Um Novo Ano acaba de nascer.
Para os portugueses que amam a sua pátria e a ela se entregam, por ela vivem e com o seu trabalho a enriquecem poderá não ser um ano de felicidade.
É preciso lutar. É preciso resistir. Quem vira as costas à luta corre o risco de desaparecer.
O Sol, o nosso Sol, voltará a nascer com a mesma força que um dia aqueceu as nossas vidas.
O sonho de melhores dias todos os dias nos acompanha.
Vamos agarrar os sonhos e ganhar a dura batalha que nos está a ser imposta pelos inimigos de quem trabalha, pelos que vendem o País.
A
barreira,
é espessa,
mas o
mundo vive.
A braseira,
A braseira,
do sol,
apaga-se
lá no fundo.
A lua, das tropelias,
A lua, das tropelias,
nunca falta,
à hora
do luar.
No nevoeiro,
No nevoeiro,
cerrado,
é
possível apitar.
Os olhos,
Os olhos,
fechados,
não
proíbem de sonhar.
Os sonhos,
Os sonhos,
esses,
São
mesmo para agarrar.
QUE AOS MEUS AMIGOS O SOL VOLTE A AQUECER-LHES OS SONHOS.
QUE AOS MEUS AMIGOS O SOL VOLTE A AQUECER-LHES OS SONHOS.
(*) Peço-lhes uns minutos para escutarem um poema de 1973, na voz inconfundível de Nelson Cavaquinho:
http://www.youtube.com/watch?v=pIjdkxn9MgA
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