É hora de se dizer: BASTA!
"Não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como esta trata as suas crianças".
"Não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como esta trata as suas crianças".
A frase acima, de Nelson Mandela, foi há dias citada no mural de uma respeitável figura sintrense, cujos esforços - certamente - não conseguem demover os responsáveis.
A feliz citação faz-nos meditar sobre a marginalização feita às crianças em Sintra, onde a intelectualidade é cúmplice ao silenciar as portas fechadas ao seu acesso cultural.
É verdade que a Câmara Municipal abre as suas portas à Cultura, mas o mesmo não sucede em Palácios e Parques geridos por outra entidade de capitais públicos.
É verdade que a Câmara Municipal abre as suas portas à Cultura, mas o mesmo não sucede em Palácios e Parques geridos por outra entidade de capitais públicos.
Crianças de Sintra: direitos no estrangeiros, negados na sua terra
Há dias, dezenas de crianças de uma Escola Secundária de Sintra fizeram uma viagem de estudo a França. No Museu do Louvre, no Palácio de Versalhes, no Castelo de Chambord, não só foram recebidos de forma amiga como entraram gratuitamente...
Veja-se, tiveram de ir àquelas jóias da Cultura para usufruírem do direito de entrada gratuita que nos Palácios e Parques da Serra de Sintra lhes é negado.
Com efeito, até aos grupos escolares, em Visitas Livres, são impostos por uma empresa de capitais públicos - a Parques de Sintra Monte da Lua - bilhetes que oscilam entre os 1,50€ (Jardins de Queluz) e 4€ (Parque e Palácio Nacional da Pena).
Como é isto possível? O que é isto de restringir o aceso à Cultura por parte das futuras gerações? Autarcas de Sintra não poderão ser indiferentes a esta situação.
Espalha-se por aí que há um Conselho Científico, supostamente de cientistas, sendo estranho que diplomadas Autoridades não aconselhem a Administração a seguir o que se faz em quase toda a Europa: - Entradas gratuitas ao jovens até aos 17 anos.
O silêncio de aristocratas é a cumplicidade dos falsos defensores culturais.
Uma falsidade cultural
Para nós, esta realidade configura uma forma de censura à Cultura que, para além de Sintra, proíbe a entrada a todos os portugueses que não tenham capacidade de pagar.
Desta forma, o ferrete financeiro condiciona as camadas mais débeis de portugueses e sintrenses a darem aos filhos bases culturais que se garantem a elites privilegiadas.
Bem podem fazer-se umas justificações gratuitas, de agrado dos que impõem as restrições mas não as justificam, tarefa que merecerá umas provas de gratidão.
As medidas inibitivas, sem suporte social, levam-nos a lembrar a triste época em que muitas crianças também eram proibidas de entrar em parques e frequentar escolas.
Crianças nas Comemorações de Abril
Aproximam-se as Comemorações do 25 de Abril e, como já escrevemos o ano passado, continuamos na expectativa de crianças de todas as freguesias do Concelho de Sintra assistirem à cerimónia do Içar da Bandeira nos Paços do Concelho.
No Largo Dr. Vergílio Horta, dezenas de crianças com cartazes das suas freguesias e frases alusivas ao 25 de Abril traria uma alegria esfuziante ao local e constituiria a indispensável partilha de vida entre várias gerações.
Depois, as crianças - livres - encherem os Monumentos Históricos de Sintra.
Porque é nosso convencimento que milhares de crianças das escolas do concelho de Sintra nunca por ela passearam, muito menos visitaram os seus Palácios e Parques.
É disso que precisamos...com as mãos, abrir portas às crianças do nosso futuro.
O silêncio de aristocratas é a cumplicidade dos falsos defensores culturais.
Uma falsidade cultural
Para nós, esta realidade configura uma forma de censura à Cultura que, para além de Sintra, proíbe a entrada a todos os portugueses que não tenham capacidade de pagar.
Desta forma, o ferrete financeiro condiciona as camadas mais débeis de portugueses e sintrenses a darem aos filhos bases culturais que se garantem a elites privilegiadas.
Bem podem fazer-se umas justificações gratuitas, de agrado dos que impõem as restrições mas não as justificam, tarefa que merecerá umas provas de gratidão.
As medidas inibitivas, sem suporte social, levam-nos a lembrar a triste época em que muitas crianças também eram proibidas de entrar em parques e frequentar escolas.
Crianças nas Comemorações de Abril
Aproximam-se as Comemorações do 25 de Abril e, como já escrevemos o ano passado, continuamos na expectativa de crianças de todas as freguesias do Concelho de Sintra assistirem à cerimónia do Içar da Bandeira nos Paços do Concelho.
No Largo Dr. Vergílio Horta, dezenas de crianças com cartazes das suas freguesias e frases alusivas ao 25 de Abril traria uma alegria esfuziante ao local e constituiria a indispensável partilha de vida entre várias gerações.
Depois, as crianças - livres - encherem os Monumentos Históricos de Sintra.
Porque é nosso convencimento que milhares de crianças das escolas do concelho de Sintra nunca por ela passearam, muito menos visitaram os seus Palácios e Parques.
É disso que precisamos...com as mãos, abrir portas às crianças do nosso futuro.
Crianças numa festa medieval
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