Um didáctico documento da Assembleia Municipal
A propósito dos 40 Anos do Poder Local Democrático, a Assembleia Municipal de Sintra publicou um documento cuja leitura deveria ser obrigatória desde os bancos das escolas até aos candidatos a políticos, bem como de introspecção para muitos.
Um grupo de cidadãos de bem, com varias sensibilidades, convergiram para o prestígio de Sintra e dos Sintrenses, sem que outras intenções e interesses os maculasse.
Visões políticas ou ligações partidárias diferentes? Sim senhor. Mas todos dignos de Sintra, sem precisarem de destacar feitos...por fazer, mas fazendo-os à puridade.
São hoje lembrados pelas suas obras, respeitados pelas virtudes, sem darem espaço a arautos ou ressonâncias promotoras, porque não eram esses os seus propósitos.
Nessa época, em que ultra direitistas usavam mocas (onde estão hoje?) estes cidadãos - com independência - serviram a comunidade que neles confiou os seus destinos.
Tinham a sabedoria, a rara sabedoria, de falar com os cidadãos, escutar e discernir sobre críticas, resolver os problemas expostos e não as suas carreiras políticas.
Saúda-se o Presidente da Assembleia Municipal - um Sintrense - pela iniciativa dessa peça histórica de que deveriam espalhar-se uns milhares por fora e por dentro.
A "Pulitica" desviante que mistura alhos com bugalhos
Falemos de Sintra o que realmente não é fácil. Mas, com algum jeito, talvez se consiga que esta formosa terra se liberte de quem a queira usar para satisfazer gostos pessoais.
Sintra é uma paixão. Ama-se sempre muito, mesmo com as desilusões que o amor sempre nos traz. Dá-nos tristezas? Sofrimentos? São coisas que fazem parte do amor.
Por isso, pelas suas gentes mais nobres e modestas, pela sua História riquíssima, pesem amores tão diversos e falsas paixões, é DIGNA DO MAIOR RESPEITO.
São múltiplos os problemas em Sintra? Terão de ser, mas não se resolvem quando os munícipes, ao apontá-los, se sujeitam a intempestivas agressões.
Aborda-se o que está mal e sujeitamo-nos a que pregoeiros substituam os responsáveis e logo perguntem: "E os outros?". Daí a descambar para outros temas é um passo.
Será que os munícipes não têm, na visão de algumas pessoas, o direito a fazer críticas ao que se arrasta sem soluções? Então o que está mal não deve ser apontado?
Ou a desfiliação partidária, ou independência, retira direitos participativos? "Claro que não", dirão os mentores desviantes; "Mas que digam bem dos nossos" sentimos nós.
Sem Independentes não há Poder Local Democrático
O Poder Local Democrático só pode reforçar-se com o surgimento de Movimentos Independentes, cada vez mais relevantes face ao descrédito de alguns partidos.
Por um lado, a partidarite doentia, de perfil acintoso, às vezes de contornos provocatórios, em vez de prestigiar os partidos afasta os eleitores.
Por outro, é um falsete que pseudo independentes o sejam tão convictamente se incluídos em listas partidárias, mais ainda quando lhes dão a primazia do lugar. Quantas vezes o primeiro lugar não passa do desejo de perpetuação de figuras abaixo.
Sem dúvida que será mais aceitável apoios Partidários a Movimentos Independentes, se estes configurarem Projectos válidos e vocacionados para o bem das populações.
Fará sentido que grandes forças partidárias, que contam com prestigiados militantes, tendam a arranjar figuras que lhes são alheias e desconhecedoras da vida local?
E quem paga isso tudo são os munícipes, os sonhos das sociedades locais evoluírem ficam desfeitos...enquanto os passantes criam, muitas vezes, cortes de oportunismos.
Aquilo que deveria ser uma obrigação de gerir bem, dá lugar a estranhos entusiasmos de cada vez que, mesmo de forma virtual, algo surge como anunciado.
Não poderá ser este o caminho.
Como dissemos inicialmente, o documento da Assembleia Municipal de Sintra é uma luva macia e formativa, uma peça ideológica de grande profundidade colectiva.
Tivessem continuado até aos nossos dias os princípios daqueles Munícipes Sintrenses que integraram a Comissão Administrativa de Sintra e bem diferente seria a nossa vida.
Um bom fim de semana para todos.
A propósito dos 40 Anos do Poder Local Democrático, a Assembleia Municipal de Sintra publicou um documento cuja leitura deveria ser obrigatória desde os bancos das escolas até aos candidatos a políticos, bem como de introspecção para muitos.
Um grupo de cidadãos de bem, com varias sensibilidades, convergiram para o prestígio de Sintra e dos Sintrenses, sem que outras intenções e interesses os maculasse.
Visões políticas ou ligações partidárias diferentes? Sim senhor. Mas todos dignos de Sintra, sem precisarem de destacar feitos...por fazer, mas fazendo-os à puridade.
São hoje lembrados pelas suas obras, respeitados pelas virtudes, sem darem espaço a arautos ou ressonâncias promotoras, porque não eram esses os seus propósitos.
Nessa época, em que ultra direitistas usavam mocas (onde estão hoje?) estes cidadãos - com independência - serviram a comunidade que neles confiou os seus destinos.
Tinham a sabedoria, a rara sabedoria, de falar com os cidadãos, escutar e discernir sobre críticas, resolver os problemas expostos e não as suas carreiras políticas.
Saúda-se o Presidente da Assembleia Municipal - um Sintrense - pela iniciativa dessa peça histórica de que deveriam espalhar-se uns milhares por fora e por dentro.
A "Pulitica" desviante que mistura alhos com bugalhos
Falemos de Sintra o que realmente não é fácil. Mas, com algum jeito, talvez se consiga que esta formosa terra se liberte de quem a queira usar para satisfazer gostos pessoais.
Sintra é uma paixão. Ama-se sempre muito, mesmo com as desilusões que o amor sempre nos traz. Dá-nos tristezas? Sofrimentos? São coisas que fazem parte do amor.
Por isso, pelas suas gentes mais nobres e modestas, pela sua História riquíssima, pesem amores tão diversos e falsas paixões, é DIGNA DO MAIOR RESPEITO.
São múltiplos os problemas em Sintra? Terão de ser, mas não se resolvem quando os munícipes, ao apontá-los, se sujeitam a intempestivas agressões.
Aborda-se o que está mal e sujeitamo-nos a que pregoeiros substituam os responsáveis e logo perguntem: "E os outros?". Daí a descambar para outros temas é um passo.
Será que os munícipes não têm, na visão de algumas pessoas, o direito a fazer críticas ao que se arrasta sem soluções? Então o que está mal não deve ser apontado?
Ou a desfiliação partidária, ou independência, retira direitos participativos? "Claro que não", dirão os mentores desviantes; "Mas que digam bem dos nossos" sentimos nós.
Sem Independentes não há Poder Local Democrático
O Poder Local Democrático só pode reforçar-se com o surgimento de Movimentos Independentes, cada vez mais relevantes face ao descrédito de alguns partidos.
Por um lado, a partidarite doentia, de perfil acintoso, às vezes de contornos provocatórios, em vez de prestigiar os partidos afasta os eleitores.
Por outro, é um falsete que pseudo independentes o sejam tão convictamente se incluídos em listas partidárias, mais ainda quando lhes dão a primazia do lugar. Quantas vezes o primeiro lugar não passa do desejo de perpetuação de figuras abaixo.
Sem dúvida que será mais aceitável apoios Partidários a Movimentos Independentes, se estes configurarem Projectos válidos e vocacionados para o bem das populações.
Fará sentido que grandes forças partidárias, que contam com prestigiados militantes, tendam a arranjar figuras que lhes são alheias e desconhecedoras da vida local?
E quem paga isso tudo são os munícipes, os sonhos das sociedades locais evoluírem ficam desfeitos...enquanto os passantes criam, muitas vezes, cortes de oportunismos.
Aquilo que deveria ser uma obrigação de gerir bem, dá lugar a estranhos entusiasmos de cada vez que, mesmo de forma virtual, algo surge como anunciado.
Não poderá ser este o caminho.
Como dissemos inicialmente, o documento da Assembleia Municipal de Sintra é uma luva macia e formativa, uma peça ideológica de grande profundidade colectiva.
Tivessem continuado até aos nossos dias os princípios daqueles Munícipes Sintrenses que integraram a Comissão Administrativa de Sintra e bem diferente seria a nossa vida.
Um bom fim de semana para todos.
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