Parque da Cavaleira..fotos de hoje que a falta de combustível não justificará
Cavaleira...pagamos e quem arrecada?
Para sermos um pouco rigorosos, quase um ano depois de ser arrendado o terreno na Cavaleira, que custará milhões aos munícipes, só os arrendantes ganharam.
Todavia, pelo que se conhece e pegando no dito à altura da Proposta - a ter utilidade aquele parque - tudo indica serem ganhos para a Scotturb e a Parques de Sintra.
Pergunta-se: - Incumbirá à Câmara de Sintra suportar integralmente os elevados custos da implementação daquele parque para lucros das duas entidades?
Vejamos: - A carreira 434 da Scotturb (mina dourada de receita) não aceita passes da Área Metropolitana, sendo em dinheiro vivo que se paga ao motorista.
Por sua vez, a Parques de Sintra, que não oferece entradas grátis para jovens com menos de 18 anos acederem aos monumentos históricos, aumentará visitantes.
A estrutura já lá está com a partilha do espaço pela Scotturb e pela Parques de Sintra
Parques de Sintra
Como foi dito que o estacionamento não é pago, o êxito dependerá da presença de tuk-tuks, jeeps e talvez trotinettes, verdadeiros cartazes de Sintra.
Tudo na mesma Câmara incapaz de resolver as dificuldades sentidas pelos munícipes face à má cobertura rodoviária do concelho pela mesma Scotturb.
Será este o papel colaboracionista que a Câmara deve desempenhar?
Um pouco da estória...
Há mais de um ano, assim de pé para a mão, surgia o anúncio de medidas fantásticas sobre o trânsito na Vila de Sintra. Uns tantos incrédulos olhavam-se...
Sobre a hora, a superabundância de adjectivos louvadores por quem se especializou nesse campo, garantia o "êxito" de que os responsáveis não estavam certos.
Efectivamente, nestas e noutras vertentes, o que é feito contra os cidadãos comuns e os afecta na sua vida diária nunca poderá constituir uma vitória que orgulhe.
Mais de um ano passado, tivemos...o que temos...sem capacidade de inverter e resolver da forma mais ajustada aos interesses de Sintra e dos seus habitantes.
Contra as regras de primazia a transportes públicos, a carreira 467 foi desviada da estação da CP e a ligação directa ao Centro Histórico passou a voltear por S. Pedro.
Causar transtornos a muitos utentes de tais carreiras, grande parte idosos cujo destino é o Centro de Saúde, foi uma maldade imperdoável e inesquecível.
Parques dissuasores...
Há mais de um ano, falava-se tanto de parques dissuasores e outras vertentes, que parecia estar montada uma máquina de opinião pública para abrir outros caminhos.
Há mais de um ano, falava-se tanto de parques dissuasores e outras vertentes, que parecia estar montada uma máquina de opinião pública para abrir outros caminhos.
Quem promovia a "utilização dos parques de estacionamento dissuasores" não teria em mente mais parques de estacionamento pagos junto ao centro histórico?
"Mobilidade sustentável de proximidade" era outra alusão, sem referência a serem os Autarcas os primeiros exemplos...mas falando em bicicletas eléctricas...
Ou a difusão seria mais a cortina de fumo para um arrendamento desenquadrado da lógica de estacionamento periférico, que ainda hoje não funciona como dito?
Em 15.5.2018, Sua Excelência apresentou Extra-Ordem da Sessão a Proposta 352-P/2018...porque era "urgente"..."vem aí o Verão e temos de ter estacionamento".
Lendo a Acta, o arrendamento é por 15 anos, pagando-se 100 mil euros no primeiro ano e 140 mil euros nos anos seguintes, com actualizações nos termos da lei.
"Mobilidade sustentável de proximidade" era outra alusão, sem referência a serem os Autarcas os primeiros exemplos...mas falando em bicicletas eléctricas...
Ou a difusão seria mais a cortina de fumo para um arrendamento desenquadrado da lógica de estacionamento periférico, que ainda hoje não funciona como dito?
Em 15.5.2018, Sua Excelência apresentou Extra-Ordem da Sessão a Proposta 352-P/2018...porque era "urgente"..."vem aí o Verão e temos de ter estacionamento".
Lendo a Acta, o arrendamento é por 15 anos, pagando-se 100 mil euros no primeiro ano e 140 mil euros nos anos seguintes, com actualizações nos termos da lei.
O parque dissuasor - respondendo ao plano - com rótulo de "urgente" alimentará os senhorios com dinheiro dos munícipes, pelo menos, 2.060.000€ em 15 anos.
Aprovado em Sessão de Câmara. A facilidade...de "aplicar" o dinheiro dos munícipes
Diria outra Sua Excelência o Vice-Presidente: - "Vai haver entre todas as linhas de carros zonas arborizadas". "Bolsas suficientes de estacionamento numa única linha".
E Sua Excelência, sempre fantástico, enriqueceria ainda mais o Éden prometido: "Não é apenas um parque de estacionamento. Há ruas e alamedas com árvores"...
Choca ter-se dito dissuadir "a entrada de veículos no Centro Histórico da Vila de Sintra" e depois se exigir estacionamento na Gandarinha ou fazê-lo no Rio do Porto.
Será que temos de estar sujeitos a isto tudo, como dizer por dizer, não cumprir e gerir o dinheiro dos munícipes com contornos tão estranhos como estes?
As fotos que encabeçam este artigo mostram as "zonas arborizadas", as "ruas e alamedas com árvores", sem que caiam os dentes quase um ano depois.
Como foi possível dizer tanta coisa?
Falou-se de tudo...foi dito e escrito..."aumento de rede de transportes públicos"...e logo o cheiro balofo nas louvações em que até pelo Roseiral se sentia o êxito...
"Segurança rodoviária" e, coisa mal percebida, compatibilizar "as condições de todos que visitam Sintra com as rotinas de quem vive e trabalha na zona"!
Como consequência, acumulou-se mais trânsito e dificultaram-se os acessos com voltas de quilómetros que foram enaltecidas por quem antes era contra uma pedonal.
No meio de palavreado gratuito, aludiam a "atracções turísticas" certamente na ignorância de que os trens são imagem e serviço em múltiplos Centros Históricos.
O trem de Sintra foi posto fora do Centro Histórico, colocado na Volta do Duche em vez de ser, por exemplo, junto à estação da CP, definhando em turistas.
"Segurança rodoviária" e, coisa mal percebida, compatibilizar "as condições de todos que visitam Sintra com as rotinas de quem vive e trabalha na zona"!
Como consequência, acumulou-se mais trânsito e dificultaram-se os acessos com voltas de quilómetros que foram enaltecidas por quem antes era contra uma pedonal.
No meio de palavreado gratuito, aludiam a "atracções turísticas" certamente na ignorância de que os trens são imagem e serviço em múltiplos Centros Históricos.
O trem de Sintra foi posto fora do Centro Histórico, colocado na Volta do Duche em vez de ser, por exemplo, junto à estação da CP, definhando em turistas.
Como Sintra está sujeita a défices de turismo...o trem "dorme" em local impróprio
Surge agora Sua Excelência a pedir a demissão do Secretário de Estado do Tesouro pela entrega de cerca de 3 milhões de euros dos resultados da Parques de Sintra.
Sem pensar nos custos da Pousada da Juventude para entregar às Infra-Estruturas de Portugal ou no arrendamento da Cavaleira...
Talvez seja altura dos sintrenses também exigirem a sua demissão, quanto antes, para que não tenhamos maiores preocupações no futuro.
Basta.
Sintra não merece isto.
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