segunda-feira, 4 de maio de 2015

BARACK OBAMA, O HOMEM, JUVENTUDE E CULTURA

Humildade, qualidade que não tem preço 

Barack Obama, tão simplesmente Presidente, difundiu na passada quarta-feita uma mensagem em que enaltece a educação recebida da professora Ms. Mabel Hefty, que ele conheceu em 1971.

Ele era apenas um garoto com um nome engraçado, numa nova escola onde se sentia estranho mas com a esperança de se adaptar. A primeira vez que foi chamado gostaria de se ter enfiado em qualquer sítio, pois as outras crianças olhavam para ele.

A Senhora Hefty ensinou-o a participar, para acabar com as diferenças. Ela reforçou o que a mãe e os avós lhe tinham ensinado, sentimentos que hoje o acompanham.

"Este é o poder simples e inegável de um bom professor", escreveu, desejando que cada criança o possa dizer, qualquer que seja a sua origem ou posição na vida.

Nesse dia, O Presidente galardoou a Senhora Shanna Peeples como Professora do Ano 2015, e pediu às crianças que compartilhassem com ele - numa página da Web - as histórias dos professores que contribuíram para os seus êxitos.

Anunciou, também, que iria fazer um esforço para fornecer livros a crianças e adultos jovens, pois "a leitura de apenas 20 minutos por dia pode fazer uma enorme diferença no sucesso de um aluno".

Ao lermos este programa de acção, sentimos que Barack Obama, longe de vaidades estéreis, está ao lado da sua juventude, desejando a evolução cultural que só se consegue com a partilha de vidas, de experiências, de portas abertas para todos.

Escreveu e pediu com a humildade de um grande Homem.

Viver com jovens, desenvolver cultura



Obama apela a que as pessoas lhe relatem os professores, os livros, ou a faculdade que tenha frequentado e influenciado as suas vidas. Garante que responde e partilha.

"Estou ansioso para ouvir as suas histórias", a última frase da mensagem.

Conviveu com crianças, desinibido, mostrando como se deve estar na vida.

Por cá, as petulâncias não deixariam de se sobrepor à forma simples como um Presidente se aproxima das suas gentes, do seu povo e deseja que ele evolua.

Por isso, cá, numa empresa de capitais públicos, os gestores nem a jovens com menos de 18 anos abrem as portas da Cultura, salvo se pagarem a entrada.

Estamos como estamos.








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