Interior da Ermida de Santa Eufémia em 1.5.2006
Temos dois privilégios: 1) conhecemos o local há dezenas de anos e não por lá ir para umas sardinhadas no pão. 2) não estamos enfeudados a nada nem a ninguém.
Fosse vivo o saudoso Padre Lencastre e isto não se teria passado em Santa Eufémia.
Até 2009, NÃO existia qualquer ligação para viaturas entre o Adro da Ermida de Santa Eufémia e a Pousada Florestal, depois dedicada à Juventude.
Só um caminho pedonal, típico de serra, com fortes raízes de árvores que a chuva esventrava e serviam de degraus, nos deixava chegar ao pé do muro lá em baixo.
Acesso ao Adro era impedido
Entre estes dois pilares existia uma corrente (com placa ao meio) proibindo a entrada de carros
Desenterrámos parcialmente o pilarete para mostrar a argola
Antes de se chegar ao Adro (Santuário não será o mais correcto) uma corrente de lado a lado impedia a entrada. Os carros invertiam a marcha no pequeno largo existente, voltando a descer-se a Rua de Santa Eufémia.
Neste pequeno largo se fazia a inversão da marcha...voltando a descer
Como se fazia o acesso à Pousada
O acesso de carros à Pousada fazia-se pelo caminho de baixo (dois sentidos). A partir de 28 de Junho de 1995 passou a chamar-se de Rua Miguel Torga (tão desadequada ao prestígio do médico e poeta) embora não existissem lá casas ou residentes.
A R. Miguel Torga inicia-se em frente a uma das antigas casas dos guardas florestais.
Como se pode ver, os sinais não estão legalizados nem registados pela CMSintra
A partir da abertura da referida via, pavimentada a betão (estranha-se a compreensão militante pela impermeabilização do solo e cortes verificados) é verdadeiramente chocante o número de viaturas que atravessam o Adro para aceder à PS-ML.
Um "natural" e contínuo atravessamento do Adro
Certamente haverá quem goste. Haverá quem goste (saberá porquê) de se mostrar na defesa militante dos responsáveis por tão graves alterações.
Insiste-se num ponto: - O único (e mau) caminho pré existente era-o apenas pedonal.
Nota, em tempo:
Pelo que é agora visível, começaram as obras de recuperação das edificações cobertas. Finalmente, depois de três anos com a responsabilidade oficial, era tempo.
O que será feito aos edifícios destelhados? Aguardemos um porta-voz.
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