Não ficaria mal que, ao menos na campanha eleitoral, alguns políticos tivessem o cuidado suficiente para não se transformarem em puros caça-votos.
Compreenderia, com elasticidade, que Passos Coelho referisse os seus sonhos africanos, restringindo-os às suas ligações e sentimentos familiares.
Agora que o presidente da Câmara de Sintra se destacasse perante Passos Coelho como “africanista de Massamá” era coisa impensável. Porquê?
Embora desta vez não tenha resvalado (ainda) para o campo das carências alimentares dos alunos (tema tão caro uns tempos antes das eleições de 2009) parece ter existido um certo cuidado no circunscrever do “africanismo”.
Realmente em Belas, juntinha a Massamá, no dia 18 de Fevereiro de 2008, duas Senhoras africanas morreram quando a sua viatura foi arrastada para o rio Jamor, depois das águas derrubarem o muro de segurança junto à estrada e que as deveria ter protegido.
Os vizinhos "africanos" ou os agora "africanos" candidatos e seus amigos, pouca atenção deram, naquela época, à tragédia que enlutou duas famílias.
Não existiram manifestações de africanismo e, por parte da câmara, só mais de quatro meses após o acidente, em Sessão de 25.6.2008, surgiu uma proposta (do Vereador Marco Almeida) para a atribuição de uma comparticipação financeira de 200 € à Cooperativa “Os Leõezinhos” para apoio aos familiares das vítimas.
Nessa altura, um Advogado anunciou que iria mover “um processo contra a câmara de Sintra e a Estradas de Portugal” mas, dois anos depois, os familiares das vítimas (africanas) souberam que o processo nem tinha dado entrada no tribunal. O Advogado, esse, viria a deixar de representar a família das Senhoras falecidas.
Destaque-se um facto relevante: - Segundo o Advogado, o processo não deu entrada no tribunal “uma vez que durante o tempo decorrido após o acidente se encontrava a aguardar documentos solicitados à Câmara de Sintra e à Estradas de Portugal.”
Agora, com a nova adesão ao "africanismo", seria importantíssimo saber-se das razões pelas quais a CMS não forneceu no tempo a documentação pedida pelo Advogado das famílias das vítimas, comprovando a dedicação à boa causa que os tribunais decidiriam.
Em questões de “Africanos” e “Africanismos” estamos bem elucidados.
Que lamentável forma de fazer política!...
Em questões de “Africanos” e “Africanismos” estamos bem elucidados.
Que lamentável forma de fazer política!...
Para melhor elucidação, por favor leia a notícia da LUSA, publicada no PÚBLICO:
3 comentários:
Esqueceu o cabeça de lista de Lisboa q tb falou no mesmo. Giro nenhum ser sintrense,só o Passos.
Carlos Mota
Meu Caro Fernando Castelo,
Como sabe, para este peditório...
A atestá-lo, e apenas sobre o caso de Belas, poderão os interessados ler os textos correspondentes às seguintes datas de publicação, no
www.sintradoavesso.blogspot.com
20.02.2008, 28.02.2008, 20.08.200, 26.08.2009, 04.03.2010, 22.12.2010
portanto, nada mais nada menos, do que 6 textos.
Grande abraço,
João Cachado
A batalha para conquistar votos aos cáucasianos, vai sendo cada vez mais trabalhoso e difícil, daí ser necessário inventar novas estratégias, apresentando um novo estilo de mendicidade (com charme)a apelar ao voto dos Africanos (não só aos de Massamá).
Não sei se este slogan seria bem aceite lá para as bandas de Viseu. Mas, o que sei é que com este tipo de peditório, talvez ainda apareça para aí outro nómada, a apelar e a sensibilizar a comunidade Asiática a adquirir a naturalidade Portuguesa. Quem sabe?
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