Hotel Netto, ontem de manhã
Não fomos nós que, para órgãos de informação ou Facebook, demos a notícia de que as obras no antigo Hotel Netto, em Sintra, começariam em Abril.
Sendo Sintra famosa pelos nevoeiros, os arautos, antes da difusão, talvez devessem ter em conta as reservas meteorológicas, ao menos para a desejada credibilidade.
Isto não é um desabafo, new look da aristocracia fraterna e dependente. É uma crítica porque as palavras dos políticos têm de ser rigorosas e avaliadas a cada momento.
A verdade é que as obras no Hotel Netto não só não começaram em Abril...como ainda nem começaram, o que causará alguma estranheza e curiosidade.
Interesses económicos da Câmara
A Câmara, exercendo o direito de preferência, adquiriu o Hotel Netto à cadeia de Hotéis Tivoli (dizem que ligada ao Grupo Espirito Santo?) que transformaria num hostel.
A posterior decisão de venda, desiludindo muitos sintrenses, acabaria por ter dois tempos de convergência: A fixação de Um Milhão de Euros como base de licitação e um único ofertante, que acabaria por comprar exactamente por esse mesmo valor.
Pelo que se sabe - a terem sido cumpridas as condições conhecidas - dos 600.000 euros pagos pela Câmara já retornaram 200.000 (20%); 30% serão pagos com a abertura das portas; 25% seis meses depois; 25% como pagamento final após um ano.
Não sendo público se a venda obedeceu a um Plano de datas a cumprir, ficamos sem saber até quando se pode dilatar o recebimento por parte da Câmara do que investiu na compra, nos Custos com seus Técnicos para o Projecto final e Isenções de Taxas.
Em tese, quanto mais tarde começarem as obras mais condições existirão para o adiamento da liquidação, o que deverá - quanto a nós - ser prevenido.
As alusões à transparência da gestão, passarão por esclarecer melhor o negociado.
Sem comentários:
Enviar um comentário