As caras da "convergência"
A "investidora" tinha cobertura ao mais alto nível, visível no ar feliz de um ministro de então. Outro ex-ministro de confiança foi para a administração do seu banco.
Tal ex-ministro, que de finanças era especialista contra os mais desfavorecidos, saltou para uma entidade bancária onde a "investidora" tinha poder.
Tudo gente amiga, prestável, disposta aos apoios que a "investidora" precisava para os seus negócios, que depois alguma coisa poderia pingar em retribuição.
E a "investidora", a quem Marcelo ainda não tinha atribuído nenhuma condecoração, mas cujo marido a Câmara do Porto destacaria, cresceu na influência.
As consultoras foram ganhando uns milhões, quota-parte das centenas com que a "investidora" foi enchendo a bolsa, todos comummente felizes.
Tudo facilitado. Enquanto os media se entretinham com desmentidos da "investidora", ela entrava e voltava a sair após passar procurações a quem a pode servir...
E a "investidora" foi tendo tempo para tudo...antes de ser feito o "congelamento".
Queremos ver quem patrocinou o saque de centenas de milhões à banca nacional e que ameaçam os contribuintes portugueses com mais penalizações.
Quem apoiou ou foi conivente nesse desfalque na dívida pública?
"Implacável" no combate à corrupção
A "investidora" tinha cobertura ao mais alto nível, visível no ar feliz de um ministro de então. Outro ex-ministro de confiança foi para a administração do seu banco.
Tal ex-ministro, que de finanças era especialista contra os mais desfavorecidos, saltou para uma entidade bancária onde a "investidora" tinha poder.
Tudo gente amiga, prestável, disposta aos apoios que a "investidora" precisava para os seus negócios, que depois alguma coisa poderia pingar em retribuição.
E a "investidora", a quem Marcelo ainda não tinha atribuído nenhuma condecoração, mas cujo marido a Câmara do Porto destacaria, cresceu na influência.
As consultoras foram ganhando uns milhões, quota-parte das centenas com que a "investidora" foi enchendo a bolsa, todos comummente felizes.
Tudo facilitado. Enquanto os media se entretinham com desmentidos da "investidora", ela entrava e voltava a sair após passar procurações a quem a pode servir...
E a "investidora" foi tendo tempo para tudo...antes de ser feito o "congelamento".
Queremos ver quem patrocinou o saque de centenas de milhões à banca nacional e que ameaçam os contribuintes portugueses com mais penalizações.
Quem apoiou ou foi conivente nesse desfalque na dívida pública?
"Implacável" no combate à corrupção
"Cumprindo a lei e sendo implacável no combate a práticas de corrupção e cleptocráticas" (Ministro dos Negócios Estrangeiros a propósito do Luanda Leaks)
As palavras do Senhor Ministro não seriam motivo para rir se notássemos um retorno positivo às medidas contra a corrupção e confiança nos intervenientes.
Aliás, a notícia de há dias sobre o aumento da corrupção no Sector Público exigiria medidas, mas os protectores deixarão que se esqueça dentro de dias.
Claro que o Primeiro-Ministro, com a técnica de "à política o que é da política e à justiça o que é da Justiça" limpa a alma...sem reforçar os quadros da Justiça.
Tal "técnica" de dialéctica dará descanso aos autores de actos menos aceitáveis crentes de que as suspeitas de corrupção se arrastam até à prescrição.
Para provar que o palavreado não é gratuito, anunciem os sectores prioritários a investigar, incluindo o Poder Autárquico e seus agentes além dos "Investimentos".
Infelizmente quando se começa a falar de corrupção logo surgem desvios para outros temas que passam a dominar os média e a opinião pública.
A "limpeza" do dinheiro
Para provar que o palavreado não é gratuito, anunciem os sectores prioritários a investigar, incluindo o Poder Autárquico e seus agentes além dos "Investimentos".
Infelizmente quando se começa a falar de corrupção logo surgem desvios para outros temas que passam a dominar os média e a opinião pública.
A "limpeza" do dinheiro
Notas em plástico úteis para pecúlios escondidos, pois a sujidade não pega
Frequentemente ouve-se falar de branqueamentos e corrupção, como que de mãos dadas, havendo talentosos esquemas democráticos nessa "fantástica" prática.
Claro que todos os intervenientes: passadores, pagantes e beneficiários logo desmentem a pés juntos quaisquer dúvidas sobre a sua impoluta imagem.
Segredos bem guardados ajudarão na lavagem de tantos milhões...sem que se saiba a marca do detergente que faz aumentar fortunas com incrível facilidade.
Ouve-se falar da lavandaria ou dos milhões que, como cogumelos, crescem nos bolsos de figuras patrioteiras que se acolhem tantas vezes sob o mesmo tecto...
A lavagem virou democrática, com a polivalência biológica do detergente mãos-limpas, em que as peças assumem aspecto imaculado no amontoado de fortunas.
Corrupção? Sociedade mais justa? Como é possível tal convergência ideológica?
Exigimos saber quem são os corruptos e não serem escondidos.
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