O homem gritava "quem quer pó para matar pulgas...ou isso" e a moradora do 5º. andar (sem elevador) ficou deslumbrada. O homem subiu e explicou "faz-se uma pequena pressão entre o polegar e o indicador para abrir a boca da pulga, põe-se uma pitada de pó, fecha-se-lhe a boca e logo cai para o lado". A senhora juntou as unhas dos dois polegares e, num gesto, perguntou se assim não era mais prático. "Ou isso" respondeu o homem.
Para a senhora, adepta de coisas simples, o homem apenas vendia burocracia. Era mesmo um qualificado perito a inventar a complexa teia de acabar com a pulga.
Esta história pretende salientar que a burocracia faz parte dos males que travam a evolução das sociedades, pela teia complexa de voltas e voltinhas, pareceres e "à consideração superior", coisas que emperram e adiam sem se saber até quando.
A burocracia faz parte da armadilha, com aliados esporádicos (a frequência dá muito nas vistas...) consegue paralisar a evolução da vida, deixando - quantas vezes - no ar que os seus agentes são Messias e só querem espalhar o bem...sem o conseguir.
Burocracia, um caminho sinuoso que pode levar ao boicote...
Repescamos a prática de caravanismo selvagem em Sintra. Ontem era assim:
Ora, na Sessão Camarária de 1 de Abril deste ano (Proposta 214-LP/2014, do Senhor Vereador Luís Patrício) foi decidido aprovar sinalização no sentido de proibir Caravanismo no Parque do Rio do Porto, em pleno Centro Histórico.
Quatro meses passados sobre a decisão, a sinalética aprovada ou estará nalguma gaveta a ser estudada ou aguardará a feitura das placas. Suporte está lá, com uma placa desenquadrada que deveria ter sido retirada em Maio e não mereceu tal esforço.
Excluída a hipótese de andar por aqui algum boicote, resta-nos admitir que a burocracia pode estar a contribuir para só no fim da época estival as placas surgirem.
Até à colocação dos sinais, seria suposto que um corpo municipal, prevenisse a anormalidade, tanto mais tratando-se de uma das preocupações do Senhor Presidente da Câmara. Mas não, nada se nota de presença ou agilização em conformidade.
Passados nove meses sobre a posse de um novo Executivo Camarário, em que medidas muito relevantes foram anunciadas logo no início, começa a ser preocupante a passagem do tempo com vazios deste género.
Se é um problema estrutural, altere-se a estrutura. Se é de outro tipo, resolva-se da forma mais ajustada aos interesses de Sintra e dos seus Munícipes.
O que Sintra não pode é sujeitar-se a estes...adiamentos.
As imagens apresentadas envergonham o nosso Centro Histórico.
Para a senhora, adepta de coisas simples, o homem apenas vendia burocracia. Era mesmo um qualificado perito a inventar a complexa teia de acabar com a pulga.
Esta história pretende salientar que a burocracia faz parte dos males que travam a evolução das sociedades, pela teia complexa de voltas e voltinhas, pareceres e "à consideração superior", coisas que emperram e adiam sem se saber até quando.
A burocracia faz parte da armadilha, com aliados esporádicos (a frequência dá muito nas vistas...) consegue paralisar a evolução da vida, deixando - quantas vezes - no ar que os seus agentes são Messias e só querem espalhar o bem...sem o conseguir.
Burocracia, um caminho sinuoso que pode levar ao boicote...
Repescamos a prática de caravanismo selvagem em Sintra. Ontem era assim:
Até o caminho pedonal foi ocupado. O sempre agradável pequeno-almoço em Sintra
Hoje, ainda cedo, evitava-se fazer barulho para estes "turistas" poderem descansar...
Quatro meses passados sobre a decisão, a sinalética aprovada ou estará nalguma gaveta a ser estudada ou aguardará a feitura das placas. Suporte está lá, com uma placa desenquadrada que deveria ter sido retirada em Maio e não mereceu tal esforço.
Excluída a hipótese de andar por aqui algum boicote, resta-nos admitir que a burocracia pode estar a contribuir para só no fim da época estival as placas surgirem.
Até à colocação dos sinais, seria suposto que um corpo municipal, prevenisse a anormalidade, tanto mais tratando-se de uma das preocupações do Senhor Presidente da Câmara. Mas não, nada se nota de presença ou agilização em conformidade.
Passados nove meses sobre a posse de um novo Executivo Camarário, em que medidas muito relevantes foram anunciadas logo no início, começa a ser preocupante a passagem do tempo com vazios deste género.
Se é um problema estrutural, altere-se a estrutura. Se é de outro tipo, resolva-se da forma mais ajustada aos interesses de Sintra e dos seus Munícipes.
O que Sintra não pode é sujeitar-se a estes...adiamentos.
As imagens apresentadas envergonham o nosso Centro Histórico.
19 comentários:
Por tudo o que acabei de ler fica bem expresso a indolência que se verifica por estas bandas, é preocupante, mas não é só de agora é muito antigo e dificilmente acabará. Isto faz parte das regras do jogo, é aquilo a que alguém apelidou de o "SISTEMA", um sistema envolto em mandria. Assim, será muito difícil transpor terrenos contaminados e pantanosos.
Caro António, para o meu caro Visitante, que já me apercebi ser sintrense de gema, apenas o desabafo de não me conformar com isto. Vive-se a sofrer por um local de que só deveríamos ter alegrias. Um abraço
1. Sou auto caravanista.
Esclarecido este ponto, vamos a outro:
2. sou morador de Algueirão há 35 anos e um amante de Sintra.
Isto para dizer o seguinte:
Existem regras e bom senso, o que esses senhores da auto caravana estão a fazer não tem bom senso e vai contra as boas regras do auto caravanismo, logo estou obviamente contra esse abuso.
No entanto e visto que sofro na pele a discriminação aos auto caravanistas gostaria que indicassem alternativas a quem vem visitar Sintra dessa forma... Qual o parque de campismo mais perto? é funcional?
Alternativa de estacionamento condigno e que não incomode?
(falar do estacionamento da estação da CP da Portela não me parece credível por não ter condições, mesmo que atualmente ele seja usado por alguns auto caravanistas)
Estimado Nuno, muito obrigado pelo seu comentário.
Como sabe, uma coisa é a prática saudável e em boas condições de segurança, higiene, até possível convívio entre a "família" caravanista e outra a que se passa no parque de estacionamento do Rio do Porto. Trata-se de um parque de estacionamento (parece que em vias de pagar uma taxa para esse fim) e não um local destinado a pernoitar e, no seguimento e abertura, de campismo, tão selvagem que ainda hoje pela manhã era no meio de algumas árvores mais acima que um grupo se levantava, sacudia e se preparava para tomar o pequeno-almoço.
Eu já fui campista e escolhi sempre parques devidamente ajustados, aqui e lá fora, mas cheio de regras.
O que se está a passar é a ausência de tudo e isso não é nem campismo nem auto caravanismo. Se tiver paciência para ver este blogue em artigos anteriores, pode apreciar situações verdadeiramente degradantes que até afectam a boa imagem do nosso Centro Histórico.
Não fui eu que vi, mas há dias disseram-me que, no estrangeiro, em certos livros sobre localização de parques de auto caravanismo, lá consta este...o que é abusivo e mentiroso.
Tem razão, em Sintra poderia existir um bom parque de Campismo e auto caravanismo, com restaurantes, instalações sanitárias e outras comodidades como energia eléctrica e outras. Mas na Praia Grande/Praia das Maçãs, como sabe, o que lá existia fechou, pois outros interesses parecem existir. Não será a Câmara Municipal a ter de resolver esse problema e, permita-me, se aparecer um Parque de Campismo e Auto Caravanismo de qualidade, com estruturas adequadas, este tipo de "frequentadores" do Rio do Porto irão para lá? Estarão prontos para pagar? Nessa altura podem começar a reclamar sobre o pagamento.
DIzem-me que no 1º. de Dezembro há um parque de auto caravanismo. Não conheço e não sei das condições, ainda por cima em zona do Parque Natural...nem sei se está autorizado.
Os meu cumprimentos,
Caros Papa Léguas, muito obrigado pelos esclarecimentos que chegam num momento certo.
Cumprimentos
Fernando Castelo
Caro Fernando,
Relativamente ao seu comentário..
O que incomoda pessoas dentro de um carro a dormir? A mim nada. A si pelos vistos não incomoda somente o fato de existir abusos, incomoda também que num parque vazio (conhece o parque a noite?) alguém o use para pernoitar em condições. Mas ok, dou de barato.
Relativamente ao " Não será a Câmara Municipal a ter de resolver esse problema e, permita-me, se aparecer um Parque de Campismo e Auto Caravanismo de qualidade, com estruturas adequadas, este tipo de "frequentadores" do Rio do Porto irão para lá? Estarão prontos para pagar? Nessa altura podem começar a reclamar sobre o pagamento."
Discordo em absoluto. Perante um problema o que fez a CMS? Proibir, repare, não resolveu o problema, fingiu que o resolveu e pior esta a descriminar estes turistas relativamente a outros. Talvez a CMS como o Fernando não saibam o tipo de pessoas que faça auto caravanismo... Sugiro que as conheçam e as mais valias que trazem. E mais.. por uns pagam outros, agora dizer que são todos iguais, lamento mas não cola.
E a postura do "será que estes depois iam para o parque.."?
Talvez não, mas assim quando fossem alertados tinham sitio para ir, agora o que vão fazer? Expulsar os turistas? Muito bonito...
E mais, dizer que "nessa altura podem começar a reclamar"? Errado, podemos e devemos reclamar no fato de Sintra, uma da perolas de Portugal não ter um parque de campismo. Não devemos encolher os ombros, sacudir a poeira para outros e ficar contente por estarmos a proibir pessoas de visitar Sintra porque se deslocam em auto caravana.
O que existe no 1 de Dezembro não é um parque, é um local de descarga de aguas.
E já agora, para que conste, não existe legislação que me impeça de comprar 1 terreno no centro de Sintra e permitir o estacionamento e pernoita de auto caravanas.
Este complexo e tratamento com que os auto caravanistas são brindados faz me lembrar a imagem que os surfistas tinham há uns anos atrás... eram uns vagabundos e uns rebeldes... foi preciso umas décadas para se mudar a mentalidade, provavelmente é isso que vai acontecer.
De uma coisa não tenho duvidas, quem vai ficar a perder é a vila de Sintra.
De qualquer das formas espero que esteja feliz por ter atingido o seu propósito.
Cumpts,
Caro Nuno, embora possa discordar em muito do que teve a amabilidade de expor, não irei apresentar justificações exaustivas da minha visão do problema, porque é de um problema que se trata e, socialmente, grave, antes gravíssimo. Apenas um ou dois pontos, porque aqui falei no 1º de Dezembro, exactamente por não ter nenhumas condições, como diz e aprovo. Então e no Rio do Porto há condições? Pela sua visão, que respeito, por que não acampar em frente ao Palácio da Vila, naquele espaço tão vazio? Julgo que o meu Caro aprova este tipo de práticas, eu não. O caravanismo, tal como o campismo, deve obedecer a regras e ser feito em locais adequados (mais que não seja para protecção dos praticantes) e não num qualquer sítio. Quanto às medidas agora tomadas, não estou nem contente nem aborrecido, porque acho-as totalmente justificadas e,como estará preocupado com as mais valias, confesso que de poucas me tenho apercebido. No entanto, estou confiante que não deixará de lutar por um parque de caravanismo adequado a quem queira praticá-lo, embora não o note preocupado com o facto do da Praia Grande/Maçãs (que era pago) continuar fechado por motivos alheios à Câmara Municipal. Os meus cumprimentos,
Fernando Castelo
Sou Autocaravanista há mais de 25 anos.
Ainda este este ano, em Março, tive o prazer de pernoitar nesse mesmo parque, juntamente com mais duas autocaravanas.
Nenhuma delas praticou Campismo, apenas permaneceu estacionada o tempo estritamente necessário para uma visita à Vila de Sintra.
Envergonho-me pela imagem que muitos, para não dizer a maioria, dos proprietários de autocaravanas espalha por este País fora, por esta Europa fora!!!
Alguns, lutam afincadamente pela libertinagem que se pode constatar nas fotos que captou.
São reais as suas fotos, conheço exemplos idênticos um pouco por todo o País, e também pela Europa, em especial nas zonas costeiras!
Contudo, como afiançou Papa Léguas, existe uma grande diferença entre Autocaravanismo Itinerante e Autocampismo, ainda que Itinerante!
Existe também uma grande diferença entre Liberdade e Libertinagem!!!
Continuo a defender que, se as Autoridades Administrativas e Policiais assim o entenderem, acaba-se com o Autocampismo e com a Libertinagem em dois tempos.
Para tal, basta que criem um Regulamento Camarário em que, sustentados com a Legislação, que proíbe a Prática de Campismo na Via Pública, sejam aplicadas pesadas coimas a todo aquele que abrir toldos, colocar cadeiras, mesas, grelhadores, espreguiçadeiras, estabilizadores ou niveladores.
Poderão também limitar o nº. de viaturas criando estacionamentos perfeitamente delimitados, desta forma conseguirão um número de autocaravanas que não colida com o conjunto e com a envolvente.
Dessa forma, limitarão o acesso, sem o negar a quem queira cumprir o Código da Estrada e a quem queira cumprir a Lei.
E quanto àqueles que exigem tudo em troco de coisa alguma, lembre-lhes que se adquiriram uma viatura deste género ninguém os obrigou a tal. Como tal, devem antes demais respeitar os locais do que enfrentá-los, quantas vezes com arrogância!
Há muito local onde este tipo de viatura poderá estacionar sem que haja necessidade de criar locais de concentração!
Quanto à mais valia para o Comércio Local, poderá ser de facto uma mais valia, mas apenas por alguns que praticam efectivamente Autocaravanismo Itinerante! A maioria, sai de casa e gasta apenas o combustível, como se constatou ontem mesmo na reportagem do "Olha a SIC"!!!!!
Defendo o Autocaravanismo Itinerante!
Repudio em absoluto o Autocampismo ou o "Autocaravanismo a 100%" como alguns lhe querem apelidar!!!
Aplaudo a sua denuncia!
Um abraço e até sempre,
José Gonçalves
(Guimarães)
Caro visitante José Gonçalves, muito obrigado pelas suas palavras que são bastante confortáveis. Como sabe, naquele parque apenas se deve fazer "estacionar", para se poder visitar Sintra. Não tem condições (muito menos de segurança) pelo que os "utentes" não podem desfrutar da maravilha que é o caravanismo real e o campismo organizado. Ainda hoje lá recolhi imagens tristes, em que "caravanistas" ocupam espaços de duas viaturas para depois colocarem camas de repouso e duas tendas em plena encosta. Sintra não merece isso. E o que fazem em Sintra não fazem noutros locais porque as autoridades não admitem. Hoje já não faço campismo, mas fiz sempre - longos anos - devidamente associado e em parques credenciados, e como fui feliz...Os meus cumprimentos
Boa noite,
Já agora só uma duvida...
Para o Fernando onde devem ficar os auto caravanistas? Vão para o parque de campismo de Cascais? Ficam "noutro sitio qualquer" desde que longe da vila? (Como por exemplo o parque da CP na Portela de Sintra - igualmente sem condições) E os campistas?
O que impede os mesmos de continuarem a cometer abusos como os anteriormente verificados? (abertura de toldos, churrascos, cadeiras, mesas) ou.... isso só é grave se for no centro da vila? Se for fora do centro tudo bem?
Com estas questões pretendo chegar a um ponto muito simples.
A CMS limitou-se a proibir a circulação de auto caravanas no centro.. mas não noutros locais, não se preocupou com alternativas nem tão pouco com criação de regras municipais.
E pelos vistos Fernando... esqueceram-se dos campistas...
Relativamente ao parque de campismo da Praia Grande, o abandono do mesmo e o desprezo com que a CMS o brinda parece ser o mesmo com que brindou os auto caravanistas/ campistas.
A CMS podia e devia prezar TODOS os seus visitantes, criando estruturas e riqueza (criação de postos de trabalho), mas proibir é mais fácil.
De facto irei contactar os grupos parlamentares do Município precisamente sobre esta questão.
Para finalizar recordo como iniciei a minha primeira intervenção neste fórum:
"Existem regras e bom senso, o que esses senhores da auto caravana estão a fazer não tem bom senso e vai contra as boas regras do auto caravanismo, logo estou obviamente contra esse abuso"
Cumpts,
Impressão minha... ou o companheiro José Gonçalves fez uma coisa que o Fernando acha incorreta?
"Ainda este este ano, em Março, tive o prazer de pernoitar nesse mesmo parque, juntamente com mais duas autocaravanas."
É que o Fernando na sua resposta diz "Como sabe, naquele parque apenas se deve fazer "estacionar", para se poder visitar Sintra"...
OU seja...estão em desacordo?
Já agora uma correção.
O 1º De Dezembro, permite de fato a pernoita mediante pagamento de 5€ com acesso a agua.
Apesar de não ter uma única sombra, e ser basicamente um parque de estacionamento, já é uma alternativa.
Fica o apontamento.
Caro Nuno, voltamos a trocar impressões. Comecemos pelo fim: no 1º de Dezembro não deixa de ser um estacionamento fora das regras e sem a devida oferta. É um local pouco mais que de estacionamento. Quanto às outras suas observações, ainda ontem se tornou evidente que os serviços camarários não tiveram em conta o campismo...e, já agora, levaram 4 meses para dar seguimento a uma acção que devia ser imediata. Voltemos então ao Parque da Praia Grande: a Câmara nada tem a ver com isso...o Parque Natural autorizou um Parque de Campismo 4 estrelas, mas o proprietário é capaz de querer antes uma urbanização turística...será? Eu já abordei isso há tempos, com fotos que chocam pelo material de caravanismo que lá estava e se degradou. Ora, isso não justifica que a questão nuclear deste artigo do blogue passe para segundo plano e se permitam todas as coisas em nome do caravanismo. Que raio de caravanismo ou campismo é esse que em vez de procurar a natureza, parques localizados em zonas de ar livre, de se verem as estrelas do céu, se quer - segundo muitos - utilizar um parque em pleno Centro Histórico Património da Unesco para passar uns dias? Fazem isso em Évora, ou na Praça da Batalha? E sabe porquê? Porque um senhor que por cá passou admitiu e fechou os olhos, sem respeitar Sintra. Em vez de resolver o problema desta prática (e tinha poder para isso) enrolou as coisas e uma delas está à vista. Mas está bem, certamente a sua visão é diferente da minha mas oxalá que as caravanas não comecem a instalar-se na sua e minha ruas como já está a acontecer noutras. Às vezes não fica mal que meditemos para pensar se é assim que queremos viver num futuro que parece estar cada vez mais próximo. Cumprimentos,
Caro Nuno, longe de mim pensar que estivesse a advogar a defesa do Rio do Porto como efectivo parque de auto caravanismo. NO entanto, a minha visão é que as estruturas dessa modalidade devem ser criadas a partir dessas organizações, para que existam parques adequados, confortáveis e livres. Receio - e desculpar-me-à - que grande parte destes auto caravanistas não iriam ocupar parques oficiais que surgissem, porque teriam de pagar e é mais fácil ficar nestes espaços enquanto as autoridades autorizarem. Claro que há - e estimo muito - os outros, os que só descansam quando encontram lugares em parques aprovados, com água, luz, venda de alimentos e restaurantes e, até, como conheço alguns, com diversões programadas. Certamente que a Câmara poderia incentivar a criação de parques oficiais, mas têm de aparecer os investidores...para isso também precisam de utentes. É mais fácil chegar a Sintra e, onde calha, parar e ficar por aí. Isso não pode ser, sob riscos de diversa ordem. Cumprimentos,
Boas,
:)
Novamente respondendo a sua ultima opinião:
1.
"NO entanto, a minha visão é que as estruturas dessa modalidade devem ser criadas a partir dessas organizações, para que existam parques adequados, confortáveis e livres"
Ora bem, investigando sobre este assunto tive conhecimento de dados interessantes que gostaria de partilhar consigo nesta minha tentativa de o "converter"...
Sabia que o parque do 1º de Dezembro começou a ser preparado desde 2008? Sabia que contou com uma Associação de auto caravanismo a quem solicitaram ajuda? Sabia que um dos atrasos verificados na colocação do parque foi a demora na emissão de "papelada" da CMS?
Interessante não concorda?
Adiante.
As Associações de auto caravanismo como tantas outras não se dedicam a construir parques, nem tem sequer capacidade de investimento para tal.
Se o Município de Sintra reconhecer que este turismo é igualmente e traz mais valias (algo que nitidamente não o faz) ela própria teria de investir numa solução ou fazer esforços para soluções surgissem (seja com a atração de investidores, seja com o desembrulhar da situação do parque de campismo da Praia Grande)
2.
"Receio - e desculpar-me-à - que grande parte destes auto caravanistas não iriam ocupar parques oficiais que surgissem, porque teriam de pagar e é mais fácil ficar nestes espaços enquanto as autoridades autorizarem. "
Não irei pedir desculpa pela minha frontalidade, isto tem um nome chama-se "estigma", "complexo", etc..
É o mesmo que eu dizer que todos os campistas são labregos por exemplo... ou seja é uma opinião sem dados, baseiam-se somente no seu sentimento.
De novo parece me que canaliza a sua energia para a perseguição do que para a contribuição do verdadeiro problema: falta de infra estrutura adequadas.
Cumpts,
Nuno Agostinho
P.S. Não deixa de ser irónico que uma das questões por mim levantada há 1 ou 2 dias atras aconteceu... que é o facto de se proibir não quer dizer que deixe de acontecer...
Caro Nuno Agostinho,por favor não arranje epítetos que eu não utilizei. O Senhor acha que os parques de campismo ou de caravanismo que existissem eram o destino de algumas das situações hoje aqui apresentadas? Camiões? Não sabe que muitos fazem parte de grupos que andam por aí? Os verdadeiros e dedicados praticantes de caravanismo e campismo não podem ser confundidos com esta prática que resultou de um excesso de tolerância. Quanto às infra-estruturas obviamente que os praticantes é que se devem movimentar para que existam. O resto, perdoará, é um pouco a conversa de rosca-moída. Quanto ao parque do 1º. de Dezembro a questão pode prender-se pelo facto de estar dentro do parque natural. Se a Câmara o autorizar, certamente há regras a observar, como ligações eléctricas e de água, esgotos, marcação dos espaços. Aliás, ainda não vi ninguém a dizer A QUE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS RECORREM PELO MENOS OS CAMPISTAS AQUI APRESENTADOS NO RIO DO PORTO.
Cumprimentos,
"obviamente que os praticantes é que se devem movimentar para que existam."
Da minha parte assim farei.
Irei encerrar aqui minha intervenção.
Discutir com pessoas com preconceitos as vezes não adianta.
E o seu preconceito é demasiado forte para a minha retorica.
Espero que continue a documentar os abusos e a fazer queixa as entidades competentes para que seja dizimado qualquer vestígio "desta gente" como nos apelidou noutro fórum. Seguramente isso irá fazer com que a CMS pense em alternativas.
Eu irei continuar o percurso que me parece mais certo, ou seja lutar por um espaço condigno, para que existam alternativas e para que os "abusadores" não tenham como desculpa não existir essa mesma alternativa. Mas na sociedade existem sempre abusadores, seja em que circunstancia for. (fazer deles a norma não é o mais justo)
Saudações,
Se eu resolver dormir dentro do meu automóvel estacionado no centro de Sintra, isso vai fazer "comichão" a alguém? Imagino que não. Os verdadeiros autocaravanistas ( não confundir com caravanistas) fazem turismo como qualquer outra pessôa num veículo ligeiro. Apenas possuem outras comodidades. Nao praticam campismo, mas sim "touring". Muitos são pessôas muito dignas e respeitáveis. Porém, são equiparados a outros que peomovem a tal libertinagem e muitas vezes são olhados preconceituosamente por quem se sente incomodado ou por quem inveja a diferença.
Não sei como me dirigir, se "maria" ou chamar de "dores" ou "jesus", já que - sendo nome próprios - deveriam ser em letra grande.
Como não durmo dentro de veículos também não tenho experiência em "comichões" que possa causar. O assunto já foi tão esclarecido que, desculpará, não retomarei.
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