QUINTA DE SANTA THERESA, UM PROJECTO DE 2006
Há muitos anos que na Quinta de Sta. Theresa o património edificado e vegetal se degrada tão aceleradamente que tudo se torna praticamente irrecuperável.
Há muitos anos que na Quinta de Sta. Theresa o património edificado e vegetal se degrada tão aceleradamente que tudo se torna praticamente irrecuperável.
disto gostam os "fantasmas"...
As imagens mostram bem o que resta da bela Quinta de outrora
Em 2006, depois de adquirida por um empresário sintrense, foi apresentado na Câmara Municipal de Sintra um projecto para uma unidade hoteleira de luxo - 5 estrelas - num empreendimento avaliado em 25 milhões de euros.
Mostram-se algumas imagens do projecto, para a devida apreciação:
Os mesmos edifícios depois de recuperados
Com afundamento, seriam cerca de 80 quartos, restauração, salas de reunião, SPA e health club
Situado numa zona nobre de S. Pedro, aos poucos cada vez mais deserta e com comércio local muito necessitado de clientes, o Hotel projectado seria um bom contributo para combater a crise que se tem instalado e para o turismo empresarial.
Foi muita a expectativa pela entrega do Projecto, quer pela recuperação da Quinta quer pela possibilidade de novos negócios, mesmo dentro do Hotel.
Moveram-se legalistas, pseudo legalistas, gente que ainda vive em 1949 quando De Gröer fez o Plano de Sintra. Tudo serviu para travar, até se invocou não existir artesanato em Sintra. Não serviu de emenda o que se passou com a Bristol...
Em 19 de Maio de 2010, o promotor do empreendimento lamentava que "nos tempos que correm se deixe para trás um investimento destes". Diria mais: "Falta pôr o carimbo do presidente e já estamos neste estado de coisas há dois anos".
Estamos em finais de 2013, passaram 7 anos, o Presidente de que se esperava a aprovação já abalou de Sintra e, naquele espaço, cada vez se perde mais a história.
Fantasmas do Éden amedrontaram o carimbo. O "espírito do lugar" finou.
Fantasmas que por aí andam, vestidos de negro ou outras cores, só podem estar orgulhosos pela vitória alcançada, aliás bem espelhada nas fotografias cimeiras e que, a Sintra, só podem envergonhar.
Foi assim que Sintra caiu para níveis que nunca tinha atingido.
Sintra não pode depender de fantasmas.
6 comentários:
Trabalhei 20 anos em Cascais. Assisti a muitas mudanças na Vila de Cascais, ali tudo se faz. Eventualmente a diferença é que à frente daquela autarquia têm estado filhos da terra, que puxam por ela.
Vamos ver qual é a sorte que nos espera com a atual vereação.
Temos sido muito penalizados por causa dessas manias, assinaladas em "título", mas quando dá jeito à Câmara ou aos amigos, vai tudo a eito. Nunca me esqueço da malvadez que se fez na quinta onde morava o Roberto Leal, de fronte das Queijadas do Gregório, o homem queria fazer uma piscina e para tal pediu para derrubar uma árvore, "UMA", não foi autorizado, e moveram-lhe uma autêntica perseguição. Foi para lá a empresa Municipal Parques de Sintra (acho que é este o nome), derrubaram montes de árvores, fizeram uma barraca de madeira, e o portão original muito antigo e em madeira, foi substituído por um portão de ferro, do maior mau gosto.
É esta a autarquia que temos tido, daqui para a frente vamos aguardar.
Estimado Carlos José dos Santos,
Antes de agradecer a sua visita, permita que esclareça: Foi o Parque Natural que se instalou em frente às Queijadas do Gregório. Um abraço e muito obrigado, Fernando Castelo
O Parque Natural Sintra Cascais é mais um exemplo de desleixo. Há cerca de um ano, o auditório ruiu. As instalações referidas no comentário anterior (na rua Gago Coutinho) estão em estado de abandono. As instalações actuais, no largo Morais, também carecem de uma forte reabilitação. Há um ano, estava a entrada completamente cheia de sacos, aparentando mudanças e muita desorganização. Qual será a função do PNSC neste momento? Como será possível tratar com o cuidado necessário de uma área tão vasta como é o parque natural, tendo as instalações tão mal conservadas? não esquecer os anos de abandono do Parque da Pena por parte do PNSC...
Quanto ao tema do post, espera-se agora que Basílio Horta acelere o licenciamento desta importante infraestrutura e dê cumprimento às promessas da criação de empregos e geração de investimento. Cumprimentos
Permitam-me acrescentar ao primeiro comentário. Toda a propriedade está uma autêntica nojeira, desmazelada, porca, o edifício degradado, mais dando a ideia de casa assombrada. O que faz afinal o Parque Natural? E para quê ter aquelas instalações naquele local e naquelas condições?
Obrigado, vamos "Caminhando por Sintra" e é disso que sabemos. Se recordarmos, um bem que ainda não nos foi limitado ou retirado, um dos responsáveis foi "retirado" de lá e nomeado assessor ou diretor camarário pelo anterior presidente Fernando Seara. Parece que depois tudo parou, inclusive o parque de campismo da Praia Grande. O meu agradecimento pela sua leitura e comentário.
As instalações no Lg. do Morais devem estar vazias. Andaram lá recentemente dezenas de camionetas de mudanças a serem cheias.
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