O dia estava bonito, o entusiasmo dos adeptos era imenso e, sentados nos espaços destinados aos adeptos de cada um dos clubes, confraternizava-se.
Era um Dia de Festa, a final da Taça de Portugal entre o Sporting e o Benfica.
De súbito, talvez a menos de um metro, algo passa frente a mim e à minha filha que tanto gosto tive em a levar comigo para também sentir as emoções do futebol.
Olhando para o lado, a dois ou três metros, via sangue e a agitação de adeptos sportinguistas que socorriam outro adepto...
Era a morte que chegava a alguém que, quase ao meu lado, queria viver a alegria de ver o seu clube jogar e poder ganhar uma Taça que faz parte da história do Futebol.
Um very light vindo do lado dos adeptos do Benfica levou a morte para dentro do Estádio Nacional, num dia que deveria ser de celebração ou convívio fraterno.
Um very light vindo do lado dos adeptos do Benfica levou a morte para dentro do Estádio Nacional, num dia que deveria ser de celebração ou convívio fraterno.
Desde esse dia, o autor destas linhas, que não perdia um jogo de futebol do seu Sporting, de dia ou noite, ao Sol ou à chuva, não voltou a entrar em Estádios.
Tal como não se envolve hoje, nem participa, em discussões estéreis de clubismos, por vezes tão doentias que não prestigiam os intervenientes.
Há desgostos que não se apagam e ensinam por serem demasiado tristes a recordar.
Hoje é um dia de respeito em nome do Desporto e Desportistas dignos.
Hoje é um dia de respeito em nome do Desporto e Desportistas dignos.
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