Deontologia
O recente ato, que levou o site camarário a espalhar pelo mundo que a Câmara Municipal "inaugurou a Praça D. Fernando II" não merece o silêncio da cumplicidade.
A peça publicada, facilmente vista como um flash propagandistico de teor restritivo, não destaca a riqueza da objetiva que fixaria o entrosamento dos atores.
Tão solene momento, de transcendente impacto nos sintrenses e mais orgulho dos fregueses por tantas obras levadas a cabo, mereceria vermos o tirar do pano.
Nem se invoque que a omissão se deva ao virtuosismo dos autarcas envolvidos, que todos sabemos pautados pelos mais modestos contornos dos êxitos alcançados.
Excluída então a modéstia de se arredar da Praça o nome de El-Rei D. Fernando II que bonita seria a lhaneza de se aludir a um lapsus calami lamentável.
Valeu a sorte de D. Fernando II não aparecer por lá a envergonhar a vassalagem de uns tantos e, com dois escadotes, tirar as placas que ainda o lembram na Praça.
Questão nuclear sintrense
Os munícipes atentos talvez considerem - pela ausência de outros - que um dos problemas mais graves de Sintra se ligará aos transportes e acessibilidades.
Daí que, nos últimos anos, entre publicitadas soluções, todas tenham redundado em #caminhos de falhanço, por vezes atenuados por um salutar humor.
As memórias trazem-nos as peripécias do dia em que as fagulhas de escapes ameaçavam de incêndio a nossa Serra...agora fortemente devassada por eles (*).
1 comentário:
Promessas leva-as o vento e para facilitar os desmandos acabaram com a DGPC. Sintra está cada vez mais uma terra à mercê dos aventureiros: o transito é inaceitável e a lei do ruído continua na gaveta. Estão a dar cabo da galinha dos ovos de oiro
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