Só de manhã cedo, talvez pelo frio que se sentia, a Lua de Sintra, bem cheia, começou a preparar-se para descansar entre mantas nebulosas que a ligavam ao mar, tendo em baixo a bela costa entre Almoçageme e a Praia das Maçãs.
Da Igreja de S. Martinho era esta a visão sobre a Lua, o Mar e a Terra
Na Torre do Relógio o silêncio das horas dava-nos a esperança de que o dia tinha quase mais 17 horas para podermos viver e apreciar Sintra.
Em Seteais, recortava-se o Palácio da Pena, com o Vale dos Anjos a colocar de permeio o colorido forte das folhas do Outono.
No Largo Dr. Gregório de Almeida (que talvez não devesse ter carros a enchê-lo) o Pelourinho - agora protegido e com um canteiro, dava imagem mais ajustada à dignidade do local, mesmo entristecido pelo anúncio do antigo "Hospital" estar à venda.
Do Jardim da Vigia, viam-se duas bandeiras a ondular nas Torres do Castelo.
Sintra, todos os dias tão diferente...numa beleza que todos os dias nos desafia.
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