sexta-feira, 6 de novembro de 2015

SINTRA, VALORIZAR A "MOTELARIA" EM DESTINO TURÍSTICO

Num concelho com a extensão do de Sintra, certamente que os mais altos responsáveis estarão sempre preocupados com a visão aristocrática dos que entendem ser a Vila o umbigo onde as almas finas se deleitam, curvadas mas libertas de incómodos.

Uma das visões mais carentes de acompanhamento prende-se com a perspectiva da - veja-se isso num destino turístico...- hotelaria em Sintra não ser muito recomendável, que haja "alguns" visitantes sim mas que vão dormir a Lisboa ou a Cascais...

Sabe-se lá até que ponto a visão aristocrática teve influência. 

Talvez para gostos aristocráticos, nos últimos anos, em vez de soluções com hotelaria de nível internacional (as dificuldades inventadas na Quinta de Santa Teresa são exemplo) foram sendo licenciados vários Motéis na cintura de Sintra. 

São conhecidos sete ou oito, com nomes interessantes, todos fazendo concorrência, o que poderá reflectir em crise concorrencial, pelo menos assim deixando entender. 

Que pensar se não em crise, quando numa via movimentadíssima, um desses motéis se terá visto obrigado a colocar cartazes de um e outro lado, em que a oferta, para obter receita, já começa a fraccionar o tempo de descanso? Quase só para uma sesta...


Aqui está pois uma alternativa, simpática até, que responderá aos fluxos turísticos sem necessidade de se deslocarem aos concelhos limítrofes, com reflexos na economia.

No caso presente, ainda por cima com uma fabulosa vista sobre a Serra de Sintra, onde se destacam a Pena, a estátua do Gigante e a Cruz Alta. 

Agora digam as elites aristocráticas que também não querem a Motelaria...


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