Primeira Obrigação
A obrigação de uma Junta ou União de Freguesias, por se incluir na Estrutura do Poder, e ser, cumulativamente, entidade empregadora, será respeitar o direito dos Trabalhadores a celebrarem livremente e onde quiserem o seu Dia (1.º de Maio).
Nesse dia, seria impensável a mobilização de trabalhadores para, voluntários ou não, prestarem serviços de apoio a eventos organizados pela entidade patronal.
O silêncio sobre o 25 de Abril
Para nós, sabedores de que alguns dos actuais autarcas da União de Freguesias de Sintra eram presidentes de Juntas que foram extintas e não estiveram contra isso, não é estranha a ausência - até agora - de Convites para Comemorar o 25 de Abril.
E seria sobre o 25 de Abril que cumpriria ao Poder Local promover celebrações...
O afã de agora sobre o 1.º de Maio, não só permite - para quem o queira - disfarçar a ausência da data de 25 de Abril, como induz a projectos e opções bem diferentes.
A propósito do próximo 1.º de Maio
Por nos terem chegado zunzuns sobre grandes comemorações do 1.º de Maio em Santa Eufémia, justificou-se o artigo aqui publicado no passado dia 14 (p.f. clique para rever).
Dois dias depois, um convite da União de Freguesias de Sintra, anuncia - talvez à cautela - um evento no mesmo local, eliminando quaisquer veleidades concorrentes.
Reproduzimos o convite recolhido do Facebook em 16.4.2015:
A obrigação de uma Junta ou União de Freguesias, por se incluir na Estrutura do Poder, e ser, cumulativamente, entidade empregadora, será respeitar o direito dos Trabalhadores a celebrarem livremente e onde quiserem o seu Dia (1.º de Maio).
Nesse dia, seria impensável a mobilização de trabalhadores para, voluntários ou não, prestarem serviços de apoio a eventos organizados pela entidade patronal.
Claro que, até por ser feriado, nenhum trabalhador poderá ser impedido de participar em comemorações do 1.º de Maio onde e como muito bem entenda.
Para nós, sabedores de que alguns dos actuais autarcas da União de Freguesias de Sintra eram presidentes de Juntas que foram extintas e não estiveram contra isso, não é estranha a ausência - até agora - de Convites para Comemorar o 25 de Abril.
E seria sobre o 25 de Abril que cumpriria ao Poder Local promover celebrações...
O afã de agora sobre o 1.º de Maio, não só permite - para quem o queira - disfarçar a ausência da data de 25 de Abril, como induz a projectos e opções bem diferentes.
A propósito do próximo 1.º de Maio
Por nos terem chegado zunzuns sobre grandes comemorações do 1.º de Maio em Santa Eufémia, justificou-se o artigo aqui publicado no passado dia 14 (p.f. clique para rever).
Dois dias depois, um convite da União de Freguesias de Sintra, anuncia - talvez à cautela - um evento no mesmo local, eliminando quaisquer veleidades concorrentes.
Reproduzimos o convite recolhido do Facebook em 16.4.2015:
Obviamente que, para entendedores da História, até para maus intérpretes do português, melhor seria que em vez de 1.º de Maio tivesse sido escrito 1 de Maio.
Pois 1 de Maio evitaria equívocos com 1.º de Maio, Dia dos Trabalhadores.
Nem acreditamos que na União de Freguesias de Sintra existam resquícios da velha entidade administrativa que vigorou entre 1832 e 1916 chamada Junta de Paróquia.
No entanto, autarcas de um Estado laico devem saber que é pouco brilhante associar-se uma data com a carga do Dia do Trabalhador a uma celebração religiosa.
Que se deve pensar de tais autarcas? Quem filtra ou sugere as decisões?
E longe de nós a pretensão de contestar o normalíssimo acto religioso no Santuário.
Em síntese, qual o propósito da União de Freguesias de Sintra, órgão político, citar o 1.º de Maio num convite em que nada é programado para o seu enaltecimento?
Atente-se no Programa...com "complemento"
Depois da missa, piquenica-se no terreiro com algo "levado pelos próprios".
Todavia, assaz caridosa, às 12,30 é feita a "distribuição do complemento do piquenique que consiste numa sardinha no pão/bifana no pão e bebidas"! "Uma sardinha no pão/bifana", ração de combate sem casqueiro, conservas ou bolachas capitão!
Certamente o vinho e o que quer que seja de teor alcoólico estarão abolidos.
Omite-se se há convidados, mas a frequente devassa do Adro do Santuário por viaturas que se dirigem à Parques de Sintra, justificaria a presença da sua Administração.
Então, patrões e empregados, uns sem fome e outros cheios dela, em fraterna convivência, disputariam com vénias uma segunda sardinha/bifana no pão, se houver.
Na falta de cartazes com fotos, surgirão rostos à espera da gratidão futura, não por "uma sardinha no pão", mas pela graça de se "conviver ao ar livre, num local aprazível".
Saberão compreender o que representa o 1.º de Maio?
2 comentários:
Isto é demasiado mau.
Não merece qualquer tipo de comentário.
Estimado Nuno, tem toda a razão. Uma Junta a usar uma celebração própria de trabalhadores ou das suas organizações.
Pior, é usado o 1.º de Maio como se de uma comemoração dele tratasse.
Grato pela sua visita,
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