sexta-feira, 5 de setembro de 2014

SINTRA: UNIÃO DE FREGUESIAS? DE QUÊ?

Como intróito, lembremos que há uns tempos houve por aí uns políticos que se prontificaram à quase vassalagem de apoiar a Lei que eliminou um conjunto de freguesias por esse país fora.

Sintra também não escapou aos frágeis políticos, às ligações esquisitas, aos que, tendo sido escolhidos para a entrega às suas freguesias, acabaram por traí-las votando a favor da sua extinção. 

É a vida. Há quem goste. Há quem os saúde. Quem se curve, mesmo que erectos. Se tanto se tornar necessário, quem os louve. Eles até falavam nos fregueses...

Como já tinham participado - com pretextos vários - nos fins de umas, entenderam que eram as pessoas mais habilitadas para participar na nova, que acaba por ser velha.

Tornaram-se então independentes, que força, que nova alternativa. Que empenho se prometia e como o futuro se formava com uma terceira via, dos mesmos...

Não é fácil inventariar todos os reflexos negativos da Lei, mas o que a seguir se mostra não tem nada a ver com a Lei, porque espelha a indiferença e o respeito pelas populações.

Basta, por hoje, mostrar como está o Chafariz, do Largo com o mesmo nome, na Abrunheira. O seu tempo outros exemplos de independentes serão apresentados.

Em 90 anos talvez nunca tenha merecido tanto abandono

Aqui está, assim se trata o património local


Apesar de conhecermos os contornos de toda esta mentira que foi prometida aos tais que são chamados de "fregueses", palavra que frequentemente são escutadas, há um mínimo de empenho exigível que não pode ser escamoteado.

Senhores da União de Freguesia de Sintra, especialmente quem não se importou de ajudar a extinguir a Freguesia de S. Pedro, tenham atenção a estas situações.

Já basta de às populações ser oferecido o abandono.

BASTA! HÁ LIMITES PARA O ABANDONO!



2 comentários:

António disse...

Mais palavras para quê quando tudo ficou bem claro e demonstrado. Ainda no dia 14/06/2014 dois particulares,o Artur Guedes e outro amigo andaram a fazer a limpeza do chafariz por este estar imundo e a União das Freguesias fazer vista grossa. Tudo isto não é novidade, já se sabia que isto ia acontecer, por diversas vezes foi afirmado em Assembleia de Freguesia que isto e outras coisas iam acontecer. Está à vista o resultado. Quer queiram quer não a Abrunheira foi, é e será sempre marginalizada, todo o pouco que é feito é por pressão das denuncias que vão aparecendo publicamente nas redes sociais. No mínimo é vergonhoso.

Rodrigo disse...

Gosto de um pormenor na primeira fotografia, pormenor esse que resume tudo o que não se passa neste caso. A expressão "UTILIDADE PÚBLICA". (lado esquerdo do chafariz).