domingo, 16 de dezembro de 2018

UM CACHORRINHO GULOSO...O TÓTÓ...


Os nossos dias são preenchidos com coisas que vemos por aí e mesmo que a vista se vá cansando, cansam-nos mais casos sem vergonha que saltam como pulgas. 

Lembramo-nos do homem que, para o asno andar mais depressa, lhe punha à frente uma cenoura, levando o simpático animal a esforçar-se...sem o devido prémio.

E Sintra, com gente boa de espírito rural, não foge a infiltrações de pendor aristocrático que, na essência, devem merecer cautelas pelas intenções escondidas.

Neste quadro, as lebres alvissareiras facilmente se transmutam em cachorrinhos lambedores de mãos que, pelo cheiro, dêem a miragem de um pitéu qualquer.

Para nós, entre a vocação alvissareira emporcalhadas tiradas louvadoras que não conseguirão atingir o pitéu, uma consulta a médico especialista ajudaria.

É que, apesar de tudo, numa perspectiva de humanismo, dói sempre vermos alguém andar  até à comida...e os ocultos ofertantes retirarem a paparoca do nariz.

Os cachorrinhos gulosos ajustam-se a tudo e ficamos sem compreender se é um problema de glutonatria ou de paroxismo incontrolável. 

Cachorrinhos assim nem merecem cheirar a salsicha.

São apenas o TóTó...



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