Exemplar...
A Comuna de UDINE, bela capital da região do Friuli Venezia Giulia, em Itália, considera-se a "Cidade das Crianças", às quais dedica a maior das atenções com serviços educativos, biblioteca cívica, Conselho Comunal, áreas de piquenique e outras.
A Comuna de UDINE, bela capital da região do Friuli Venezia Giulia, em Itália, considera-se a "Cidade das Crianças", às quais dedica a maior das atenções com serviços educativos, biblioteca cívica, Conselho Comunal, áreas de piquenique e outras.
Tem 7 circunscrições (equivalente às nossas freguesias) nelas mantendo intensas actividades diárias, com desporto, arte, cultura e ocupação dos tempos livres.
Ao mesmo tempo, é uma Comuna (Concelho) aberta aos seus representados, incentivando sugestões para a melhoria dos serviços, pedindo até que votem neles, para uma ampla sensibilidade sobre a qualidade e funcionamento dos mesmos.
Ao mesmo tempo, é uma Comuna (Concelho) aberta aos seus representados, incentivando sugestões para a melhoria dos serviços, pedindo até que votem neles, para uma ampla sensibilidade sobre a qualidade e funcionamento dos mesmos.
Respeitar o Património desenvolvendo a economia local
UDINE possui um inigualável património que nos domina e encanta, mostrando como é possível conciliar a defesa desse bem da Humanidade com interesses culturais e económicos, numa sociedade onde os comerciantes também ganham.
A bela Piazza della Libertà, onde a Galeria Lionello no seu estilo gótico veneziano com pedra branca e rosa enche os olhos e a alma, não é um património qualquer: - É considerada a mais bela praça da região veneziana.
UDINE, Loggia del Lionello
Na mesma praça, temos a famosa Torre do Relógio de San Giovanni, pérola do Renascimento, uma réplica da existente na Praça de S. Marcos, em Veneza.
A bela Torre, com os "mouros" que batem as horas
Pois nessa zona tão nobre - de praças e ruas - dezenas de bancas ofereciam aos visitantes os mais diversos produtos, comidas, gelados, roupas, até cosméticos.
Via Mercatovecchio, uma banca no Centro Histórico
Depois, subindo uma rampa com colunas à direita, chegamos ao Castelo.
Lá no alto, na praça do Castelo, com a bela e altaneira torre à vista, milhares de pessoas ocupando mesas e cadeiras colocadas na relva, conversavam animadamente enquanto esperavam pela refeição forte dessa tarde.
"Toro no espeto" a grande atracção gastronómica no Castelo
O grande momento do convívio era o toro que estava no espeto. Vi, num mostrador electrónico, que 831 senhas de inscrição estavam tiradas, pelo que podemos imaginar as refeições que seriam servidas. Quanto ao petisco, estava em andamento.
Sobe-se esta rampa no caminho para o Castelo
Lá no alto, na praça do Castelo, com a bela e altaneira torre à vista, milhares de pessoas ocupando mesas e cadeiras colocadas na relva, conversavam animadamente enquanto esperavam pela refeição forte dessa tarde.
Já dentro da praça do Castelo
"Toro no espeto" a grande atracção gastronómica no Castelo
O grande momento do convívio era o toro que estava no espeto. Vi, num mostrador electrónico, que 831 senhas de inscrição estavam tiradas, pelo que podemos imaginar as refeições que seriam servidas. Quanto ao petisco, estava em andamento.
"Toro no espeto" o prato forte desse dia, neste monstruoso grelhador com 2 metros e meio
Finalmente, para ajudar à apreciação, deve dizer-se que, nessa noite, eram esperadas em UDINE um milhão de pessoas, com reflexos elevadíssimos na economia e desenvolvimento da cidade e da região. Milhares de euros em movimento.
Quando pensamos nas dificuldades que, por qualquer coisinha, se levantam em Sintra, compreendemos porque Sintra parou no tempo.
Com os momentos de crise que vivemos, cada vez mais se torna necessário acabar com os espíritos bloqueadores da evolução, para darmos passos em frente.
Até porque Sintra não tem donos privilegiados.
É de todos nós.
2 comentários:
É verdade, Sintra tem todas as potencialidades para se assemelhar a UDINE ou outros locais históricos do planeta, infelizmente, falta neste concelho alguém com uma visão diferente, que não se deixe influenciar, para dar a Sintra o lugar que ela merece, retirando-a do marasmo em que se encontra.
Caro António, o menos engraçado, para não dizer trágico, é que ao longo dos últimos anos temos assistido a duas espécies raras: os internos de Sintra, julgados seus donos, cujo umbigo só conseguem ver com espelho e daí não quererem mudar o aspecto e os que, vindo de fora, para que o umbigo lhes apareça e com ele darem nas vistas, lhes fazem o jogo. Era uma grande lista que se poderia apresentar, em que pessoas dignas foram ofendidas nos seus direitos, mas iludidas das formas mais subtis. Um abraço e volte sempre.
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