Ao que se lê e consta por aí há "emoções" ao rubro sobre o Vale da Raposa, no caso sem raposas visíveis e, na sua falta, a paz colaborante a rondar o galinheiro.
Parece que, por "ecos" que nos chegam e que queremos partilhar convosco, a varanda da Correnteza poderá mudar a panorâmica, que não desconforto estético.
São tão fortes os empenhos, reuniões e ricas as sugestões, que Sua Excelência, perito nestas coisas de Conselhos e Conselheiros, estará aflito sobre que fazer.
Um destes dias, estamos a admitir, uma conferência publicitará o êxito, enquanto que os colaboradores na cogestão do espaço, se tornarão conselheiros desiludidos.
500 mil...e esquece-se o da Liberdade
Isto não é prioritário em ser recuperado?
Em cima, ruínas de uma demolição
Desleixo completo e indiferença
Não deixa de ser curioso - quiçá estranho - que o Parque da Liberdade, com a sua carga histórica, de gerações que o frequentaram e Nome, tenha sido postergado.
Claro que qualquer pilantra, entre camisolas amarelas de lutas duras, ou de avental lustroso para toda a espécie de serviços, fingiria desconhecer esta situação.
Qualquer videirinho camuflado, especialista em partilhar o que mais poderosos lhe sopram, certamente se ajustaria à ocasião e, vergonhosamente, renegaria a história.
Seria, entre voltas, volteios e cambalhotas, a colaboração doentia, traiçoeira, que por tais caminhos nos fariam sofrer dolorosamente, na cegueira oportunista.
O Parque da Liberdade, grande espaço verde de Sintra, com tantas histórias de vida lá guardadas, foi votado a um abandono inadmissível e temos de o denunciar.
Explorar o Vale da Raposa, cuja recuperação se impõe, com pormenores de "paixão", até "poética promessa", esquecendo o da Liberdade abandonado, é grotesco.
Estamos em crer que a decisão de Basílio Horta aplicar mais de 500 mil euros no Vale da Raposa não pretendeu ofuscar a Liberdade do Parque que a mereceu.
Devemos perguntar a Sua Excelência: Então porquê o abandono?
Confusões dos novos tempos
Por vezes chegam-nos "ecos" (Há dias Sua Excelência também dizia que lhe chegavam "uns ecos") de que, até agora, não há projeto final do Vale da Raposa.
Parece que foi apresentado um projeto não definitivo e, a ânsia de se poder fazer algo de muito bom, aconselhará muita ponderação naquilo que se propõe.
Umas vezes há lá água, outras parece que não, fala-se numa cafetaria mas pequena, talvez como a da Mata Municipal que está há anos fechada, sem exploração.
Esquecida a saga dos estacionamentos pagos em Sintra, como alegraria Sua Excelência com uma sugestão de entradas pagas no Vale da Raposa...
Não havendo almoços grátis, falar-se em preços simbólicos são fantasias que nos lembram aquele slogan "os ricos que paguem a crise"...
E porque não a graciosa (não gratuita, obviamente) intervenção da Parques de Sintra, satisfazendo o desejo de Sua Excelência a tê-la sob controlo da Câmara.
Veremos os próximos tempos, talvez seja criado outro "Conselho", o dos "Conselheiros do Vale da Raposa", aproveitando as sugestões mais ousadas.
Até lá, o Parque da Liberdade, onde tantas fontes jorravam água tem-nas secas sem que se vá apurar responsabilidades pela seca e tanto desprezo se sente.
Porque abandonou o Parque da Liberdade? Pergunta-se a Basílio Horta.
2 comentários:
Sintra dos conselheiros com assento nos Paços do Concelho, que parece não darem um conselho ao aconselhado dos Paços do Concelho para produzir melhorias no Concelho e, poderem ser vistas aos olhos do aconselhado dos Paços do Conselho, como um trabalho dos conselheiros para as obras no Concelho. Num Concelho com tantos conselheiros nos Paços do Concelho e tantas anomalias por aconselhar, o que fazem afinal os conselheiros nos Paços do Concelho? Não dão um conselho válido ao aconselhado dos Paços do Concelho, para melhorar o Concelho e acabar por colocar as gentes do Concelho, agradecidas aos conselheiros dos Paços do Concelho, por tão grandes conselhos visionados pelos conselheiros, transmitidos ao aconselhado dos Paços do Concelho para a realização dos melhoramentos no Concelho.
Caro António,
A sua opinião, que desde já agradecemos, representa apenas parte das virtudes dos conselheiros que aconselham segundo se aconselham as ambições pelo aconselhamento.
De alguns conselheiros, agora tornados íntimos pelos conselhos, podemos referir que perderam o pio, caladinhos na sua tão "frutuosa" participação pelo esquecimento.
Sintra no seu pior.
Um abraço e volte sempre.
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