"Um povo que não tem memória dificilmente tem presente e raramente tem futuro" (Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Adolfo Horta, em 25 de Abril de 2020)
Dizem que nos quer deixar...
Dizem por aí - a meia boca, pois nem é à boca cheia nem à boca pequena - que Sua Senhoria nos quer deixar, falando-se no mês de Março para a abdicação.
Em abono da verdade, também a meia boca, já nas últimas eleições se falava que só cumpriria dois anos, ajudando a que putativo sucessor mostre qualidades.
Escolher o delfim exigiria esforço hercúleo, ter de ver diplomas não vá haver algum falsete que se diga licenciado, seja para-licenciado ou nem uma coisa nem outra.
É estranho o aparente boato, já que Sua Senhoria, quando em eleições, prometeu tantos projetos que os sintrenses - crédulos - por eles vivem em cada dia ansiosos.
A confirmar-se - o que por nós não é crível - que motivos virão a ser invocados, sendo o mais habitual "por questões de saúde", no caso de difícil confirmação.
Legado e estória
Sua Senhoria virou Sintra para capital dos pilaretes, restringindo, no sentido lato, os acessos de sintrenses à sua (dos sintrenses) Vila Histórica e à Serra.
A memória recordará a visão empreendedora que, aos poucos, levou os tuk-tuk a serem quase transporte único de turistas, ocupando espaços livres e não tanto.
No Turismo, os visitantes emocionam-se ao chegar a Sintra, pois têm - em todas as saídas - dezenas de rececionistas à espera, tuk-tuks, guias falam da história.
Receamos, mesmo, que as autoridades dantes tão rigorosas, tenham sido sensibilizadas por Sua Senhoria para o que se passa, tal a compreensão por tudo.
Tivemos promessas, coisas do arco da velha em que só os batedores de palmas e os exibicionistas de novidades acreditariam, prontos a louvações de gratidão.
Até pequenas coisas como a indelével promessa do Hospital de Cascais ser alargado (MAIS UM PISO) e "SE PASSA A DESIGNAR HOSPITAL CASCAIS/SINTRA".
Sempre curiosos com o que Sua Senhoria foi prometendo, o boato de que nos queria deixar levou-nos a rever tantas e tantas coisas que ficámos acabrunhados.
4 comentários:
Calma caros sintrenses. O grande visionário Basilio não nos pode deixar órfãos! Difilmente teremos outro edil que nos faça sonhar tanto. O esforçado homem tem primeiro de inaugurar a Gandarinha, o Hotel Netto, o Parque de Campismo da Praia Grande, o Sintra Cinema, o Silo Auto na Portela, a grande Feira de S. Pedro em versão contemporânea, o Vale da Raposa e o grande hospital de 60 camas que não são para internamento mas apenas para uma sesta. Viva V. Senhoria
Caro João Diniz,
Antes de mais a minha gratidão pela visita e suas palavras.
Pela mão do PS tivemos a subida sorte de Sua Senhoria ter sido escolhido para Sintra. E de tal sorte que até o Vereador da CDU faz parte dos seus colaboradores, merecendo ser Administrador da EMES, aquela empresa de lucro certo, que nos arranja alternativas bem pagas por via dos pilaretes colocados.
O João Diniz - tantas as obras deste Edil - esqueceu a Pousada, aquele investimento de tanto dinheiro e que engrandeceu o património das Infraestruturas de Portugal.
Mas ainda há um sonho por realizar: o Monte da Lua não foi adjudicado à Câmara, mas mesmo assim tem quem o represente.
Caro e empenhado cidadão Fernando Castelo peço me relevem do deficitário inventário, face às inúmeras promessas de Sua Senhoria, pois não vá acontecer cairem no esquecimento. O grande Parque Periférico no Ramalhão e inerentes vanetes eléctricas, a recuperação da casa do poeta sintrense Francisco Costa, a Interface na Portela, as obras prometidas nas instalações cedidas aos Escoteiros depois da tentiva falhada de os despejar, a reposição das 80 tilias vitimas do arboricidio resultante do atropelamento na eterna ciclovia e, deveras importante e impressiinante por ter sido promessa na 1° candidatura, o eterno e sedutor teleférico, apetecido engôdo eleitoral desde os anos 20. Tanto enlevo e sonho teriam, no entanto, elevados custos depauperadores da "sublime" intenção do "aforro", tão elogiado e conveniente à Banca dos nossos dias. Exaltemos Sua Senhoria !
Caro e empenhado cidadão Fernando Castelo peço me relevem do deficitário inventário, face às inúmeras promessas de Sua Senhoria, pois não vá acontecer cairem no esquecimento. O grande Parque Periférico no Ramalhão e inerentes vanetes eléctricas, a recuperação da casa do poeta sintrense Francisco Costa, a Interface na Portela, as obras prometidas nas instalações cedidas aos Escoteiros depois da tentiva falhada de os despejar, a reposição das 80 tilias vitimas do arboricidio resultante do atropelamento na eterna ciclovia e, deveras importante e impressiinante por ter sido promessa na 1° candidatura, o eterno e sedutor teleférico, apetecido engôdo eleitoral desde os anos 20. Tanto enlevo e sonho teriam, no entanto, elevados custos depauperadores da "sublime" intenção do "aforro", tão elogiado e conveniente à Banca dos nossos dias. Exaltemos Sua Senhoria !
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