domingo, 11 de junho de 2017

GRÉCIA, UM PAÍS QUE SERVE A CULTURA EUROPEIA (*)

Neste Domingo vamos falar da Grécia, um belo país nos Balcãs com verdejantes e espectaculares montanhas (algumas com mais de 2.500 metros de altitude).

É um País que sempre nos disse muito, que sempre constituiu o desejo de nele conhecermos algo mais nesta nossa passagem pela vida e pela Cultura dos Povos.



Quarenta e cinco anos separam estas duas fotos junto da Acrópole

Na Grécia a promoção da Cultura, privilegia com isenção de pagamento os cidadãos da União Europeia com menos de 18 anos e mais velhos que provem ser estudantes. 

Também os cidadãos com 65 anos ou mais pagam apenas  50% das entradas.    

O convívio fraterno com os seus cidadãos, leva-nos a dizer: -Que belo Povo. Povo orgulhoso da sua Pátria. Pessoas que convivem connosco...cantando... 

Na Grécia há o espírito de que a história dos Povos é sempre bela, mesmo que os escolhos existam, que oportunistas julguem ter garantido o poder absoluto.

A Grécia, agitada em Atenas, transforma-se na calma que se vive nas ilhas, onde os seus habitantes ainda recorrem a animais de trabalho mas confiantes no futuro. 


Ilha de Hydra, mercadorias que estão a ser desembarcadas

A Grécia Moderna tornou-se independente em 1832, depois da Revolução Grega em que se libertou do Império Turco Otomano, mas a sua história milenária está bem viva. 

A Grécia, uma vez e meia maior que Portugal, tem a mesma densidade populacional e um PIB ligeiramente mais baixo. Guarda muitas raízes do tempo da ocupação turca.

Grécia, enquadrada na Cultura Europeia

Na Grécia há um estímulo para que todos os seus membros sejam cultos e isso começa de pequenos, frequentando museus, parques históricos e arqueológicos.


Templo consagrado a Atena e Poseidon

Museu da Acrópole, figuras em terracota

A Grécia é e cumpre-se como Europa, melhor, como Comunidade Europeia.

Os mais históricos sítios arqueológicos, os museus, têm sempre preços acessíveis e benefícios para os cidadãos da União Europeia.

A entrada pata o fabuloso Sítio Arqueológico de Olympia custa 6 euros...sendo 3 euros para mais de 65 anos e gratuito para jovens de toda a União Europeia. 


Sítio Arqueológico de Olympia

Museu Arqueológico de Olympia

Seria longa a colecção de fotografias sobre Museus e Sítios Arqueológicos, pelo que teremos de ser gestores dessas ofertas culturais. Não poderíamos deixar de apresentar peças do Museu Arqueológico de Atenas, um dos maiores do mundo:




Quase a terminar, este jarrão do período do Neolítico, com um desenho gravado: 


AS cinco fotos acima foram tiradas no Museu Arqueológico de Atenas

Por último, imagens do tempo presente da Grécia, em Nafplio: 



Certamente foram despertados sentimentos para visitar a Grécia.

Todos os Museus e Sítios Arqueológicos que referimos são Património de Unesco. 

Vale sempre a pena. Hospitaleira. Os custos são praticamente iguais aos de Portugal.

Claro que, culturalmente, a oferta é incomparável.

Deixo-os com o Canal de Corinto:



Votos de que passem um Bom Domingo. 



(*) - Para alguns sintrenses que por aí vivem distraídos, ou a que as questões de Cultura dizem pouco. 

Aliás, o exemplo das dificuldades em saberem expressar o que é cultura, manifesta-se nas palavras que dizem. No Jornal de Negócios de 1 de Junho deste ano, Manuel Batista (Presidente da Parques de Sintra, empresa que gere Palácios e Parques e o Castelo dos Mouros em Sintra) afirmava que esta "é uma empresa cultural". 

Qual é o conceito de uma "empresa cultural", de capitais  exclusivamente públicos, ligada à UNESCO e inserida na União Europeia, que para Jovens com menos de 18 anos e cidadãos com 65 anos ou mais, pratica os seguintes preços: 

- Palácio Nacional da Pena            12,50 euros
- Palácio Nacional de Sintra            8,50 euros
- Palácio Nacional de Queluz          8,50 euros
- Castelo dos Mouros                       6,50 euros. 

Está espelhado o conceito de "empresa cultural". 


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