Vamos contar...o quê?
No passado dia 16, a apresentação do programa "Verão Seguro" para a Região de Lisboa serviu para Sua Senhoria passar por cima do que não tem sido feito.
Teceu intervenção de grande riqueza como é seu timbre, admitindo-se que só por limitações no tempo, não conseguiu exibir o "êxito" de que Sintra se envergonhará.
Palavras de rara beleza foram proferidas por Sua Senhoria: "tem particular importância para Sintra, pela relevância que o turismo apresenta na região (...)".
(Retirado do site - página oficial da C.M. de Sintra)
Estamos em crer que, só por um excesso de modéstia política, não referiu a deplorável devassidão e anarquia do destino, bem como falta de autoridades visíveis.
Que Sintra?
Sua Senhoria perdoará este humilde munícipe que, com o arrastar do tempo sem soluções, vai imaginando em cada dia que não falamos da mesma Sintra.
A Sintra onde vivo há dezenas de anos, pago impostos, sem acesso ao Centro de Saúde, que desisto de visitar se não for a pé, é a mesma de Sua Senhoria?
Será que Sua Senhoria chega a Sintra (diz-se que em carro de luxo) a Mont Fleuri ou ao Valenças, sem sofrer com filas de carro? Será com batedor e pirilampo?
Ora, para quem aqui apareceu em 2013, que currículo amealhou com aquele parque na Cavaleira que disse ter "ruas e alamedas com árvores" e foi um fracasso?
Desculpará Sua Senhoria a seriedade da pergunta: Ter-se-á apercebido dos rostos presentes alterarem a expressão enquanto era feita a intervenção?
Na intervenção Sua Senhoria terá chamado à colação o recurso àquele terreiro sem quaisquer condições de higiene a que os autocarros são obrigados?
Porventura abordou o arrastar de parques de estacionamento periféricos e soluções para que a histórica localidade de Ranholas não seja intensamente incomodada?
Sua Senhoria, que em 2015 falava sobre uma rede de transportes rápidos, terá explicado na Reunião sobre "Verão Seguro" o êxito dos tuk-tuk na solução sintrense?
Aqui chegados, permitimo-nos solicitar a Sua Senhoria, por exemplo numa visita ao Paris, se já visionou como a autoridade local consegue manter a segurança?
E pronto, temos toda esta panóplia de falhanços envernizados, de brilharetes movediços e frases programadas com que somos regularmente brindados.
Tudo isto já cansa, estamos fartos.
Os Sintrenses não mereciam isto...e muito menos Sintra.
1 comentário:
Caríssimo amigo Fernando.
É com imenso prazer, que contribuo mais uma vez no "Retalhos de Sintra", com um artigo da minha autoria, apesar de fazer referência a uma Freguesia de que nem toda a gente gosta de falar, Queluz!
Caríssimo amigo Fernando.
Queluz, 26 junho 2023
Interrogo-me, como cidadão de pleno direito e residente, na freguesia de Queluz á perto de (60) sessenta anos, se curiosamente a «Sua Senhoria» a que o Fernando tem feito por variadas vezes referência, não será a mesma «Sua Senhoria», de quem venho a aguardar desde a madrugada do dia 13 dezembro 2022, na resolução de três processos pendentes na CM de Sintra a saber: (Processo Gracioso-31/2023/RCE que já mereceu parecer, do Ex.mo Senhor Vereador Eduardo Quinta Nova, o Processo nº P-181/2023 e ainda, o Processo Gracioso 31/2023/DD, que continuam a aguardar por uma decisão, referente ao sinistro ocorrido na madrugada do dia 13 dezembro 2022, que originou não só, a derrocada de toda uma muralha, assim como de todos os muros que a mesma sustentava, de proteção a várias moradias (5) da Rua Luís Simões, em Queluz!
É que para que se saiba, eu ainda não me esqueci do que os técnicos e emissários da CM de Sintra disseram, da quando, visita ao local do sinistro (no meu quintal), em relação ao papel que a CM de Sintra terá que assumir em relação á reparação dos danos ocorridos, no referido sinistro!!!
Enquanto isso, e por se manter ainda na presente data a existência de uma decisão impeditiva, dos Serviços Municipais da Proteção Civil de Sintra, em continuar inacessível o acesso ao local do sinistro, os técnicos da empresa ”JURISVALOR” no passado dia 7 fevereiro 2023, não ponderam efetuar a “Peritagem nem a Auditoria” aos danos ocorridos na minha moradia!
Para memória futura, recordemos «Sua Senhoria»: "Um Estado que não seja capaz de proteger os seus cidadãos, é um Estado que não cumpre o seu mandato"!!!
É confrangedor …
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