terça-feira, 22 de junho de 2021
SINTRA: ESTE NOJO DEVE-SE À CÂMARA OU À UF DE SINTRA?

sexta-feira, 11 de junho de 2021
SINTRA: PALÁCIO DA PENA, CUSTOS DO ACESSO À CULTURA
Art.º. 78º da Constituição: "Incumbe ao Estado: a) Incentivar e assegurar o acesso de todos os cidadãos aos meios e instrumentos de ação cultural, bem como corrigir as assimetrias existentes no país em tal domínio".
Constituição irrelevante?
A questão prender-se-á com dinheiro e poder, já que os lucros da PS-ML são relevantes e Sua Excelência aproveitaria para brilhar com os resultados alcançados.
Razoavelmente, se autarca atento às assimetrias Culturais, teríamos apreciado que exigisse a redução e ajuste de preços à necessidade cultural de visitar a Pena.
Acresce que Sua Excelência, com ditos Conselheiros a que recorre, também tem tido o azar de não contar com indutores à altura da defesa dos sintrenses (*).
A mentira do primeiro de Abril não foi desprovida de algum suporte, imaginando-se como gostaria Sua Excelência de ter alto poder e, lá de cima, espalhar êxitos.
Pesem as promoções regulares disto e daquilo, de parques, pistas e tanta coisa, para Ele - votante contra a Constituição - cumprir o Artigo 78º torna-se irrelevante.
Custos que...custam
Os responsáveis pelos preços praticados no acesso ao património público deveriam meditar profundamente no afastamento a que condenam os cidadãos nacionais.
Por seu turno, a Câmara Municipal - onde Sua Excelência poderia brilhar - não se pode alhear dos preços praticados em transportes públicos para acesso à Serra.
Praticamente em comandita, quer a Parques de Sintra quer a Câmara parecem desligadas da visão cultural, a primeira pelas receitas e Sua Excelência pelo poder.
Exemplos
Imaginemos duas famílias modestas (como modestos são hoje em dia a maior parte dos sintrenses e outros nacionais) ansiosas por conhecer Sintra e a Pena.
Com Aquisição de entradas online no site da Parques de Sintra - Monte da Lua
- Com preço Família de quatro membros (2 Adultos e 2 Filhos com 6 e 17 anos) gastará 46,55€ + 27,60€ do autocarro, num total de 74,15€.
- Outra Família de quatro membros (Avó (85 anos), 2 Adultos e 1 Filho de 6 anos) gastará 50,36€ + 27,60€ do autocarro, num total de 77,96€ (**)
- A primeira Família de quatro membros gastará um total de 76,60€.
- A outra Família de quatro membros gastará um total de 80,60€ (**).
Que gente se mistura na política...que vergonha para um povo.
Como se sentiria Dom Fernando II se cá voltasse...
Notas:
(*) - Ressalvemos com o devido respeito, o afirmado por Miguel Portelinha (antigo autarca) na 1ª. Reunião Conjunta do Conselho de Cultura e do Conselho de Opinião da Paisagem Cultural de Sintra, em 19.06.2018:
"(...) Se entendermos a Cultura como um conjunto de referências que determinam a identidade dos povos".
(**)- Em termos práticos é à mesma uma Família com 4 elementos. Nos custos não está incluído o natural recurso ao transfer no parque para a Avó (3€).

terça-feira, 8 de junho de 2021
SINTRA: DA POUSADA E ESTRANHA OCULTAÇÃO DO CONTRATO
Da Sessão de Câmara de 5.4.2016 (ata Nº. 7/16) consta a Proposta 274-P/2016, subscrita pelo Presidente, para a Subconcessão de dois edifícios habitacionais.
Ainda sem a Proposta devidamente esclarecida nos fundamentos, já o "Sr. Vereador Pedro Ventura" referia: "Concordo com a Proposta apresentada".
Vejamos:
A Proposta 274-P/2016 tem a página nº. 270 e na página 271 cita os "termos da minuta do contrato de subconcessão que se junta como anexo II".
Seguiram-se 16 diapositivos, com indicadores diversos (Conceito, Implantação, plantas dos pisos Zero, 2 e 3, Cortes AB e CD, Alçado Sul e Localização).
O Contrato Nº. 23/16/CM-IPP (da Subconcessão) e seus termos iniciam-se na página 288 e terminam na página 293. Seguem-se 2 (dois) anexos.
A Proposta seguinte (275-P/2016) só surge na página 296. ou seja, prova-se o rigor na atribuição da numeração às páginas da Ata da Sessão de Câmara.
Transparência ou Ocultação?
Qualquer cidadão interessado, defensor da transparência na vida pública, que hoje consulte a mesma Ata 7/16, notará que faltam as páginas da Pousada.
Exceto as páginas 270 e 271 (Da Proposta) todos os documentos antes referidos (Diapositivos e termos do Contrato 23/16/CM-IPP), desapareceram.
É uma situação muito grave que nem remotamente admitimos ter sido decidida por Sua Excelência que tantas vezes professa a fé da máxima transparência.
Onde param as responsabilidades?
Na discussão, surgiram dados interessantes, destacando-se Sua Excelência: "(...) 600 mil euros para uma câmara que lucrou 27 milhões e meio não é nada para o impacto que tem uma Pousada da Juventude durante 25 anos".
Sua Excelência enganado? No texto, a Subconcessão terá a duração de 20 anos...
Depois temos a Proposta, subscrita por Sua Excelência, que se suporta na Avaliação Imobiliária feita aos dois imóveis, que atribui valor inferior a 530.000,00€.
Com efeito, a intervenção de Técnicos da Comissão de Avaliação da Câmara pode ser interpretada como para aquisição e não para a demolição prevista.
Foi então elaborado um Relatório de Avaliação (SM-40832/2015) que atribuiu ao "imóvel" (Artigos 822 e 819) o valor de 320.000,00 euros.
Deve perguntar-se: Se não era condição "Ad substantia negotii", para a celebração, qual o interesse em apresentar a avaliação dos imóveis...previstos para demolir?
Realmente, na Cláusula Quinta, ponto 6 do Contrato de Subconcessão, lá se diz que a "IP - Património autoriza, desde já, a demolição do edificado existente".
A ocultação
Pelos dados disponíveis, pode dizer-se que a esmagadora maioria dos munícipes julga que a Pousada (agora apelidada "de Jovens") constitui património municipal.
Deve evitar-se esse logro que os munícipes não merecem pois aplicam-se dinheiros municipais num património que não será seu mas das Infra-Estruturas de Portugal.
Os munícipes devem saber que, enquanto constrói para terceiros, a Câmara paga a renda mensal de 1100,00€ que passará a 2.000,00€ depois da abertura.
Esta a verdade ocultada da Pousada, que qualquer figurinha de retórica, não se inibirá de louvar, confundindo com o facto de ser para uma empresa estatal.
Como é possível passar-se disto em Sintra?
QUEM É RESPONSÁVEL PELA ACÇÃO DE OCULTAR DOCUMENTAÇÃO?

quinta-feira, 3 de junho de 2021
SINTRA: CENTRO HISTÓRICO...É PRECISO DESCOMPLICAR
