sentirão os munícipes que pagaram a "oportunidade única" de adquirir a Mont Fleuri por 2.800.000€ diluída na vesga miragem de "fruição coletiva"?
Para curiosos será edifício Institucional (bandeira da UE, Portugal e Sintra)
Sua Senhoria nem precisou de nos iludir: - O site camarário, em 2018, serviu-nos "a fruição coletiva de espaços que se desejam públicos e de acesso universal".
Como espaço público de "fruição coletiva" está demasiado bunkerizado
Passados cinco (5) anos, quantos e que munícipes conseguiram entrar por este portão em visita ao Mont Fleuri e ver instalações, salões e, diz-se, quartos de dormir?
Sobre isto o Partido Socialista que lidera a Câmara e a CDU do amparo, deveriam explicar os contornos da aquisição e como se enquadra no interesse colectivo.
...da divisão do concelho
Torna-se pouco prestigiante que, com tantos ditos políticos no nosso concelho, não se saiba de algum ter requerido à Câmara a repartição das receitas por freguesias.
Também sobre a justa repartição da riqueza pelas freguesias, nada é publicamente conhecido para poder fazer-se projecções sobre a igualdade no território.
A que se deve tal postura? Acanhamento como forma de garantir a manutenção do status? Alheamento dos compromissos assumidos em eleições? Ou OUTROS?
Se os motivos são OUTROS, que sejam checados, para que as populações entendam porque a Sintra daqui é bem tratada e a Sintra dali vive à míngua evolutiva.
O território sintrense, pelas suas características e dificuldades na mobilidade, há muito merece a descentralização de variados serviços reduzindo custos de gestão.
Quantas vezes a gestão burocrática se torna necessária para manutenção de cargos à custa dos recursos financeiros que deveriam ser canalizados para outros fins.
Na verdade, satisfaz exigências de poder, mas os custos da gestão burocrática e administrativa não ajudam a disponibilidades financeiras para o desenvolvimento.
Neste cenário, não devemos desconsiderar o sentido pendular dos munícipes no seu dia a dia, em que a população maioritária se desloca em sentido oposto a Sintra.
Talvez os politicos devessem meditar um pouco nisto.
ANTES QUE SE CAMINHE PARA UM CONCELHO DE RIO DE MOURO PARA OCIDENTE E OUTRO DE CACÉM PARA NASCENTE.
1 comentário:
Não queiram colocar para já, a fasquia alta demais, porque, a inevitável queda promete ser bem estridente ....
Mas por favor, continuem como nos 48 anos, a sonhar com promessas e falácias !
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