Ainda não há muito tempo, ao longo da Volta do Duche, de forma desorganizada, alguns artesãos e vendedores de pequenas bijutarias expunham o que tinham para vender.
Agora, de forma organizada, na Volta do Duche temos "Arte na Vila", um Projecto da Câmara Municipal de Sintra para apoio a pessoas desempregadas.
Bem pode dizer-se que, num concelho com 17188 desempregados inscritos, o Projecto "Arte na Vila" constitui - antes - em plena Volta do Duche, o símbolo das preocupações com todos eles, dos quais pouco mais de uma dezena ali se instalam.
Bem pode dizer-se que, num concelho com 17188 desempregados inscritos, o Projecto "Arte na Vila" constitui - antes - em plena Volta do Duche, o símbolo das preocupações com todos eles, dos quais pouco mais de uma dezena ali se instalam.
Indicativo da reserva de espaço, com o mesmo lugar sempre garantido
O Senhor Paulo, que há tantos anos conhecemos pela sua humildade
Um apreço especial para este artista que há anos vemos sentado no murete da Volta do Duche. Agora está em frente da fonte Mourisca. Gostamos de falar com ele, escutar as suas dificuldades. É um Homem que faz parte do lugar. Falem com ele...
Também tem obras sobre Sintra, mais difíceis e mais caras...com compradores que gastam pouco
Todos os dias, bem cedo, lá está a Lucinda compondo a exposição de peças, muitas feitas por ela. Veio de Ponte de Lima para trabalhar em Sintra. Sonhou. Está desempregada.
Estes são exemplos de pessoas que estão dentro de Sintra, ou a Volta do Duche dentro delas. Mostram as suas artes e fazem pela vida. Outros há merecedores de igual apreço.
Ao passear, calmamente, na Volta do Duche, escute-os...têm histórias para contar.
São artesãos com pessoas dentro. Pessoas que fazem parte de um colectivo demasiado importantes para passarmos ao seu lado sem as vermos.
A Volta do Duche passou a ser uma bandeira deles com o "Arte na Vila".
Excelente iniciativa camarária, tão didáctica.
2 comentários:
O texto está bem escrito. Pena que a câmara nada fez pelo projecto desde a data que autorizou a colocar as placas identificativa. Trata-se de uma amostra de artesanato e não um ponto de revenda. Está pior que uma feira. E onde esteve a câmara até agora?
Caro Anónimo (a),
Muito grato pela sua visita e manifestação de uma opinião tão válida.
Infelizmente o que era interessante e, do ponto de vista turístico regional, relevante para os nossos artistas, salvo uma ou duas excepções perdeu o encanto.
Teimosamente a D. Lucinda ainda lá anda...o Sr. Paulo também...mas desgarrados, fora dos seus antigos locais, porque a anarquia vigente acaba por ser inimiga dos artesãos qualificados.
Grato mais uma vez
Fernando Castelo
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