Exemplo da onerosa utilização do parque da Cavaleira (dia 14.1.2021)
O ilusionismo dos "clones"
Devemos dizer aos nossos leitores que não acreditamos em "clones", mas que eles existem, estamos certos de que existem mesmo.
Ainda há pouco tempo, numa Sessão qualquer que era seguida através do facebook, uma voz que nos induzia a "clone" de politico pouco confiável...prometia...
Por má audição e sem paciência para o "clone", só fixámos algo sobre o parque da Cavaleira que, sem uso, poderia servir para estrutura de apoio à luta contra a Covid.
Saltou-nos à mente que Sua Excelência, a ter um eco do dito pelo "clone", logo anunciaria uma tenda hospitalar para servir os sintrenses vítimas da pandemia.
A focalização de surtos de contágio em Lares permitiu ocultar o alheamento pelas concentrações nos transportes e nalgumas grandes superfícies do concelho.
Também a ocultação de Óbitos, Infectados e Localização dos Surtos nas diferentes freguesias do 2º. maior concelho do país, serviu para nos iludir sobre os riscos.
Enquanto Sua Excelência exultava "num parque romântico, contemplativo", milhares de sintrenses, trabalhadores, eram infectados em transportes públicos.
Pretendendo justificar-se com um "não alarmismo", o presidente da Câmara de Sintra não cumpriu o sagrado dever de bem informar, sensibilizar e defender-nos.
Surgir um "clone" a iludir-nos sobre uma estrutura de apoio a sintrenses por falta de capacidade do Amadora-Sintra, certamente que criou expectativas falsas.
O parque da Cavaleira - oneroso falhanço de estacionamento e insinuadora estrutura de apoio a sintrenses vítimas da Covid - continuou sem utilidade.
O Hospital Fernando da Fonseca, num esforço tremendo dos seus profissionais para salvar vidas e assistir doentes, é obrigado a enviá-los para longe de onde vivem.
A estrutura inventada pelo "clone" para servir os sintrenses esvaziou-se, era conversa fiada de alguém que fará da criação de ilusões o pior caminho que devemos seguir.
Todavia o "clone" - tal um ser deambulante - cumpriu o seu ilusionismo: Mentiu!
Fim do Parque da Cavaleira
Na Sessão de Câmara de 2 de Dezembro de 2020, en passant, como gato sobre brasas, Basílio Adolfo Horta disse: "(...) enviei uma carta a acabar com o contrato. Portanto, no final deste ano acaba o contrato". Tão claro que não disse o ano (*).
"Portanto, no final deste ano, acaba o contrato" (Basílio Horta, Sessão de Câmara 2.12.2020)
O parque da Cavaleira foi uma Proposta de Sua Excelência em 15.5.2018: "Extra-Ordem porque é urgente (...) fazer ali o parque de estacionamento".
Era o parque maravilha, de "agora será já para 1500 carros" "porque vem aí o verão e temos de ter estacionamento" a "há ruas e alamedas com árvores"..
Desbravou-se o terreno, criaram-se estruturas sanitárias, um pavilhão/receção da Parques de Sintra, carreiras que partiriam cheias a caminho de Sintra e da Pena...
Sem passageiros as ligações rodoviárias acabaram. Passariam a ir se alguém o pedisse na receção. E o espaço continuou deserto depois da receção estar fechada.
O parque da Cavaleira ficará na história de Sintra como um marco das teimosias políticas falhadas, sem planificação territorial e má aplicação de dinheiros públicos.
Exemplo da ligeireza nos "investimentos", quando medidas de fundo, bem estudadas e justificadas, deveriam ter previsto soluções para o futuro.
Agora, pergunta-se: Como poderia o parque da Cavaleira ter a Estrutura de Apoio na luta à Covid se a Câmara previa acabar o contrato de arrendamento?
FOI #O CAMINHO DO FALHANÇO, QUE OS SINTRENSES ESTÃO A PAGAR.
(*) - Consta por aí, pelo que carece de confirmação, que só encerrará em Outubro de 2021, o que - a ser verdade - não bate certo com o dito por Basílio Horta na Sessão de Câmara.
1 comentário:
Em nome da proclamada "eficiência financeira" lá foram uns largos milhares de euros para o lixo da incompetência. Para a Cámara, claro
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