Quadro do Vale da Raposa
Quando surgem, volta não volta, cenários pincelados sobre o Vale da Raposa, ficamos a meditar sobre a fiabilidade do pinceleiro e das servis vaidades conexas.
Acresce que, na arte de mentir com ardor de verdade, a pretensão de formatar o ego ilude quem, desconhecendo o terreno, toma como verdade as alvíssaras...
O pinceleiro pinta-se na paisagem, a maleta com aguarelas está a 50 metros do ambiente e da muralha, mentindo de verdade que fica longe em centenas de metros.
Ofuscado pelas misturas que usa na sua arte servil, o pinceleiro não consegue ver, com olhar sério, o desleixo e a falta de higiene que está a apenas 20 metros.
Pois é verdade, se de um lado há o pincel que agradará ao Ocupante do Cargo de Presidente da Câmara, do outro lado da Rua nem a mais discreta pincelada.
Vamos mostrar o quadro, um vergonhoso quadro que é disponibilizado a tantos sintrenses e visitantes e nenhum pincel alvissareiro se encarrega de reproduzir:
Imagens de ontem - 08:18h e de hoje - 08,04h - Do outro lado da Correnteza
Quadro da Passagem Pedonal sobre a Linha-Férrea
Hoje - 08:04h - Da passagem aérea NADA. Estão lá os apoios da passagem.
Ao refutarmos pinceleiros de ocasião, achamos indigno que alguém se arme em alvissareiro por conta de outrem, pintando um quadro que enganou muita gente.
Em 29.8.2011 o site camarário informava que a partir de 6 de Setembro seria feita a "reabilitação da passagem pedonal" sobre a linha-férrea.
Sete anos passados (2018), o pinceleiro pintava "Alvíssaras", quadro "autorizado" superiormente, tendo por fundo a breve reposição da ponte pedonal.
Na paleta, as aguarelas estariam de tal forma rançosas que o quadro pintado acabaria por não ser verdadeiro (mais uma vez...) mas a mentirola fez o seu serviço.
Hoje, passados 9 anos, a estrutura pedonal sobre a linha-férrea já deve estar nalgum ferro velho, enquanto potenciais utentes não têm pinceleiro que lhes valha.
É de pinceleiros com estas virtudes que muitos políticos sem valor precisam, porque os atentos e obrigados, servem para propalar as mentiras.
Isto passa-se em Sintra, uma vergonha entre nós, dos que aqui nasceram e dos que, ao longo de anos, ininterruptamente, dedicam a sua vida por este território.
Sem se auto-proclamarem agentes da intervenção cívica.
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