Com os primeiros dias de Novembro, a Natureza ainda é o que era: LIVRE.
Dita as regras, com princípios. Tem um lema: NATUREZA PARA TODOS.
A sociedade é que cria restrições, estabelece padrões contra-natura, aceita castas que se julgam privilegiadas e desequilibram aquilo que a Natureza dá sem olhar a quem.
O que seria da Humanidade sem o doce cheiro da baunilha, o quente odor da canela, o fresco perfume do cravo ou a forte essência da rosa? Sem custos na Natureza...
A Natureza apenas nos divide por épocas...ou talvez sejamos nós a pensar nisso.
Nestes dias, descobre-se a primeira camélia, bela e fechada, rodeada de botões.
Dois dias depois, já temos um batalhão delas, num claro desafio à alegria que sentia.
É a época de Natal que se avizinha, em que as crianças sonham acordadas.
A Natureza faz-nos pequenos, desperta-nos no tempo que corre e não devemos perder. São sinais que surgem quando o tempo refresca e o Sol vai ficando mais carinhoso.
Frente às camélias, repara-se no frondoso azevinho com cinco metros, que chama a atenção para as primeiras bolinhas vermelhas que irão para a mesa de Natal.
Do outro lado, a laranjeira dá sinais de não querer ficar para trás e mostra a sua fruta colorida, a caminho de ficar bem madura logo que o frio aperte mais um pouco.
Talvez seja uma questão de sorte. Talvez a Natureza passe por aqui como passa por todo o lado, talvez tenhamos culpa por este conjunto de manifestações silenciosas.
Para nós, interpretamos como um aviso de que o Natal vem aí, está quase à porta sem nos termos apercebido ainda da rapidez com que o tempo passa.
Como é bom a Natureza nos dar estes sinais. Que maravilhosas ofertas.
São despertadores das nossas vidas e dos dias que se aproximam.
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