As eleições estão distantes, mas a colocação de cartazes e os implícitos ape(trechos) já conta com gente disponível e entusiasmado na gestão de equilibrismos.
"Não se esqueçam de mim" parece ser a pretensão de uma mensagem para chegar lá ao alto, até onde o pincel da submissão (há quem chame ambição) possa esfregar.
Lendo o aparente manifesto, já se pode antever a estrutura desejada, os quadradinhos a completar para que, pincelando os de baixo, passe a cara do candidato para cima.
Obviamente que o oportunismo tem nome, mas não deixará de gerar gratidão na secção onde se viva da colagem a um lugarzinho em que as altas qualidades se apreciem.
Grandes superfícies devidamente apetrechadas
Teria inegáveis efeitos de marketing comercial um slogan positivo: "Um escadote à mercê de Sua Excelência". Claro que alguém apanhava o sentido da mensagem.
Esta é a época ideal para a adopção de uma boa escada, embora muitas vezes seja preferível um bom escadote, consoante onde se queira chegar.
Contavam-nos há dias que a falta de apoio de uma escada mais alta, certamente incompatível com o peso de quem a ambicionava subir, tinha redundado numa queda.
De qualquer forma, quem queira arriscar uma escalada a qualquer preço, ainda disporá de escadas com extensões, nem sempre muito seguras mas boas à primeira vista.
Como se pode ver na foto - que apresentamos a título elucidativo - os escadotes vermelhos são pesados, enquanto que os rosados quase laranja são mais manuseáveis.
"Corram a comprá-los, antes que esgotem" é o nosso incentivo a quem se vai colocando na primeira linha dos cartazes, para a feira recuperável do vale tudo de 4 em 4 anos.
Os "escadotes" no marketing politico
Os "escadotes" no marketing politico
Uma das regras do marketing político implica que as ideias de um candidato sejam valorizadas pelo eleitorado. A ética obriga a que não exista demagogias.
Sabe-se que o marketing politico não pode reduzir-se à publicidade dos ávidos e gulosos do poder, mostradores da sua imagem, por ser uma grave insuficiência na democracia.
Diga-se que o marketing político, sendo indissociável da opinião pública, deve ser orientado para o bem comum, para que o cidadão confie e corresponda com o seu voto.
Os escadotes e as (más) práticas a que assistimos, são mais perspectivas oportunistas com subliminares sugestões de subida...reservando para outros os lugares de baixo.
Infelizmente, quando - segundo as regras do marketing político - se devia mostrar que o político não se está a servir em vez de servir, aparecem texto que o desdizem.
Com a estirpe de políticos-escaladores não admira a cada vez maior abstenção.
"Escadas e escadotes disponíveis?" Ainda há, apenas uma questão de preço.
Diga-se que o marketing político, sendo indissociável da opinião pública, deve ser orientado para o bem comum, para que o cidadão confie e corresponda com o seu voto.
Os escadotes e as (más) práticas a que assistimos, são mais perspectivas oportunistas com subliminares sugestões de subida...reservando para outros os lugares de baixo.
Infelizmente, quando - segundo as regras do marketing político - se devia mostrar que o político não se está a servir em vez de servir, aparecem texto que o desdizem.
Com a estirpe de políticos-escaladores não admira a cada vez maior abstenção.
"Escadas e escadotes disponíveis?" Ainda há, apenas uma questão de preço.
Sem comentários:
Enviar um comentário