segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

SINTRA: AUTARCAS DE "DEDICAÇÃO" À TERRA...

Hoje não vou falar do fontanário da Estefânia - na freguesia de Santa Maria e São Miguel - parcialmente retirado em 2007 e que não voltou a aparecer a público.
 
Vou falar do lixo-lixo, seus apêndices e evolução na "dedicada" continuidade.

Às promessas eleitorais de "dedicação", os autarcas do burgo e arredores deveriam ter correspondido de forma adequada. Falharam e, ansiosos por novas promessas que os elejam, inventarão outro chavão. Talvez da terra...ou de outra terra.

Para alguns autarcas, "dedicação" foi um pró-forma eleitoral, uma espécie de factura sem fornecimento, enganadora, esvaziando-se do que seria expectável por parte dos munícipes e fregueses que neles confiaram.
 
Uma história, entre outras, do dedicado desconforto causado às pessoas que passam na parte pedonal da Heliodoro Salgado, na mesma freguesia do fontanário cujo paradeiro parece não ser conhecido por quem o devia saber e por tal responsável: 
 
Em 2004
 

Nessa altura, podia ver-se à direita um pequeno contentor para recolha de lixo, colocado quase a meio da rua, espelhando o mau gosto militante de quem em Sintra impera no que a lixo se refere. Era um solitário contentor...
 
Com a gestão empenhada de quem, mais tarde, viria a prometer "Dedicação" a Sintra, algo tinha de ser feito para dar nas vistas, coisa grande de preferência. Para quebrar a solidão do mais pequeno, juntaram-lhe mais três, cientificamente enquadrados:

 
Bela e monstruosa imagem
 
O local pedia mais charme, algo que desse nas vistas, para que passeantes, peões e turistas fossem brindados com uma original mostra de desenvolvimento, onde a parte rodoviária da mesma rua fosse ocultada. Uma estrela brilhou:- Outro maior...  

Uma escala hierárquica?
 
Desta forma, na principal via pedonal de acesso ao Centro Cultural Olga de Cadaval ou ao edifício "Casino", antes de se usufruir de qualquer evento artístico todos ficarão sem fala perante este aberrante e gigantesco contentor.
 
E, como cartaz, o conjunto é gratuitamente oferecido aos turistas que por lá passam a caminho do eléctrico para a Praia das Maçãs, voltando para trás às terças, quartas e quintas-feiras, dias em que o mesmo não está ao serviço do público.
 
Receia-se que os responsáveis locais gostem disto, senão já tinham tomado providências para a resolução. Pode ser até que tudo seja devido ao seu elevado e sensível bom gosto, mas será assim que se prestigiam e dinamizam os lugares?

Claro que há soluções para a irradicação destes monos, não só neste local como no Centro Histórico, mas para que tal aconteça é preciso mudar as pessoas cuja insensibilidade está na génese do que não presta em Sintra.
 
Queremos quem prestigie Sintra e não as suas carreiras e interesses.

De uma vez por todos, Sintra tem de mudar de autarcas.


 
 
 
 

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