sábado, 27 de setembro de 2014

SINTRA: JUNTA DA "UNIÃO DE FREGUESIAS" ONDE INTERVÉM?

A pergunta-se justifica-se face a sintomas que fazem recear pelo quase abandono da Freguesia por parte de autarcas eleitos, apesar de neófitos independentes. 

Evidentemente que não eram expectáveis grandes virtudes políticas, conhecidas as suas passagens nas anteriores Freguesias que ajudaram à extinção...

O mínimo exigível ao Poder Local é a solução dos problemas que lhe pertencem e cuidar de alertar outras entidades institucionais para os problemas que, sendo da sua Área de proximidade com os munícipes, extravasem as competências delegadas.

Temos, de seguida, um exemplo: Há quanto tempo se vê esta imagem junto ao parque de estacionamento do Rio do Porto? É duvidoso que a Junta da União de Freguesias de Sintra tenha, no mínimo, chamado a atenção dos responsáveis.


Lixo e contentor assim há várias semanas

Ao mesmo tempo, sabendo-se que a Câmara Municipal não eliminou ou reteve Fundos a transferir para tal "UNIÃO", ressalta a curiosidade sobre a aplicação dos mesmos, com a indispensável visibilidade sobre o bem-estar público.

Rua da Escola na Abrunheira

Este radioso buraco em plena via pública, com meses (ou anos?) vai aumentando sem indícios de preocupações pela sua reparação, fazendo perigar quem circula e do qual a dita "UNIÃO" não poderá alijar responsabilidades. 

Falemos da limpeza do património urbano, admitindo que se sabe o que isso quer dizer. Só três fontanários reflectem a falta de cuidados...para não sermos hostis. 

Fontanário do Rio do Porto, junto ao Centro Histórico, recuperado em 1990

Fontanário no Largo Afonso de Albuquerque (Bairro da Estefânia)

Esta cuba (e a do outro lado) são do Fontanário Manuelino com uma história curiosa. Certo dia a parte superior terá sido roubada. A inferior, logo retirada. Embora a 200 metros da Junta, nunca houve um explicação completa do sucedido.

O Fontanário só por teimosa insistência voltaria ao local 1954 dias depois.

Recentemente, sujaram-no com tinta azul (que também espalharam pelo chão) mas foram os serviços da Câmara Municipal que procederam à limpeza da tinta. 

Os serviços da aludida "UNIÃO" de freguesias ou não passam no local ou entenderão que não vale a pena limpar o interior das cubas...preservando os líquenes. 

Vamos ao terceiro Fontanário, na Abrunheira desde 1924:

No dia 5 deste mês, abordámos este mesmo problema de abandono local , ainda convictos de que a suposta "UNIÃO de Freguesias" se preocuparia. Nada mais errado e o velho fontanário continua à espera de ser limpo. 


Esta situação, susceptível de converter  autarcas "independentes" em "ausentes" torna-se cada vez mais absurda, exigindo uma intervenção por parte da Câmara já que é à Edilidade que os munícipes acabam por dirigir as queixas.

Em tese, caso a Câmara Municipal não deduza nas transferências os custos que assume por conta da Freguesia, pode ocorrer um indirecto acréscimo de dotações.

Está nas mãos da Câmara Municipal acautelar a aplicação dos valores transferidos, exigindo respostas adequadas às carências das populações.

Torna-se indispensável que, para o bom nome das Instituições e do Poder Local Democrático, a Junta esclareça das razões deste estado de coisas, evitando que se tirem ilacções eventualmente desajustadas.

AGUARDEMOS PELA RESPOSTA A QUE TEMOS DIREITO.




3 comentários:

António disse...

Eu sinto uma enorme mágoa ao ler estas preocupações e verificar que uma grande parte dos residentes, que conhecem e visualizam diariamente estas anomalias, demonstram uma total ignorância. Isto não é mais do que a preocupação de quem tem noção o que é o dever cívico e a cidadania. Será isto desconhecido dos restantes cidadãos das zonas aqui apontadas e muito bem, pelo administrador deste blog?

António disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Fernando Castelo disse...

Caro António, a sua companhia é um motivo de entusiasmo, digamos que militante. Começo a pensar que a classe política, além de vários danos causados às populações, tem um que é inqualificável: conduziu as pessoas à indiferença. Há lixo? Deixa estar não é à minha porta...há património abandonado? Quero lá saber, não sou eu o dono...e assim sucessivamente. Quem se preocupa ainda é apontado por ter mau feitio. Confesso que não fui assim criado e sou incapaz de me modificar, para desgosto de uns tantos. Um abraço António