No passado dia 27 de Agosto, aqui, neste blogue, denunciámos o brutal corte de uma árvore na Quinta de Sta. Teresa, ao mesmo tempo que era recordado um Projecto de Construção de um Hotel, que se arrastou...por "precaução e defesa das árvores".
No mesmo dia, neste mesmo blogue como se pode voltar a ler voltou a abordar-se o crime, sem se saber em nome de quem e que ódios haveriam para tais árvores.
Julgávamos saber - insistimos - que a Câmara Municipal de Sintra não tinha autorizado quaisquer cortes de árvores. Que a mesma não terá delegado poderes em ninguém para a concordância, justificada ou não, de cortes.
Repomos as fotos, para que não chamem "eucaliptos" ao que não é.
Tudo teria decorrido da melhor maneira, até ao que agora se julga em nome da fé, se a denúncia dos actos não tivesse surgido a público, mesmo limitada a este modesto blogue, de que alguns Amigos tiveram o cívico acto de repartir por outros.
Daí que, face ao exposto, a Câmara Municipal - e muito bem - tenha procurado, ao que sei, inteirar-se sobre o ocorrido, pela certa exigindo explicações fundamentadas.
Tive agora conhecimento de uma curiosa resposta que de forma alguma poderei encobrir a quantos fazem o favor de me acompanhar nestas escritas:
"A Comissão de Festas de Nª Srª do Cabo Espichel de S. Pedro de Sintra, informa que no decurso dos trabalhos preparativos das referidas Festas, a decorrer na Quinta de S. Teresa, não houve lugar a corte de árvores,tendo sido apenas executados trabalhos de limpeza do terreno e de alguns galhos que se encontravam em risco de queda.
A situação de corte de árvores decorreu anteriormente, por solicitação ao proprietário, Sr. Ezequiel Francisco Alves, de um morador em casa continua à quinta, por receio da queda de dois eucaliptos. Estas árvores estavam com inclinação acentuada e quase a tocar o telhado da habitação.
Face a esta solicitação o proprietário expôs a situação à representante da Associação de Defesa do Património de Sintra - Srª Drª Adriana Jones que concordou com a intervenção."
Perante tal esclarecimento, com a livre apreciação que vos deixo, resta-me lembrar que em nome da fé, sempre me foi dito "não mentirás" e "não arranjarás desculpas".
Ora, os eucaliptos estavam noutra zona (a cujo corte não acedemos) e só por ingenuidade informativa ou desconhecimento se invocariam no caso presente.
Por último, revendo a foto das duas pequenas árvores, só por ignorância confundidas com eucaliptos, brutalmente cortadas, pergunto como foi possível tal acto?
Afinal quem foi responsável pelos cortes?
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