Nas tradicionais comemorações do Dia do Município, houve momentos de muito agrado nos Paços do Concelho, com a Banda da Sociedade Filarmónica União Assaforense, o içar das bandeiras e a intervenção do Presidente da Câmara.
Cerimónia do içar das Bandeiras
Como habitualmente, desde que é Presidente, Basílio Horta cumprimentou todos os elementos da Banda, representantes de organizações populares, autarcas e autoridades, bem como a maior parte do público que assistiu à cerimónia.
Período de cumprimentos
Antes da cerimónia, foi assinado um Protocolo com a Banca sobre a Tratolixo, empresa detida pela AMTRES - Associação de Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra.
Ficou a saber-se do elevado custo com o tratamento dos resíduos urbanos (58 euros por tonelada) o que exigirá medidas para a sua redução.
Passamos, com o discurso, a saber de compromissos futuros dos munícipes.
Os investimentos feitos na Tratolixo são superiores a 170 milhões de euros, cabendo a Sintra cerca de 70 milhões, sendo a dívida renegociada com um plano de amortização a 30 anos e juros de 1,25%. Será observado um período de carência de 10 anos.
Pela história da Tratolixo, poderemos considerar que, pelo menos parte dos investimentos, corresponderão a dívidas, porque foram aplicados em despesas correntes.
Em 10 de Janeiro de 2013, a Tratolixo pediu ao Tribunal de Comércio de Lisboa um Plano Especial de Revitalização (PER) antes que "algum credor pedisse a insolvência".
Também se soube que, amanhã, será liquidada a dívida herdada do anterior Executivo Municipal ligada com o Pólis do Cacém (28 milhões de euros).
Quanto ao desemprego, apesar de ligeira baixa, o optimismo não foi tão expresso.
Uma coisa é certa: os munícipes - aqueles que cá pagam os seus impostos - beneficiaram do alargamento do prazo para pagamento de uma dívida que terão de pagar.
Neste cenário, em que o pagamento é retalhado para quem cá esteja nos próximos 40 anos, será exigível uma gestão rigorosa dos dinheiros públicos e investimentos.
Em tese, para prevenirmos o futuro, é bom termos os pés bem assentes na terra, em vez de os termos maiores do que a medida dos sapatos.
O que hoje disse o Presidente da Câmara é um sério aviso a aventuras.
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