Quando nem podemos confiar nos CTT
Hoje trazemos um alerta para quantos esperam por correspondência que nunca mais chega a fim de poderem prevenir-se sobre eventuais graves consequências.
É sobre a correspondência a ser distribuída em Sintra, mais concretamente dependente da Central de Distribuição localizada entre Sintra e Mem Martins.
Por várias vezes se apresentaram reclamações junto dos CTT pelos atrasos na entrega de correio sem que tenham sido tomadas medidas para superar o problema.
Inclusive, em plena pandemia, até nos foi deixada na caixa de correio uma Carta Registada da Conservatória de Registo Automóvel dirigida a outra Rua e Número.
Quem responde pelas consequências?
Sabíamos - e dependíamos - de correspondência remetida em 29 de Abril de 2021, mas a longa espera não teve êxito até ao dia de hoje.
O Senhor Carteiro passava acelerado à nossa porta, mas cartas nem em sonhos.
Havia compromissos com as Finanças, documentação bancária urgente...nada.
Hoje, depois de uma passagem rápida, seguimos a mota e tivemos a sugestão de irmos à Central de Distribuição pois devia lá estar a correspondência.
Assim fizemos e, após a chegada, cinco minutos bastaram para nos serem entregues os seis envelopes que acima reproduzimos e que estavam retidos.
Ficámos sem saber - em rigor - se é o Senhor Carteiro que não as traz ou se é na Central de Distribuição que não lhas entregam...ou se é uma guerra postal.
Sabemos que há muitas pessoas que aguardam correspondência, nomeadamente para pagamento do IMI às Finanças, pelo que aqui fica uma história de hoje.
Não podemos estar à mercê destas situações que os responsáveis dos CTT não resolvem e que podem ter consequências graves para os destinatários.
3 comentários:
Boa noite,
Li o artigo e confirmo que este deplorável estado de coisas dura vai para vários meses. Apresentei queixa por via digital nos CTT, mas um dos responsáveis sacudiu a água do capote de responsabilidades (como em quase tudo neste país onde nunca existem culpados), dizendo que existem outras distribuidoras na área e que poderia não ter sido os CTT. Foram cartas de seguros automóvel, cartas de condomínios e até uma declaração de óbito devolvida um mês depois ao emissor, todas com a irónica palavra escrita nas cartas de: Mudou-se! Ora, quem no seu juízo perfeito pode afirmar algo assim? A brincadeira continua até hoje com a diferença, que irei apresentar queixa por escrito dado que recolhi cartas com carimbo e assinaturas de funcionários dos CTT. Como pode alguém no seu juízo perfeito, aceitar uma carta de alguém que lhe diz que a pessoa na moradia x mudou-se e achar tudo isso normal sem questionar nada. Na minha primeira queixa já deixei o aviso que se existirem coimas por pagamentos irei responsabilizar os CTT e esta semana deixarei segunda queixa escrita no livro de reclamações e quem assinou essas cartas tal como carteiros ou central serão responsabilizados caso algo de mais gravoso aconteça, além de tudo isto já trazer bastantes transtornos. Apresentem queixa! - José Ribeiro
Também me parece que algo de anormal se passa. Todos os anos a correspondência da AT chegava em meados Abril. Este ano recebi o postal enviado pela At, no fim da primeira semana de Maio, e, curiosamente a um sábado.
Contudo, tratando do aviso para pagamento do IMI, ainda veio a "tempo", no entanto estranhei.
Caros visitantes José Ribeiro e ISA AT USA,
Antes de mais muito gratos pela Vossa visita e opinião manifestada.
A situação é demasiado grave e antiga, com os CTT a sacudirem as responsabilidades, inclusive dificultando ao máximo a forma de se apresentarem queixas e respondendo das mais variadas formas sempre usando o pretexto de não ser correio registado.
Sucede que até em Correio Registado apresentei um caso, disse para - devidamente identificados - virem recolher a carta registada indevidamente deixada sem contatar alguém...mas nesse caso nem responderam.
Permitam-me que sugira entrarem no site do Governo e procurarem o Secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, enviando-lhe as justas reclamações sobre o serviço dos CTT.
Assim procedi e continuarei até recorrer aos meios de informação.
Com amizade,
Fernando Castelo
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