APROXIMA-SE O NATAL...E SEUS MERCADOS
Um pouco pela Europa, cidades grandes e pequenas, praças, pátios e recantos, começam a ver montadas as casinhas que constituirão os Mercados de Natal.
Apoiados pelos municípios, muitos pequenos e médios artesãos, ou comerciantes dos mais variados ramos - artigos natalícios, imagens, artesanato, doçaria e outras ofertas de interesse popular - conseguem receitas que equilibram as suas economias.
Um pouco pela Europa, cidades grandes e pequenas, praças, pátios e recantos, começam a ver montadas as casinhas que constituirão os Mercados de Natal.
Apoiados pelos municípios, muitos pequenos e médios artesãos, ou comerciantes dos mais variados ramos - artigos natalícios, imagens, artesanato, doçaria e outras ofertas de interesse popular - conseguem receitas que equilibram as suas economias.
Munique, no pátio da Residenz - Antigo Palácio Real e dos mais famosos Museus do mundo
Salzburg, numa das mais nobres zonas da cidade
O horário tem regras (de semana é sobre a tarde, mais alargado aos fins de semana, encerrando mais cedo aos Domingos, porque o dia seguinte é de trabalho).
Os Mercados de Natal são polos dinamizadores da economia local, oferecendo belos e agradáveis momentos de convívio - tantas vezes à volta de uma mesa alta - com circulação de muito dinheiro, mesmo que em pequenas compras.
O gluhwein, que sabe sempre bem depois de se comer uma wurst desafiadora, é servido em canecas que têm um "depósito" entre 1 e 2 euros. Como poucas pessoas a devolvem, na prática constitui mais uma receita, enquanto na fábrica aumenta a produção.
Seria capaz de devolver uma caneca como esta? estampada e com relevo?
Seria capaz de devolver uma caneca como esta? estampada e com relevo?
Há desafios gastronómicos, bolos artesanais - entre eles uns de coco, divinais - e, se o estômago ainda tiver espaço, pode dar-se ao prazer de uma espetada de fruta coberta por chocolate quente, feita com todo o cuidado e qualidade.
Tudo isto, caros leitores, muitas vezes debaixo de flocos de neve, com temperaturas negativas, mas com famílias inteiras, com três e quatro filhos...
Ora, Sintra tem melhor clima, queijadas e doçaria, bom vinho, tem mesmo artesanato, tem empresas que poderiam patrocinar. Tem alma, pode ter iniciativa, pode organizar-se. Pode criar ciclos de envolvimento com concelhos vizinhos.
Claro que também tem morcegos e aristocratas.
Bem vivos e reais, temos artesãos (para contrariar quem disse não existir artesanato em Sintra), temos pessoas com dinâmica para responder a realizações que levem a alegria às ruas do concelho, geradoras da participação popular.
Tivéssemos na Volta do Duche, na Heliodoro Salgado, em S. Pedro, nos Largos fronteiros aos palácios da Vila e de Queluz as casinhas dos Mercados e daríamos alma ao comércio regional, fomentando o fraterno convívio de gente rural e urbana.
É uma sugestão que fica, porque tudo é possível se existir vontade na sua realização.
Até os "fantasmas do Éden" dariam um ar da sua graça...esvoaçante.
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