segunda-feira, 15 de março de 2021

SINTRA: BASÍLIO HORTA DEVE EXPLICAR...COMO É?

 "Finalmente uma reflexão sobre as redes sociais. Não frequento muito as redes sociais. Só me chegam os ecos de alguma coisa que se passa. Acho que as redes sociais são um antro - em larga medida - de cobardia e da política mais baixa que se possa fazer. Portanto, mais vale não ler e não ter em conta, e quando é feito por pessoas sem responsabilidade encolhemos os ombros porque não podemos exigir a todos as mesmas qualidades". (Pedaço de texto, autor Basílio Horta, Sessão de Câmara de 23.06.2020 - pág. 266) 


"Antro" = Caverna profunda e medonha (Dicionário da Língua Portuguesa - 8ª.Edição)


Caso de Usurpação de Identidade?

Em princípio, mesmo que tantas vezes a realidade nos desminta, consideramos que políticos com responsabilidades acrescidas não fazem parte do lote dos aldrabões. 

Embora coloquemos os dois pés atrás sempre que Sua Excelência se pronuncia ou anuncia o que quer que seja, receamos que um qualquer "clone" ande por aí...

Em 14 de Novembro abordámos o tema (por favor clique para rever) como "eco" de aviso face a centenas de post's publicados em seu nome no Facebook.

Parecendo-nos que, dessa vez, os sopradores de "ecos" não levaram o alerta, face à sua não muita frequência das "redes sociais" receamos a usurpação da identidade.

Relevamos o dito por Sua Excelência na Ata da Sessão de Câmara de 23.06.2020:

"Não frequente muito as redes sociais"; "as redes sociais são um antro - em larga medida - da cobardia e da política mais baixa"... 

...E Sua Excelência completaria assim: "mais vale não ler e não ter em conta".

Meditamos sempre que um post surge sob a sua cara (parecida...) quantas vezes colado a pessoas dignas de Sintra, falando e respondendo na primeira pessoa. 

A menos que Sua Excelência inverta o que disse em Sessão de Câmara, somos levados a admitir não ser Sua Excelência o facebookiano que posta e responde.

A situação merece ser vista ao nível de ética e dignidade, pois muitas pessoas - que louvam ou manifestam gratidões estranhas - julgarão que estão em contacto com Ele.

A despropósito, talvez para se ver um cravo, até se repescou uma foto de 25 de Abril de 2017 para exibição em 8 de Março de 2021 (Dia Internacional da Mulher). 

Repescagem de Abril de 2017 em Março de 2021

A estarmos certos, como é possível que Sua Excelência, às vezes lesto em recorrer à justiça, ainda não tenha atuado contra um putativo usurpador da sua imagem?

"Vou anunciar, ainda hoje (...)" (Facebook, 19.1.2021)

Outro exemplo: 
 

Sugestão de conversa nos Paços do Concelho com horário e tudo...

Impõe-se a Verdade

Basílio Horta, que não frequenta muito as redes sociais será o mesmo que diz "mais vale não ler e não ter em conta"? 

A confirmar-se a nossa presunção, quem publicará centenas de post's como de Sua Excelência, iludindo a boa fé de quantos julgam ser ele a responder? 

Ficamos a aguardar, ansiosamente, os devidos passos.

Sintra não pode continuar assim...


2 comentários:

Francisco Baudouin disse...

Caro amigo Fernando Castelo, como é seu conhecimento, sou à muito um “consumidor dos seus artigos”, pelas verdades que todos contêm, e este, não foge em nada à regra, pelos (...) mais variados motivos!
E, como vem sendo igualmente hábito, dedico-lhe sempre algumas linhas da minha opinião, e as de hoje, resumem-se a algumas realidades que a meu ver, não hajam duvidas que temos vindo a assistir a uma acentuada degradação muito grande, não só em termos do “discurso público”, como ainda, um degradante e deprimente espetáculo daquela classe a que sempre me referi, como sendo, os “praticantes de atividades políticas” !!!
Para terminar, permita-me amigo Fernando que acrescente algo em relação à apreciação que fez, em relação às redes sociais.
Eu penso não estar muito errado, ao afirmar que em muitos dos casos, as redes sociais não podiam espelhar melhor a realidade do país!!!
Cumprimentos.

Fernando Castelo disse...

Pois...Estimado Visitante deste blogue,

Saberá, bem melhor que eu, que quando as sociedades entram em degradação o processo é galopante e, em cada dia, como uma virose ou, antes, uma pandemia, causa vítimas a um ritmo acelerado.

Graças a politiqueiros, gente sem a dignidade que seria exigível ao mais alto nível, todos os dias vemos o drama de tantas famílias, a indiferença perante mortes nos hospitais, o recurso às mais tenebrosas mentiras...que em tempos se chamavam promessas.

Nascido que fui muitos anos antes do 25 de Abril, que fui maltratado na Rua Augusta quando Delgado chegou a Lisboa, que vi cavalos a entrar dentro de escadas perseguindo pessoas, nunca imaginei que a nossa sociedade, em democracia dita, se convertesse numa agressividade alienante e lesiva dos que não se incluem em variados grupos.

Quanto poderia aqui dizer-lhe, mas, aos poucos, procurarei não desiludir quantos têm a gentileza de visitar esta página.

Um abraço e grato pela sua visita.

Fernando Castelo