Com o alheamento de revolucionários e vanguardas, algumas grandes superfícies, aos poucos, vão aumentando a escalada esvaziadora do Dia Primeiro de Maio.
Como diria Bertolt Brecht, primeiro destruíram o pequeno comércio, mas as Associações de Comerciantes, com dirigentes que não eram atingidos, nada disseram...
Aos Domingos estavam abertos até às 13 horas, mas era pouco. Para nos servir, aos Domingos passaram a encerrar às 22 horas e de semana às 23 horas.
Tudo em nome de ajudas aos consumidores, porque nos tempos livres a melhor forma - induzida - de prazer é vivermos em Centros Comerciais e não procurarmos cultura.
Tinham medo de abrir no Primeiro de Maio. Perderam o medo.
Há cinco anos, o patronato, generoso e patriota, começou a combater o Primeiro de Maio pela positiva. Em finais de Abril dá prémios a alguns colaboradores (este ano cerca de 400 €). A outros, acenam com trabalho suplementar pago (não em Banco de Horas).
Muitos trabalhadores, vítimas de salários baixos, tornam-se sensíveis aos beneméritos empresários que liquidam produtores nacionais e preferem economias estrangeiras.
Foi o encenar do "Dia do Trabalhador" desta ano. Para o ano, talvez Dia do Patrão.
Existem Autoridades? Quais são elas?
Para lá da ofensiva contra o direito dos Trabalhadores gozarem o seu Dia, inventaram campanhas de vendas agressivas que exigem actuação das Autoridades Económicas.
Ora, se podem fazer preços mais baixos no Dia Primeiro de Maio, devemos exigir que os façam todos os dias, isto é, as Autoridades fazerem o controlo dos preços.
Os consumidores estão totalmente desprotegidos, mais parecendo que existe uma notória cumplicidade por parte das entidades fiscalizadoras e, até, governamentais.
As Autoridades Económicas deveriam investigar e decompor os preços reais na origem, prevenindo eventuais sobre-facturações que levem à exportação de milhões de euros.
Queixamo-nos do défice da balança de pagamentos...mas anda tudo à rédea solta.
Que vergonha para Governantes e Poder Local
O que se passou nos dois últimos Primeiro de Maio envergonha quem legislou e não passa ao lado das Estruturas do Poder Local que deveriam cuidar dos licenciamentos.
Aliás, quando um ex-Primeiro-Ministro, líder de um partido democrático, diz "não ver razões para celebrar o Primeiro de Maio", cai a máscara sobre o boicote em curso.
Compreende-se, assim, a indiferença pelas limitações aos livres acessos culturais, o alheamento pela ausência de convívio dentro das famílias.
Ou será que não são capazes de avaliar a desestruturação das famílias por causa de horários e dias de folga diferenciados, levando a que as famílias não se encontrem?
Alguns, em gestos quase cristãos, até são capazes de bater com a mão no peito nos ofícios dominicais, porque não são eles a debaterem-se com esse problema social.
E os Sindicatos? Ajustaram-se...
No meio deste frontal ataque ao Primeiro de Maio, destas sucessivas arremetidas contra o direito dos trabalhadores e seu Dia, qual é o papel dos Sindicatos?
Dos vários discursos, nem uma só referência ao boicote em curso contra o Primeiro de Maio, nem uma só exigência do total direito dos trabalhadores ao seu Dia Histórico.
Praticamente em toda a Europa (salvo uma ou outra excepção, uma delas a Polónia...) não só o Domingo é dia de descanso como de semana se encerra cerca das 20 horas.
Aos Sindicatos também incumbe a organização de lutas e resistência para que as famílias sejam protegidas nos seus direitos ao convívio, à Cultura e ao Lazer.
Ainda por cima quando os consumidores são trabalhadores, não devendo sacrificar as famílias com a ausência dos seus membros, para bem do patronato.
A bem do futuro do sindicalismo, torna-se necessário acções de sensibilização junto das grandes superfícies, exigindo-se o respeito pelos direitos de quem lá trabalha.
O Primeiro de Maio é um Dia de Celebração Mundial, e em poucos países o patronato mais retrógrado procede como infelizmente tem vindo a fazer em Portugal.
Exija-se respeito pelo Primeiro de Maio, Dia Mundial do Trabalhador.
Como diria Bertolt Brecht, primeiro destruíram o pequeno comércio, mas as Associações de Comerciantes, com dirigentes que não eram atingidos, nada disseram...
Aos Domingos estavam abertos até às 13 horas, mas era pouco. Para nos servir, aos Domingos passaram a encerrar às 22 horas e de semana às 23 horas.
Tudo em nome de ajudas aos consumidores, porque nos tempos livres a melhor forma - induzida - de prazer é vivermos em Centros Comerciais e não procurarmos cultura.
Tinham medo de abrir no Primeiro de Maio. Perderam o medo.
Há cinco anos, o patronato, generoso e patriota, começou a combater o Primeiro de Maio pela positiva. Em finais de Abril dá prémios a alguns colaboradores (este ano cerca de 400 €). A outros, acenam com trabalho suplementar pago (não em Banco de Horas).
Muitos trabalhadores, vítimas de salários baixos, tornam-se sensíveis aos beneméritos empresários que liquidam produtores nacionais e preferem economias estrangeiras.
Foi o encenar do "Dia do Trabalhador" desta ano. Para o ano, talvez Dia do Patrão.
Existem Autoridades? Quais são elas?
Para lá da ofensiva contra o direito dos Trabalhadores gozarem o seu Dia, inventaram campanhas de vendas agressivas que exigem actuação das Autoridades Económicas.
Milhares de SMS com este texto foram difundidos. Exija-se baixa de preços todo o ano
Ora, se podem fazer preços mais baixos no Dia Primeiro de Maio, devemos exigir que os façam todos os dias, isto é, as Autoridades fazerem o controlo dos preços.
Os consumidores estão totalmente desprotegidos, mais parecendo que existe uma notória cumplicidade por parte das entidades fiscalizadoras e, até, governamentais.
As Autoridades Económicas deveriam investigar e decompor os preços reais na origem, prevenindo eventuais sobre-facturações que levem à exportação de milhões de euros.
Queixamo-nos do défice da balança de pagamentos...mas anda tudo à rédea solta.
Que vergonha para Governantes e Poder Local
O que se passou nos dois últimos Primeiro de Maio envergonha quem legislou e não passa ao lado das Estruturas do Poder Local que deveriam cuidar dos licenciamentos.
Aliás, quando um ex-Primeiro-Ministro, líder de um partido democrático, diz "não ver razões para celebrar o Primeiro de Maio", cai a máscara sobre o boicote em curso.
Compreende-se, assim, a indiferença pelas limitações aos livres acessos culturais, o alheamento pela ausência de convívio dentro das famílias.
Ou será que não são capazes de avaliar a desestruturação das famílias por causa de horários e dias de folga diferenciados, levando a que as famílias não se encontrem?
Alguns, em gestos quase cristãos, até são capazes de bater com a mão no peito nos ofícios dominicais, porque não são eles a debaterem-se com esse problema social.
E os Sindicatos? Ajustaram-se...
No meio deste frontal ataque ao Primeiro de Maio, destas sucessivas arremetidas contra o direito dos trabalhadores e seu Dia, qual é o papel dos Sindicatos?
Dos vários discursos, nem uma só referência ao boicote em curso contra o Primeiro de Maio, nem uma só exigência do total direito dos trabalhadores ao seu Dia Histórico.
Praticamente em toda a Europa (salvo uma ou outra excepção, uma delas a Polónia...) não só o Domingo é dia de descanso como de semana se encerra cerca das 20 horas.
Aos Sindicatos também incumbe a organização de lutas e resistência para que as famílias sejam protegidas nos seus direitos ao convívio, à Cultura e ao Lazer.
Ainda por cima quando os consumidores são trabalhadores, não devendo sacrificar as famílias com a ausência dos seus membros, para bem do patronato.
A bem do futuro do sindicalismo, torna-se necessário acções de sensibilização junto das grandes superfícies, exigindo-se o respeito pelos direitos de quem lá trabalha.
O Primeiro de Maio é um Dia de Celebração Mundial, e em poucos países o patronato mais retrógrado procede como infelizmente tem vindo a fazer em Portugal.
Exija-se respeito pelo Primeiro de Maio, Dia Mundial do Trabalhador.
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