Anti-democrática Quezília desconsidera milhares de sintrenses
Aos poucos, devagarinho, antes, durante ou agora a coberto da pandemia, talvez por opções ideológicas ocultas, há quem resvale para sistemas de antigamente.
Na Sessão de Câmara de 7 de Julho de 2020, o Presidente permitiu-se julgar que uma Moção apresentada por dois Vereadores da Oposição não seria discutida.
Justificou, assim, a atitude anti-democrática de reter sem apreciação no Colectivo: "porque tudo aquilo que vem do Sr. Vereador necessita de cuidado especial".
Uma prova de que ainda há dois Vereadores da Oposição em Sintra, que sentem a responsabilidade assumida perante os eleitores com o seu programa.
Alheado da exigível vivência democrática, o Presidente ofendeu milhares de votantes sintrenses mas, sobretudo, os seus pares partidários que ficaram silenciosos.
No campo do politicamente incorrecto, quiçá inebriado pelo cargo, julgar-se-à liberto de possuir a educação política indispensável para o prestígio institucional.
Oca "Conversa em Família"
O reaparecimento de Basílio Horta, enquanto presidente da Câmara de Sintra, é preocupante pela forma de ideologia encoberta, ao estilo do 24 de Abril.
Esperávamos que, finalmente, deixasse condolências às famílias das vítimas mortais da Covid-19, número escondido a pretexto de se evitar o "alarmismo".
Ou, depois da história das máscaras e três Centros de Atendimento falhados, pedir desculpa aos sintrenses e às vítimas entretanto confirmadas. Mas não.
Surgiu porque a indignação dos munícipes e descrédito político aumentam e fizeram-no lembrar que #é este o caminho perdido para a reeleição sonhada.
O estilo das bafientas Conversas em Família de Marcelo Caetano (estreia em 8.1.74) redundaria na imagem do afectuoso, subitamente íntimo dos sintrenses.
Vê-se o estadista, quase ao nível do Presidente da República e do Primeiro-Ministro, a fazer "esta reflexão convosco", "sem alarmismos...sem alarmismos".
"Sem alarmismos...sem alarmismos" disse-se "preocupado com os efeitos de uma crise económica e social como eu nunca vi em 40 anos de vida pública".
E como era uma "reflexão" connosco, "sem alarmismos"...acrescentaria entre outras preocupações que "não há memória de uma crise destas".
"Sem alarmismos...sem alarmismos", diria estar "muito preocupado com os tempos que aí vêm" e "em termos da expansão da epidemia do Covid-19".
"Sem alarmismos..." é o "alarmismo" que sobressai da "conversa".
"Tenda Hospitalar" para "Urgência alargada"
A conversa em Família decorria estranha aguardando-se a qualquer momento que saltasse um qualquer coelho da cartola, algo onde aplicar milhões.
Falou então do "controlo...controlo" sanitário "dentro da comunidade da expansão do vírus" que "temos vindo a descer sistematicamente os novos casos".
Depois do que temos vivido, só agora se fala em "instalar equipamentos", nomeadamente "uma tenda específica" que custará cerca de 1.160.000€?
Só agora o Presidente da Câmara se apercebeu que para atendimento nas urgência do Amadora-Sintra, "não é raro 7 ou 8 horas"?
"Não abdicamos de uma urgência alargada e de um conjunto de camas que sejam disponibilizadas só para os munícipes de Sintra", disse para os cépticos.
Do prometido Hospital de Proximidade (mesmo sem todas as valências) nem uma palavra depois de recentemente não constar na visão Estratégica 2020-2030?
Na Sessão de Câmara de 7 de Julho de 2020, o Presidente permitiu-se julgar que uma Moção apresentada por dois Vereadores da Oposição não seria discutida.
Justificou, assim, a atitude anti-democrática de reter sem apreciação no Colectivo: "porque tudo aquilo que vem do Sr. Vereador necessita de cuidado especial".
Uma prova de que ainda há dois Vereadores da Oposição em Sintra, que sentem a responsabilidade assumida perante os eleitores com o seu programa.
Alheado da exigível vivência democrática, o Presidente ofendeu milhares de votantes sintrenses mas, sobretudo, os seus pares partidários que ficaram silenciosos.
No campo do politicamente incorrecto, quiçá inebriado pelo cargo, julgar-se-à liberto de possuir a educação política indispensável para o prestígio institucional.
Oca "Conversa em Família"
O reaparecimento de Basílio Horta, enquanto presidente da Câmara de Sintra, é preocupante pela forma de ideologia encoberta, ao estilo do 24 de Abril.
Esperávamos que, finalmente, deixasse condolências às famílias das vítimas mortais da Covid-19, número escondido a pretexto de se evitar o "alarmismo".
Ou, depois da história das máscaras e três Centros de Atendimento falhados, pedir desculpa aos sintrenses e às vítimas entretanto confirmadas. Mas não.
Surgiu porque a indignação dos munícipes e descrédito político aumentam e fizeram-no lembrar que #é este o caminho perdido para a reeleição sonhada.
O estilo das bafientas Conversas em Família de Marcelo Caetano (estreia em 8.1.74) redundaria na imagem do afectuoso, subitamente íntimo dos sintrenses.
Vê-se o estadista, quase ao nível do Presidente da República e do Primeiro-Ministro, a fazer "esta reflexão convosco", "sem alarmismos...sem alarmismos".
"Sem alarmismos...sem alarmismos" disse-se "preocupado com os efeitos de uma crise económica e social como eu nunca vi em 40 anos de vida pública".
E como era uma "reflexão" connosco, "sem alarmismos"...acrescentaria entre outras preocupações que "não há memória de uma crise destas".
"Sem alarmismos...sem alarmismos", diria estar "muito preocupado com os tempos que aí vêm" e "em termos da expansão da epidemia do Covid-19".
"Sem alarmismos..." é o "alarmismo" que sobressai da "conversa".
"Tenda Hospitalar" para "Urgência alargada"
A conversa em Família decorria estranha aguardando-se a qualquer momento que saltasse um qualquer coelho da cartola, algo onde aplicar milhões.
Falou então do "controlo...controlo" sanitário "dentro da comunidade da expansão do vírus" que "temos vindo a descer sistematicamente os novos casos".
Depois do que temos vivido, só agora se fala em "instalar equipamentos", nomeadamente "uma tenda específica" que custará cerca de 1.160.000€?
Só agora o Presidente da Câmara se apercebeu que para atendimento nas urgência do Amadora-Sintra, "não é raro 7 ou 8 horas"?
"Não abdicamos de uma urgência alargada e de um conjunto de camas que sejam disponibilizadas só para os munícipes de Sintra", disse para os cépticos.
Do prometido Hospital de Proximidade (mesmo sem todas as valências) nem uma palavra depois de recentemente não constar na visão Estratégica 2020-2030?
Finalmente a cerejinha em cima do bolo da ilusão: aquele trato doce e delicado de "Meus queridos amigos", uma verdadeira reciclagem que soa como ALARME.
Antes que seja tarde, exigir a sua demissão é um acto de dignidade local.
Sintra nunca mereceu disto.
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