quinta-feira, 29 de agosto de 2013

SINTRA: SER "INDEPENDENTE" NÃO BASTA PARECÊ-LO...

INDEPENDENTE = "que não está sujeito", "livre", "autónomo". 
 
Qualquer pessoa, sem intelectualidades alardeadas, facilmente entende o que ser "Independente" pressupõe, pelo menos para evitar riscos de embuste.

Qualquer Auxiliar Escolar, sem precisar de professores, explicará, tim-tim por tim-tim, o que é ser "Independente", explicando as cautelas a ter para que a palavra não seja utilizada em sentidos que desvirtuem a verdade.

E, para que não surjam interpretações malévolas, é justo que se saúdem - por direito - todas as candidaturas que, com pessoas nunca ligadas ou que antes se desligaram dos partidos, fazem o seu caminho sem oportunismos.

Depois há uma certa confusão - para mim, de "mente rígida" difícil de desenlear - quando surgem "independentes" à esquerda, ao centro e à direita, conforme o jogo. É matéria que nem quero interpretar, deixando-a para intelectuais de gabarito.

Notarão que não referi "de" mas sim "à", lembrando-me do presidente de Câmara que dizia frequentemente "Estou de presidente" mas acabou por contestar o de, preferindo o da para lhe abrir outras portas autárquicas.

Como se é "Independente" ao escolher a bancada para o assento?
 
Daí não se entender como uma candidatura autárquica se apresente sob o manto Independente - com sentido e responsabilidades que deveriam estar-lhe associadas - quando o que gira à sua volta se encarrega do desmentido formal.
 
Temos, então, um candidato dito "Independente", "livre", "autónimo", "que não está sujeito", a fazer uma rapidinha camarária...com vínculo partidário registado.

É ou não verdade que ainda no passado dia 5 de Agosto, na Reunião Privada da Câmara Municipal de Sintra, o Sr. Dr. Marco Almeida se continuou a sentar representando a Coligação Mais Sintra - PPD/PSD e CDS/PP? 

Os meses têm passado, as Sessões de Câmara também, até à ultima da hora o candidato dito "Independente", numa postura fora do comum, toma decisões integrado num Partido, para dizer depois aos eleitores o inverso.

Alguns seguidores, corredores para o melhor lugar no pódio, parece que não gostam destas opiniões. Na realidade, a responsabilidade do que se passa cabe ao candidato, que deveria salvaguardar a transparência democrática.

Em busca de um apetecível lugarzinho

Ao menos, que o candidato se lembre de Pompeia, a mulher de César...







 

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