quarta-feira, 6 de novembro de 2019

SINTRA: BASÍLIO HORTA, A OBSESSÃO PELO "INVESTIMENTO"...

"Rigorosos, temos, no Turismo, um objectivo de rigor e excelência", Basílio Horta 

No lote de entrevistas que espalham virtudes do político Basílio Horta, fomos repescar uma de 6 de Agosto de 2018, pobre de seiva para a comunidade sintrense. 

Merece leitura a "Diplomatic Magazine" que conta "com um conjunto de colunistas e colaboradores de reconhecido mérito no mercado nacional e internacional".

Sem Ficha Técnica de suporte parece estar disponível para contactos...que não se conseguem, pois havia matéria que poderia clarificar o que foi escrito. 

CONTACTOS Para mais informações, preencha o formulário abaixo: 
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Todavia, o "formulário abaixo" não funciona para a indispensável ligação.  

As políticas de Basílio Horta

Numa revista com tal âmbito, Basílio Horta surge em foto sobreposta ao Palácio Nacional de Sintra (sem gestão ou responsabilidade camarária) e fala de investimentos e turismo. 

A peça "By VICTOR SALES GOMES" que terá sido de respostas escritas, surgiu a 6.8.2018,  quando Sua Excelência complicava a vida de sintrenses e turistas com más "soluções no trânsito".

Falou Sua Excelência de "prudência e delicadeza"(...)"adequadas à monumentalidade de Sintra"...e..."Rigorosos, temos, no Turismo, um objectivo de rigor e excelência".

Aludiu - sem citar suporte credível - à nacionalidade dos visitantes. Sabe dos que chegam de comboio? Dos trazidos por operadores? Dos que só vão à Serra?

A quem iludirá Sua Excelência?

A entrevista não apresenta contornos de espontaneidade já que Basílio Horta não diria tudo tão bem arrumadinho se um entrevistador fizesse perguntas pelo meio.

Teve, certamente, um objectivo de propaganda que, usando a imagem turística de Sintra, conduza a que investidores estrangeiros explorem o nosso território.

"Rigorosos, temos, no Turismo, um objectivo de rigor e excelência" escrito de Sua Excelência que não tem correspondência na vida real de Sintra.

Quatro (4) vezes falou em "Turismo residencial" sem explicar o que é, numa mistura com "resorts e unidades hoteleiras" "adequadas à monumentalidade de Sintra".

Falou também Sua Excelência em "Logística" sem indicar de que tipo.

Não disse, ao citar "Projectos de Relevante Interesse Municipal", a quanto ascendem os benefícios já concedidos em impostos e que benefícios Sintra obteve.

Pode inferir-se que Sua Excelência parece obcecado em ceder Sintra aos retalhos pelo "investimento"(13 vezes dixit) e "custos de contexto" do "licenciamento".

Em 2014 (p.f.clique), dizia Basílio Horta do Plano da Abrunheira-Norte: "um dos investimentos mais importantes que Sintra teve, senão o mais importante".

"Segundo a autarquia, o investimento ronda os mil milhões de euros e serão criados 600 postos de trabalho"(Público de 23 de Outubro de 2014).  

Do habilidoso teve que nunca teve, aos dias de hoje, começou a ver-se o político.

É a politica do palavreado sem suporte, desajustado a projectos que não se vêem nem nos permitem ajuizar da compatibilização de intenções com a prática seguida.

Sua Excelência é o exemplo politico do lançador de foguetes para o ar antes de tempo sem que, ao menos, se vejam as canas cair ou as obras surgirem.

Passado este tempo é difícil iludir o que não  tem feito por Sintra e seu Turismo.

Turismo: Mais de um ano depois da entrevista

As alterações feitas no trânsito - segmento determinante - têm motivado alguns operadores turísticos a optarem por outros destinos acessíveis, que não Sintra. 

Pessoas singulares, chegam e abalam desiludidas com o pandemónio criado.

A inacreditável confusão existente na zona da Estação da CP desacredita Sintra, sem que Sua Excelência tome as medidas adequadas e que nos prestigiem. 

Como é possível falar em Turismo sem recuperar o Centro Histórico? Ou oferecendo aos visitantes instalações sanitárias insuficientes e desadequadas?

Instalações precárias em Zona de resguardo de trens
   
Será que Sua Excelência é frequentador destas instalações sanitárias públicas? Achará que são compatíveis com a respeitabilidade que o destino Sintra exige?

Era isto que Sua Excelência deveria ter dito à "Diplomatic Magazine" e o que ia fazer para adequar ao prestígio de Sintra a qualidade na recepção aos visitantes.

Deveria, ao invés, explicar porque investiu mais de 140 milhões de euros na banca em vez de os aplicar no bem estar e qualidade de vida dos donos: os munícipes.  

Sintra tem fortes razões para estar farta das promoções políticas de Sua Excelência.

Sintra não merece isto. 


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