"Se não mudares aproximas-te da extinção" (Spencer Johnson no livro "Quem mexeu no meu queijo?")
Chegados a 2023, somos obrigados a recordar aquele lapso de Modernidade com que o senhor presidente da Câmara terá assustado técnicos de entreparedes.
Só um lapso de Modernidade, numa versão envelhecida, se encaixará no pragmatismo de um desabafo que envolveria o nosso Embaixador em Washington.
Outra interpretação não pode ser dada à reconhecida verve, adquirida com muito afinco, desde os bancos de escola até chegar aos bancos de Sintra.
A verdade é que os americanos não chegaram, de tão práticos não vieram satisfazer Sua Senhoria e ajudá-lo a resolver algo que - pelo dito - não será capaz.
Neste canto da Europa, ficámos órfãos dos cérebros de que Sintra carece.
Temos de culpá-los...
Os americanos não vieram e serviriam para afagar, talvez com um manto, tanta coisa dita e esquecida, destacando-se o Plano de Pormenor de Abrunheira-Norte.
A Modernidade foi anunciada por Sua Senhoria quando disse, com solenidade, o transcrito na Ata 24/14 de 21.1.2014 das Sessões de Câmara:
"O investimento global previsto é na ordem dos mil milhões de euros e cria 600 postos de trabalho".
Passados mais de 8 anos com Sua Senhoria no Poder, ficou envelhecida.
Recordemos o Plano...
Em 18.1.2001(ano de eleições) a Câmara, pela Vereadora Dra. Paula Alves (agora Presidente de uma União de Freguesias) anunciava o PPAbrunheira-Norte:
- Adequação da mobilidade e acessibilidades aos sectores territoriais e de actividades múltiplas da Abrunheira;
- Integrar intenções de investimento (...)";
- Assegurar adequada estruturação das redes urbanas (...)";
- Garantir o enquadramento de áreas de génese ilegal (...);
- Assegurar direito à utência de equipamentos coletivos (:::);
- Obter extensão da qualidade paisagística e cenarização da Serra de Sintra.
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